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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Helstrom

Assisti a série Helstrom (2020) de Paul Zbyszewski da Hulu na Disney. Ouvi elogios, fui procurar. Eu tenho o costume de gostar muito, mas muito de séries que são descontinuadas, essa é uma delas. Eu assinei pela Claro a Disney, mas há meses não conseguia saber quando completaria um ano. Tive que ligar pra Claro que é sempre um transtorno, uma demora infinita. A assinatura terminaria em junho. Baseada na maravilhosa Netlflix, cancelei porque achei que iria ficar no ar até o último dia do pagamento. Mas já cortaram. Acreditam? Nem quis brigar, mas vou pensar inúmeras vezes em colocar no meu rodízio outra vez. Não fica em nenhum lugar o tempo que falta, como cancelar. Netflix é a maior facilidade, eu já fui e voltei várias vezes. Depois reclamam a preferência por esse streaming. Na Netflix se acaba em junho e você cancela no dia 5, vai conseguir assistir até o último dia do mês pago, é impecável.
 
Essa série tem um ótimo e carismático elenco, a começar pelos protagonistas, dois irmãos que foram amaldiçoados pelo pai e são demônios. Mas os dois lutam para não deixar o lado escuro vencer e usam os seus poderes para outros fins. Eles são os ótimos Tom Austen e Sydney Lemmom. Eles estão separados desde a infância. O pai levou a menina e ele ficou com a mãe. Tem fantasminha que não acaba mais e é muito violenta.

A série começa com eles adultos, separados e a mãe (Elizabeth Marvel) possuída em isolamento. Os personagens são todos muito bons, a que criou o irmão, June Carryl, o guardião, Robert Wisdom, a noviça Ariana Guerra e ainda Alan Uy, Deborah Van  Valkenburgh. Apesar de não ter continuidade, essa temporada termina redonda, os conflitos são resolvidos. No finalzinho que vem anos depois e o que aconteceria na temporada seguinte.
Beijos,
Pedrita

sábado, 22 de março de 2025

Divertidamente 2

Assisti Divertidamente 2 (2024) de Kelsey Mann da Pixar na Disney. Tinha tempo que queria ver, até porque concorreu ao Oscar.

A protagonista agora é adolescente e novas emoções surgem. A ansiedade quer tomar conta de tudo, quem não se identifica? Surgem então a vergonha que eu mais me reconheci, a inveja e o divertido sarcasmo clássico de adolescente. A alegria deu ataques de positividade tóxica. Ela resolve jogar para baixo do tapete os maus momentos, no sistema delas é lá pro fundo, para o esquecimento, mas como não esquecemos, é claro que dá muito, mas muito ruim. Bom que ela acaba entendendo que não dá pra tentar apagar momentos difíceis, erros, e sim lidar com eles.

A protagonista vai para um acampamento. Ela é fera no Rockey e vai tentar ser escalada.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 20 de março de 2025

A Vilã das Nove

Assisti A Vilã das Nove (2024) de Teo Poppovic da Star+ na Disney. Não tinha ideia da existência desse filme. É um filme redondo, com ótimo roteiro bem original. Foi uma grata surpresa!

No começo há trecho de várias histórias fragmentadas. Levamos um tempo para entender os pedaços e juntar o quebra-cabeça. A história que entendemos mais é a da protagonista da ótima Karine Teles. Ela está se separando do pai (Negro Leo) de sua filha adolescente (Laura Pessoa). Ela é professora vocal, tem muitos atores como alunos.

Tem uma história do passado que temos dificuldade de juntar os pedaços, até que surge a novela com a Vilã das Nove interpretada pela ótima Camila Márdila. O elenco é todo incrível. Quem escreve a novela é o genial Antonio Pitanga. Ele distribui folhetos para que pessoas contem suas histórias pra ele ver se mistura em suas novelas.

Aparece então a personagem da Alice Wegmann e subentendemos que ela que contou a sua história e que a protagonista é a vilã das nove sob o olhar amargurado da jovem. Que trama bem realizada. Eu adoro arte dentro de arte, nesse é novela dentro do filme. Nós vemos pedaços dos capítulos, as filmagens e ainda vemos o passado lembrado por vários ângulos. Muito bom. São vários momentos, núcleos, então o elenco é numeroso e talentoso: Otto Jr., Felipe Rocha, Murilo Sampaio, Valentina Bandeira, Ãngela Rabello e Túlio Starling.


Beijos,
Pedrita

domingo, 16 de março de 2025

Nightbitch

Assisti Nightbitch (2024) de Marielle Heller na Disney. Esse filme nem entrou nos cinemas no Brasil, foi direto para o streaming. É um filme inacreditável sobre maternidade. Tenho gostado muito da forma realista como os filmes atuais falam mais abertamente sobre a maternidade. O filme é inspirado no livro de Rachel Yoder que quero ler, mas não tem ainda no Brasil.

A protagonista ama profundamente o seu filho. Vive para o serviços domésticos e para a maternidade. Mas está claramente exausta, solitária e sobrecarregada. Um dos mais impressionantes papéis da incrível Amy Adams. Ela concorreu a Melhor Atriz no Globo de Ouro com Fernanda Torres que ganhou por Ainda Estou Aqui.
O marido, Scoot McNairy, aparece de vez em quando, fica um ou dois dias. Ele vai levar o filho para o banho e faz o que muitos maridos fazem, fica pedindo coisas que poderia pegar a cada minuto. Fica claro essa demanda porque ela cuida sozinha e ela que tem que fazer tudo, não dá pra chamar ninguém. Demandar o que o outro tem que fazer também é exaustivo. De manhã ela está lavando uma pilha de louças e ele pergunta se ela fez o café, depois quanto pó de café coloca. Era só olhar para a mesa e ver que não estava posta com o café. Os dois decidiram antes do parto que ela ia viver a maternidade na sua totalidade, sem ajuda, que ia parar de trabalhar, ela é uma renomada artista plástica e que o filho só iria para algum lugar quando chegar a hora da escola. Os dois não redefinem essa loucura com o passar do tempo. E vão se sentindo obrigados a continuar os seus papéis. Só depois que descobri que o filho dela é interpretado por gêmeos, Arleigh e Emmett Snowden. A sincronia com a atriz é tanta que cheguei a pensar se não era filho dela, mas não são.
O filme tem uma forma peculiar de contar essa história. Cada vez mais isolada. ela começa a se transformar em um cachorro. Por esse argumento foi colocado como terror, mas não é, continua um filme sobre família, patriarcado e principalmente sobre maternidade. São apenas umas licenças poéticas muito, mas muito fortes para mostrar o sufocamento dessa mulher que perdeu totalmente a sua liberdade e ninguém vem resgatá-la, só os cachorros.
Ela acaba procurando programações pra mães e odeia um grupo de leituras. Ao final todas as mães representam os seus papéis de amorosas, tolerantes, que nunca pensaram outra coisa a não se mãe. Quando ela começa a dizer os sentimentos escuros que tem, ela descobre que não está sozinha, todas elas tem igualmente pensamentos ruins, momentos difíceis e passam a ficar amigas, é muito emocionante. É só quando elas falam do que é ruim, é que começam a deixar de ser personagens delas mesmas.

Beijos,
Pedrita

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Clock

Assisti Clock (2023) de Alexis Jacknow da Hulu na Star+ na Disney. Faz tempo que tinha começado a ver esse filme de terror, mas parei. É um assunto difícil sobre maternidade.


 

A premissa é muito boa. Uma mulher de 38 anos (Dianna Agron), muito bem casada, não quer ter filhos. Ele (Jay Ali) quer. Eu sempre fico triste com casais que chegam nesse impasse difícil de solucionar. Já vi muitos casais se separarem por isso. É algo difícil de abrir mão pelo outro. No caso do filme é pior, porque é a mulher que não quer e é a mulher que vai carregar 9 meses uma criança na barriga, passar os próximos anos cuidando do bebê, que são atividades mais da mulher mesmo, é o corpo que vai mudar, o tempo que vai mudar. Mesmo que o homem seja muito participativo, é a mulher que terá as maiores transformações.
Uma médica sugere uma clínica com um tratamento inovador, que vai colocar na mulher o desejo de ser mãe, meio cura gay. O lugar que fica a clínica é lindo, a clínica é linda. A médica da clínica é Melora Hardin.

O filme se perde completamente. Ela começa a tomar um monte de remédios sem saber o que são, alguns falam que são hormônios, então ela fica muito transtornada. O filme começa meio que culpar a mulher, ela vira assassina, violenta. Em um momento a médica diz que a mulher precisa avisar se algo acontece, se ela está com efeitos colaterais e ela não conta. Enfim, o filme meio que coloca toda a culpa na mulher. Sim, a leitura pode ser outra, mas o estrago é tão grande na culpabilização feminina, que acho que não ajudou em nada debater o não desejo a maternidade.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A Menina Invisível

Assisti  a série A Menina Invisível (2023) da Hulu na Disney. Tinha tempo que os algoritmos me sugeriam essa série espanhola inspirada no livro de Blue Jeans, que é uma trilogia. São só 8 episódios. Gostei muito!

Uma jovem, Marta Vallés, aparece assassinada. O policial mudou com a filha há pouco tempo na cidade. A casa da família é de lá, mas tinha muito tempo que eles não iam lá. O filme é ambientado em Carmona. A fotografia é linda, a cidade é praticamente um personagem. Lindo o lugar. A jovem morta é da mesma classe da filha na escola e é a menina invisível. Cada vez mais reclusa, tem pouco contato com outras pessoas. Ela só se abre mais com a professora de literatura, Rebecca Matellán, que está ótima.

O pai se irrita que a filha investiga por conta própria. Alguns investigações são inofensivas, ela fica tentando decifrar, ver vídeos da festa. Só me irritou quando ela arma um encontro com um possível assassino, aí passou do ponto. Zoe Stein está ótima. A série é praticamente ela. O pai é Daniel Grao.

Outra jovem aparece morta e depois a professora. A filha do policial tem dois amigos com quem se relaciona, Jávier Córdoba e Hugo Welzel. Ela não gosta muito dos dois. Gostei que o pai decide depois ir embora com a filha da cidade. Realmente eles não tinham muito o que fazer ali. 

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Raya e o Último Dragão

Assisti Raya e o Último Dragão (2021) da Disney. Que animação linda! Emocionada até agora! Muito utópica, mas linda. Eu quis ver pelo pôster que é lindo, não é esse que está na Disney, mas todos são lindos. Como Raya é linda, até mesmo criança. A direção é de Don Hall, Carlos López Estrada e Paul Brigs. O roteiro é de Qui Nguyen, Adele Lim e Paul Briggs. É uma delícia porque é bem Indiana Jones, uma aventura e tanto cheio de fases pra passar. A música é linda!
 

O pai da Raya é o maior gato. Raya é linda criança e jovem. Os povos estão separados, não há mais dragões, então ele tenta selar a paz, mas dá tudo errado. Os maus transformam as pessoas em pedras e acabam com a água.

Ela fica jovem e vai com seu bichinho, no deserto, atrás dos últimos fios de água com um mapa pra achar as pistas. Muito fantástico!

Em cada povo que Raya vai novas pessoas se juntam a eles. São ótimos os personagens. Muito divertido! Mas emociona também! Achei muito rápido o reencontro de cada um com sua família, com um pouquinho mais de tempo eu gostaria mais. Achei o final meio atropelado. Mas a animação é linda e emocionante!
Beijos,
Pedrita

sábado, 4 de janeiro de 2025

Feud - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada da série Feud (2017) na Star+ e Disney. Foi a primeira série que comecei a assistir assim que assinei. Demorei muito pra ver porque é muito triste! É revoltante o que Hollywood fez com Joan Crawford e Bette Davis. Estranho eu terminar de ver exatamente quando Hollywood começa a repensar seu ambiente tóxico. A série tem muitas mulheres nos bastidores, Susan Sarandon além de protagonizar está na produção, junto com Cate Blanchett. Exatamente como no filme, elas devem buscar bom trabalhos para atores mais velhos, já que igual ao Brasil, atores mais velhos vão ficando pra escanteio. O Brasil está com um movimento contra a não contratação de atores mais velhos para os seus produtos. Os criadores são Jaffe Cohen, Ryan Murphy e Michael Zen. As outras temporadas são sobre outras atrizes. A série fez muito sucesso, cansei de ver em listas de melhores séries do ano e ganhou inúmeras indicações e vários prêmios. Provando que o público gosta de boas histórias e ótimos atores, independente de suas idades.

Joan Crawford estava com 58 anos e não conseguia bons papéis, Sempre eram pequenos e desinteressantes. Ela tinha uma ajudante, quase uma sombra, como era comum, mulheres que abdicavam de suas vidas para viver inteiramente a vida do outro, a Mamacita. Junto com ela, Joan começa a comprar livros e ler, na busca por um bom personagem pra ela, encontrou então O Que Aconteceu com Baby Jane? Que infelizmente não vi. Tem na Prime Video para alugar. Mas eu sempre ouvi altos elogios, é um clássico, falam que a interpretação das duas é inacreditável. Joan que escolhe Bette Davis pra ser sua dupla. Ela sabia do talento da Bette. A produção começou, elas em ótimo entrosamento, que não vende filme. A produção resolve então inventar mentiras na imprensa, como se uma tivesse falado muito, mas muito mal da outra pelas costas e elas começam a brigar. É de cortar o coração. As duas são interpretadas maravilhosamente por Jessica Lange e Susan Sarandon. Mulheres brigando em filmes é tão clássico e machista, que tem até uma ópera de duas cantoras esgoelando uma na cara da outra.
Aqui a reprodução da foto acima, as duas gigantes em clima harmonioso no início das gravações.

Pra piorar as desavenças, só Bette Davis é indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mesmo sendo Joan a principal e a outra a coadjuvante. Não entendi porque Hollywood convida posteriormente novamente as duas pra contracenar juntas, bom, a gente entende perfeitamente, e Bette Davis passa que nem um trator na fragilizada Joan que começa a ficar muito deprimida, reclusa, bem mais pobre e cada vez mais solitária. Os filmes que elas realizam após Baby Jane são na maioria filmes de terror de baixíssima qualidade. Uma tristeza elas só conseguirem esses personagens em filmes duvidosos.

Jackie Hoffman está maravilhosa como Mamacita. A série tem momentos de entrevistas para um documentário. É de cortar o coração quando Mamacita concorda que o velório de Joan Crawford estava lotado de gente que nunca foi visitá-la quando ela esteve solitária. Outro momento que dói na alma é quando Joan vai ao dentista, saía sangue da boca sempre que ela escovava os dentes. O dentista fala que ela não tinha nenhum maxilar na boca e ela diz que tirou jovem porque achavam que afinaria o seu rosto, não muito diferente dos absurdos estéticos de hoje para chegar em algum padrão eurocentrista ilusório.

Tanto Joan Crawford como Susan Sarandon tiveram problemas com seus filhos. Imagino o quanto deve ser difícil ser filho de uma estrela de Hollywood e ainda conviver com as inúmeras ausências das gravações. As duas também bebiam muito, viviam na noite, não devia ser fácil a convivência. Joan Crawford teve quatro filhos adotivos. Bette Davis tinha três filhos. A série mostra a conturbada relação com B. D. Hyman, interpretada por Kiernan Shipka. Há muitos grandes atores na série Stanley Tucci, Alfred Molina, Alison Wright, Judy Davis, Catherine Zeta-Jones, Dominic Burgess e Kathy Battes.


Beijos,
Pedrita