Assisti Perempuan Tanah Jahanam (2019) de Joko Anwar no Star+. Sim, os fantasminhas voltaram. Por que sábado é dia de fantasminhas! Eu tenho feito rodízio de streamings. Assim que cancelo um, assino outro. Dessa forma sempre tem filmes novos, mesmo naqueles que me afastei por um tempo. Tem sido proveitoso, econômico e divertido estar sempre com um "streaming" novo. Dessa vez novo de fato. Assinei pela ClaroTV que tenho pacote, com um ótimo desconto, a Disney e o Star+. Eu estava avaliando qual streaming ia assinar agora até que me deparei com um bom acervo de filmes de fantasminhas no Star+. Fiquei eufórica! Andava com muita, mas muita abstinência desses filmes que amo.
Esse é indonésio e com um bom roteiro, cheio de mistérios. Uma jovem que trabalha em um pedágio, olha a coincidência com o filme recente que vi, descobre que seus descendentes tem segredos e viaja para o local onde nasceu. Seus pais eram ricos, estão mortos e há uma maldição no lugar. As duas amigas são Tara Basro e Marissa Anita.
É bem assustador! Gostei bastante. Muito bonita a mata onde passa o filme.
Assisti Kuntilanak (2018) de Rizal Mantonani na Netflix. Era dia de fugir da realidade, segui para um filme de fanstaminhas. E indonésio! Gosto muito dos filmes orientais sobre fantasminhas, com esse não foi diferente. O roteiro é de Alim Sudio.
As crianças são demais. Estava até um pouco receosa de funcionar, porque são muito pequenas, mas elas embarcaram lindamente. No elenco estãoSandrinna Michelle, Aurélie Moeremans, Fero Walandouw, Nena Rosier, Andryan Bima, Ciara Nadine Brosnan, Adlu Fahrezi, Ali Fikry e Naufal Ho. Começa em outra casa, um garoto acabou de perder a mãe e o pai continua com cheiro de álcool. Sozinho, ele é chamado por sua mãe que surge do espelho e ele é levado lá pra dentro. Kuntilanak é uma lenda onde pode se manifestar de várias formas, como essa mãe, para ter a sua presa.
Claro que por algum motivo o espelho vai parar na casa dessas crianças. É linda a história delas. A mãe se apaixonou por elas e adotou todas elas. Mas ela precisa viajar, uma sobrinha vai cuidar. Elas são lindas e talentosas. Gosto demais dos roteiros de fantasminhas que falam sobre família, afetividade e amor. Uma delas ainda não se sente da família. É a única que ainda não chama a mulher de mãe. Linda a transformação. Ela é uma das que tem o dom de ver e ouvir questões sobrenaturais, portanto é a única que pode salvar os seus irmãos. Muito lindo ela lutando por todos, de emocionar. Há continuações que estou curiosa, já que no final o espelho aparece à venda em uma loja de antiquários. E no IMDB já dá pra ver que tem até o 3, todos do mesmo diretor.
Assisti Photocopier (2021) de Wregas Bhanuteja na Netflix. Li que esse filme vinha impactando e estou em estado de choque até agora.
Photocopier mostra uma Indonésia bem diferente dos filmes de terror que costumo ver do país. É uma Indonésia realista e machista. A protagonista tem um pai austero. A família tem uma loja de comidas e o pai quer que a filha pare de estudar e ajude a mãe. Ela tenta bolsa de estudos para conseguir continuar a universidade. Para ganhar algum dinheiro ela faz site para um grupo de teatro que tem apoio da faculdade.
Ela vai em uma festa do teatro, o pai diz para ela não beber e realmente ela não aceita, mas aí forçam um brinde, depois uma brincadeira e ela acorda bêbada no outro dia em casa sem lembrar de nada. No dia seguinte ela vai apresentar o projeto para a banca para conseguir a bolsa de estudos e é humilhada pelos homens decisores. Tinham fotos dela bêbada nas redes sociais. Ela diz que não sabia das fotos, que não lembra da festa. Excelente aluna, trabalhando, é julgada por uma única festa mesmo ela dizendo que não lembra de nada. O pai pra ajudar a expulsa de casa.
Ela começa a investigar. O tempo todo ficam desacreditando-a. Ela leva as denúncias para o código de ética da universidade que vaza as informações. Ninguém é protetor. Excelente a protagonista, Shenina Cinnamon. Que filme impressionante!
Assisti O Terceiro Olho 2 (2019) de Rocky Soraya na Netflix. Sempre que essas continuações de filmes orientais de terror começam acho que vai ser mais do mesmo e sempre descubro que me enganei. Como esses roteiros são bons! Vou sentir falta da infinidade de filmes de fantasminhas da Netflix, volto agora a ter só Net Claro, que tem custo muito salgado e um acervo atual bem sofrível e pequeno. Sem falar nos inúmeros defeitos, filmes que demoram demais pra entrar no Now quando entram, erros que impedem de assistir episódios de séries, ver gravações ou sem legendas nas gravações.
Começa na mesma casa e com as duas irmãs que sobraram (Jessica Mila e Bianca Hello), foi aí que pensei que seria mais do mesmo. Porque agora sabemos que elas sabem que tem o terceiro olho e vão ajudar pessoas, então achei que seriam vários quadros de ajuda, mas como disse, o roteirista é gênio. Algo acontece e a jovem vai trabalhar em um orfanato. Com uma jovem do orfanato (Nabilah Ratna Ayu Azalia) que tem o terceiro olho elas vão tentar descobrir o que acontece ou aconteceu no local. Há um quarto secreto, que amo tanto quanto fantasminhas, atrás de uma estante de uma biblioteca, com janelas serradas e as duas querem entender quem ficou ali e porquê. O roteiro é ótimo, o que não faltam são fantasminhas e muitas, muitas surpresas. Fiquei pasma e amei!
Assisti Sebelum Iblis Menjemput (2018) de Timo Tjahjanto na Netflix. Porque sábado é dia de filmes de fantasminhas. Esse é mais ou menos. Pra variar o título no Brasil tem spoiler.
Um pai (Ray Sahetapy) faz um ritual pra ficar muito rico e fica. Ele tem uma linda esposa (Kinaryosih) e uma linda filha (Chelsea Islan). Ele acaba se separando da esposa pra ficar com uma belíssima atriz famosa (Karina Suwandhi) e tem três filhos adotivos (Pevita Pearce, Samo Rafael e Hadijah Shahad) com essa família. Ele vai perdendo tudo o que tem, a atriz fica muito brava, ela queria a riqueza dele. O pai fica muito doente. A filha biológica resolve ir a casa da infância e começa a investigar as pistas. Tudo está caindo aos pedaços.
A outra família do pai aparece na casa, a mãe quer ver o que tem de valor pra vender. Começam então infinitos terrores, horrores. O filme desde o começo tem bastante terror, é bem focado nos sustos, nos horrores. O roteiro é bom, mas ele é secundário.
Eu achei que a menina nunca ia se livrar daqueles horrores. Jamais imaginaria a solução que ela encontrou.
Assisti O Terceiro Olho (2017) de Rocky Soraya na Netflix. Sábado é dia de diversão e diversão são filmes de fantasminhas. Adoro os desse diretor e autor!
Começa no passado, uma menina diz que tem mais alguém na casa. Ela é atacada. O filme vai para frente, a irmã mais velha desse garota está em outra cidade estudando e recebe um telefonema avisando que seus pais morreram em um acidente. Ela tem que voltar a sua cidade para cuidar de sua irmã mais nova. Elas voltam a morar na casa dos pais, onde a outra menina via pessoas. Do lado de fora a casa é linda, um jardim maravilhoso, dentro, a decoração, cores, pisos são um pavor, ainda bem que uma delas arranca uma das cortinas pavorosas. A irmã resolve levar a menina no psiquiatra, mas a menina a leva a um guru. Lá a irmã descobre que a mãe já levara a menina nesse lugar que diz que ela tem um terceiro olho. Não acreditando em nada, fala pra irmã que vão abrir o terceiro olho nela e como nada vai acontecer, no dia seguinte elas seguirão ao psiquiatra. Abrem o terceiro olho nela e claro, ela começa a ver fantasminhas. Eu amei aquele monte de fantasminha assombrando a irmã, quem mandou duvidar, mereceu cada fantasminha que viu e ainda era pouco.
Os roteiros desse diretor são muito bons, cheios de surpresas muito bem coordenadas. Gostei muito! Lindas todas as atrizes que aparecem: Jessica Mila, Bianca Hello e Citra Prima. No elenco ainda está Denny Sumargo. Claro que já existe a continuação e uma hora vocês vão ver a resenha por aqui.
Assisti The Doll2 (2017) de Rocky Soraya na Netflix. Eu amo esses filmes com bonecos, tinha amado o primeiro que comentei aqui e fui ver esse. Ficam meio escondidos no streaming. É fantástico como o primeiro. Foi bom fugir um pouco da realidade e voltar aos fantasminhas. O três está em fase de produção e aguardo ansiosamente.
Antes dos créditos aparecerem é meio estranho, mas quando chega o casal protagonista, o roteiro como sempre é muito bom, com um viés um pouco machista, mas muito bom e coerente. Um casal tem uma linda filha. Eles vão deixar a menina na casa da avó e seguir a um compromisso. O freio do carro falha e a menina morre. A esposa fica muito mal e fica afastada do marido. Uma amiga dela aparece e fala porque ela não canta uma música de infância e evoca a filha em algum objeto, fazem claro na boneca e horrores começam a acontecer. Lindo o casal protagonista: Luna Maya e Herjunot Ali. A menina é interpretada por Shofia Shereen.
O filme é muito assustador, não poupam as cenas violentas. As pessoas vão sendo perfuradas e não morrem rapidinho, e saem ensanguentadas tentando salvar outro que está sendo perfurado, é bem assustador. Mas o roteiro central é muito bom. Logo no começo desconfiei que algo tinha no que a filha filmava, mas não tinha ideia que não eram fantasminhas e sim a vida real. Muito bem feito.
Assisti Sergio (2020) de Greg Barker na Netflix. Desde que soube que esse filme era realizado quis ver. O diplomata Sergio Vieira de Mello sempre foi muito respeitado, um grande negociador, idealista e humanitário. O filme mostra o atentado que o matou no Iraque e as relações do diplomata no Timor Leste, uns anos antes. Com isso conta um pouco a história do diplomata na época da ONU. O filme é baseado no livro da embaixadora Samantha Power,O Homem que Queria Salvar o Mundo: Uma Biografia de Sergio Vieira de Mello. Há um documentário do mesmo diretor de 2009 que quero ver.
Foi no Timor Leste que ele conheceu sua atual esposa, Carolina Larriera, uma economista argentina que também trabalhava na ONU. Ele foi muito bem sucedido nas negociações no Timor Leste que buscava sua independência. A Indonésia que dominava o país. No Iraque, Larriera era contrária a guerra ilegal, mas ele achou que deveria ir e ela foi junto. Wagner Moura interpreta o carismático Sergio e também produz o filme A atriz cubana Ana de Armas interpreta Larriera. Clarice Abujamra interpreta a mãe de Sergio em uma pequena participação.
Assisti The Doll (2016) de Rocky Soraya na Netflix. Sabem o quanto gosto desse gênero. Esse filme é da Indochina e vocês sabem também como os orientais são bons nesse gênero. No começo achei que esse não era bom, as interpretações estavam canastras, insisti mais um pouco e sim, os orientais são mesmo mestres nesse gênero, tanto que muitos filmes americanos se inspiraram neles.
The Doll não perde a coerência e vai em um crescente muito bem arquitetado. Sim, os orientais não tem medo de fazer filmes violentos, fica muito, mas muito violentos, mas são inteligentes, não perdem a lógica o que faz tudo ficar cada vez mais aterrador. Que roteiro bem arquitetado, cheio de surpresas.
Um casal muda-se para uma belíssima casa em um condomínio. O marido avisa a esposa que foi promovido e que o trabalho vai ajudar no financiamento da nova moradia. Ele insiste que os operários da obra que é chefe arranquem uma árvore onde há uma boneca. A boneca então passa a aparecer na casa dele para assombrá-lo. O casal é interpretado por Shandy Aulia e Denny Sumargo. As outras mulheres por Sara Wijayanto e Vita Maria Barrazza. Há uma continuação disponível na Netflix mas agora eu volto a não ter acesso a esse sistema por um tempo.