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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ligações Perigosas

Assisti a minissérie Ligações Perigosas (2016) na TV Globo. Eu tinha lido o livro de Chordelos de Laclos há muitos anos e amado. Depois vi o famoso filme com Glenn Close. Nas entrevistas dessa produção falaram muito do filme. Direção geral de Vinícius Coimbra. Adaptação do texto de Manuela Dias.

O famoso jogo de Valmont e Merteuil foi protatonizado por Selton Mello e Patrícia Pillar. Foi um dos primeiros livros mais densos que li. Até então lia mais literatura de fácil assimilação. Lembro que fiquei impressionada em ler um livro que era todo construído em cartas. Foi quando comecei a perceber que a literatura podia ir bem mais longe do que eu vinha descortinando. A minissérie é muito caprichada, cenários, figurinos, elenco. Eu lembro muito pouco do livro. Lembrava da maldade da dupla em manipular, promover jogos e disputas com outras pessoas. O romance foi publicado em 1792, estranha a ambientação para a década de 20. Há questões abordadas no livro que eram escândalo em 1700, não tanto na década de 20. Impecável produção mas teve dois pequenos furos. Cuidadosa demais para deixar passar furos. Isabel pega um disco para tocar no gramophone que tinha capa. Na época todos tinham papel pardo e um furo no meio. E depois a mesma Isabel chama Cecília de putinha. acho que não existia essa expressão na época, talvez usassem rameira. Uma pesquisa definiria o termo correto.

Para as externas escolheram dois belíssimos lugares. Puerto Madryn e uma belíssima casa em Concépcion del Uruguayna na Argentina. O convento na Fortaleza de Santa Cruz em Niterói. A belíssima abertura lembrava bastante a da série O Hipnotizador, inclusive a música.

Brilhante o elenco escolhido. Marjorie Estiano arrasa como a beata. Os personagens são dúbios, não há claramente o maniqueísmo. A própria beata lavava os pés dos indigentes, imagino que seja só para se mostrar mais mártir, afinal esse ato em nada ajuda os indigentes, só a coloca na posição de heroína para conseguir ser heroína frente a sua sociedade. Lindíssimas as cenas dela no convento, que atriz.

A jovem Cecília foi interpretada pela Alice Wegmann. Seu amor romântico por Jesuíta Barbosa. O homem mais velho que queria casar com ela por Leopoldo Pacheco. A mãe austera por Lavínia Pannunzio. A tia de Valmont por Aracy Balabanian. Isabella Santoni e Guilherme Lobo interpretaram Valmont e Merteuil jovens. Alguns outros do elenco foram: Yanna Lavigne, Renato Góes, Danilo Grangheia, Alice Assef, entre outros.


Beijos,
Pedrita

sábado, 13 de setembro de 2014

O Rebu

Assisti O Rebu (2014) na TV Globo. Sempre tinha ouvido falar no outro O Rebu (1974) que tinha texto de Braulio Pedroso. Diziam que tinha sido inovador. Uma novela em dois únicos dias.  Fiquei encantada quando soube que iam fazer uma série baseada nessa história. A livre adaptação foi de George Moura e Sérgio Goldemberg. A direção foi de José Luiz Villamarim.

Após o começo de O Rebu, saíram matérias sobre o anterior. Há pouco do Rebu do passado. Abertura, algumas fotos, alguns trechos. O incêndio nos estúdios da TV Globo em São Paulo destruiu quase tudo, que pena. Não há como ter alguma reprise. Adorei esse O Rebu. Tudo impecável, fotografia, direção, figurinos. Adoro as atuais ágeis edições. A Marion e a sua amiga comentaram que adoravam quando os personagens contavam de um jeito para o policial, mas o flashback mostrava algo totalmente diferente. Realmente muito inteligente.

A Marion inclusive fez um post sobre a internet na festa. Realmente a atualização da trama foi ótima. A ricaça sempre de helicóptero, emprestando um helicóptero para vir mais rápido. Os selfs, os comentários da festa na internet. Os primeiros capítulos foram sobre a festa. A trilha sonora também era incrível.

Gosto demais do elenco. Na primeira versão o personagem da Ângela era um homem, gostei de ser uma mulher e interpretada pela enigmática Patrícia Pillar, que atriz. Possessiva, manipulava a filha adotiva, interpretada por Sophie Charlotte que arrasou. A cena das duas discutindo no capítulo final era impressionante. O assassinado foi interpretado pelo ótimo Daniel Oliveira. Maria Flor também teve uma grande personagem, casada com o jornalista doente interpretado por Júlio Andrade. Ela cuida do marido, mas não resiste ao assédio do Kiko, interpretado por Pablo Sanabio e vive uma vida dupla.

Os figurinos belíssimos tinham Patrícia Veiga como editora de moda. A maioria dos figurinos eram preto e branco, nude, cinza, raramente tinham cor. Adorava vários: os dois vestidos da Sophie Charlotte na festa, os dois da Cássia Kiss, a roupa da Ângela, o vestido da Camila Camargo, as camisas da promoter interpretada por Mariana Lima. Foi uma série de mulheres fortes, determinadas, nem sempre corretas. Adorei a força feminina da série. E da insinuação de romance entre elas. Ficava no ar, se era carinho feminino de amizade, ou algo mais.

 O casal que mais gostava era o do Alain com a ricaça descontraída Maria Angélica. Ele foi interpretado por Jesuíta Barbosa e ela por Camila Morgado. Todos na festa beberam muito, ela só queria se divertir, promoveu inclusive em um dos quartos um romance a três. A terceira foi interpretada por Bianca Muller. Ele um ladrãozinho barato que penetrou na festa com um convite roubado para roubar um pouco mais. Ela uma ricaça alegre. 

Adorei também o personagem do Cesar Ferrario e da possibilidade de romance dele no futuro com a promoter. Ele um ex-presidiário, ela uma mulher que usa drogas. Outros personagens que adorei foram a Betina (Laura Neiva), adoro essa atriz, Zé Maria (Val Perré) que era apaixonado pela Vicky (Vera Holtz).

Os protagonistas masculinos eram interpretados por José de Abreu e Tony Ramos. Assustador o Braga que apesar de saber que tinha pouco tempo de vida, perde tempo com tanto ódio e querendo manter a reputação e o seu dinheiro. O Rebu fez uma crítica a futilidade da alta sociedade, que vive de aparências. Essa versão denunciou muito a corrupção e escancarou jogos de poder.

Os policiais eram interpretados por Marcos Palmeira e Dira Paes. Michel Noher  fez sua primeira novela no Brasil interpretando um piloto de carros de corrida argentino, ele é filho de Jean Pierre Noher que interpretou o chef de cozinha. Alguns outros do elenco são: Bel Kowarick, Rodrigo Rangel, Ana Cotrim, Eucir de Souza, Hossen Minussi, Cyria Coentro, Marcelo Torreão, Elea Mercurio, Claudio Jaborandhy, Antonio Fabio, Nikolas Antunes e Deto Montenegro. Vinícius de Oliveira fez uma pequena participação.

O horário é muito difícil pra mim, difícil ficar acordada e ficou pior quando começou o horário eleitoral, porque passou a começar uma hora mais tarde, foi quando também intensificaram as matérias de queda no ibope, esse pode ter sido um dos fatores. Concordo que poderia não ter sido tão esticada, mas não concordo com o José Armando Vannucci que poderia ter a metade dos capítulos. Dos 30, se tivessem 20 ficariam melhores. Outro fator que me incomodava foi o tempo dos capítulos, muito curtos. Eu ficava acordada e acabava logo, me sentia enganada. Gostei que passaram segunda e terça, quinta e sexta, pulando a quarta-feira. Esperar acabar o futebol que não tem horário certo para acabar é insuportável. E em outras séries descobrir que pelo atraso do jogo não ia mais ter a série era mais insuportável ainda.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 13 de março de 2013

Lado a Lado

Assisti Lado a Lado (2012) de Claudia Lage e João Ximenez Braga na TV Globo. A direção é de Cristina Marques e André Câmara. Está entre as minhas novelas preferidas. Como vem acontecendo há um tempo, as novelas das seis vem se inovando muito mais. Em geral poucos que comentam assistem realmente pelo horário, então verificam só os aspectos tradicionais e esquecem de olhar com mais profundidade. Lado a Lado inovou em várias questões. Em geral como a mocinha engravida de outro rapaz, costuma perder o bebê, apesar do bebê ter sido roubado, quando a mãe descobre ela quer educar o filho e quer casar com o mocinho, que precisa lidar com o filho de outro homem e ainda conviver com as visitas do pai biológico. E não é só um casal de mocinhos, são dois, interpretados incrivelmente por Camilla Pitanga e Lázaro Ramos, Marjore Estiano e Thiago Fragoso.

Lado a Lado debateu várias questões históricas, integrando os personagens nos fatos. A novela falou de um período pouco retratado, 1910 e 1920. Dez anos após o fim da escravidão, quando os negros foram soltos a própria sorte, sem perspectivas e tiveram que viver na marginalidade. O primeiro fato histórico retratado foi o Bota Abaixo, quando os governantes quiseram transformar o Rio de Janeiro em algo parecido com Paris, alargando as ruas, destruindo os cortiços onde a maioria que morava era negra. Os negros passar a se instalar nos morros, sem saneamento básico. Depois retrataram a Revolta da Chibata. Dez anos após a escravidão, os negros tentando trabalho e melhores perspectivas, se inscreveram pra trabalhar na Marinha, mas eram tratados na maioria das vezes como escravos, sendo açoitados. O Governo fingiu aceitar o fim da chibata para os negros pararem de se rebelar. Mas um pouco depois mandaram embora todos os que se rebelaram. O futebol foi retratado, veio da Inglaterra e era um esporte só para ricos. O jornalismo é um forte em Lado a Lado, para ajudar a contar vários fatos históricos do período, dois jornais, e vários jornalistas, fazem matérias dos temas. E era uma época que a leitura era uma diversão, então vários personagens leem e mencionam livros importantes.

O preconceito a mulher também foi muito bem debatido. Uma personagem engravida de um homem, a mãe viaja com a filha, finge que está grávida e assume o neto como filho para a filha ser preservada. Ela é interpretada pela Priscila Sol. E a questão do divórcio. A mocinha se divorcia, para poder mostrar o que uma divorciada passa, não fizeram ela se entender com o marido. Então ela passa a sofrer todo o tipo de punição, a família a renega, só a aceita se ela ficar na fazenda escondida. Ela não consegue emprego, amigas, é colocada a margem da sociedade.

O respeito as religiões e tradições afro também foram tema. A capoeira era proibida, muito bem feita as cenas quando todos queriam conhecer o mestre do Jiu Jitsu, em um país que proibia uma luta similar, mas de tradições afro. O desrespeito a outros credos foi debatido. Dona Jurema foi presa por ler búzios e a sociedade foi pedir que ela fosse solta. Gostei demais que o casamento final foi no Cadomblé. 

Eu adorava o personagem da solteirona Celinha, interpretada brilhantemente pela Isabela Garcia. Ela se apaixona pelo jornalista falido interpretado pelo ótimo Emílio de Mello. Ele é dono de um jornal revolucionário que vai muito mal das contas. Amei que quem resolve as finanças, negocia com anunciantes, é o personagem do Lázaro Ramos. Celinha é toda atrapalhada e assim continua. Ele é um solteirão convicto que adora a Celinha, mas ama também a sua liberdade. O romance atrapalhado deles é uma graça.

Outro casal que adorei foi o da Alice e Jonas, os dois atores estão ótimos Juliane Araújo e George Sauma. Ela uma moça reprimida pela mãe e ele um pobretão jornalista. Eu adorei também a personagem Esther, que foi muito bem interpretada pela bela Rhaisa Batista. Outra jovem e bela atriz que encantou em um personagem complexo foi Gilda, interpretada também muito bem pela jovem atriz Jurema Reis. A ambientação de época estava incrível. A direção de arte é de Mário Monteiro. Vários assinaram a cenografia e os figurinos maravilhosos eram de Beth Filipeck e Reinaldo Machado.

O elenco é e está incrível. Vários vilões excelentes: Patrícia Pillar, Sheron Menezes, Cássio Gabus Mendes, Marcello Melo Jr. e Caio Blat. Ótimos os rapazes janotas: Rafael Cardoso, Daniel Dalcin e Klebber Toledo. No morro viviam os personagens de Milton Gonçalves, Zezeh Barbosa, Tião D´Ávila, César Mello, Ana Carbatti, Rui Ricardo Diaz e Laís Vieira.  Outros atores que gosto muito faziam papéis importantes: Bia Siedl,  Alessandra Negrini, Guilherme Piva, Débora Duarte, Cláudio Tovar,  Susana Ribeiro, Christiana Guinle e Romis Ferreira. Werner Schünemann, apesar de estar no núcleo principal, aparece pouco. No teatro estavam os atores: Maria Padilha, Paulo Betti, Álamo Facó, Tuca Andrada, Maria Clara Gueiros e André Arteche.  As empregadas tem participações determinantes: Luisa Friese e Ana Paula Lopes

São muitas crianças no elenco e estão ótimas. Adorei o ator que interpreta o filho da Isabel, Cauê Campos. A delicada menina que faz a filha do Edgar, Eliz David. E ótimos também os atores que fazem as crianças no morro: Marcio Rangel, Jorge Amorim, Ana Luiza Abreu e Zeca Gurgel. Fizeram pequenas participações: Beatriz Segall, Maria Fernanda Cândido, Maria Eduarda, Elisa Lucinda, Anna Sophia Folch e Thiago Amaral. Essas últimas novelas inovadoras, Cordel Encantado, Lado e Lado e alguns incluem A Vida da Gente, fica difícil se animar em novelas tradicionais. Estou muito emocionada que a novela Lado a Lado ganhou Emmy Internacional.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pequenas Histórias


Assisti Pequenas Histórias (2008) de Helvécio Ratton no Canal Brasil. Eu vi que ia passar esse filme na programação, achei que já tinha visto, há vários filmes com nomes parecidos, quando vi a ficha técnica percebi que não. Eu nunca tinha ouvido falar nesse filme. Vim na internet, achei o site oficial que é muito lindo e simpático como o filme. Avisei minha mãe que também viu e adorou. Marieta Severo interpreta uma contadora de histórias, enquanto ela costura, ela conta quatro histórias. Minha mãe gostou mais do conto da família que queria que o menino fosse coroinha.


Eu gostei mais do conto do Burraldo interpretado lindamente pelo Gero Camilo, esse é baseado no conto de Ricardo Azevedo. Os outros dois  foram baseados em lendas e histórias populares como a primeira, com a Iara a Mãe D´Água e um Pescador. A Iara foi interpretada pela bela Patrícia Pillar e o Pescador por Maurício Tizumba. Só a história do Papai Noel que foi criada pelo diretor. O Papai Noel é interpretado magistralmente pelo Paulo José. A dona da pensão pela Maria Gladys. Os contos foram gravados em Minas Gerais.




From Mata Hari e 007
Beijos,











Pedrita

sábado, 17 de janeiro de 2009

A Favorita

Assisti A Favorita (2008) de João Emanuel Carneiro na TV Globo. A direção geral foi de Ricardo Waddington. Eu evito ver novelas das 21hs porque me frustro muito, perco muitos capítulos. Sempre dou uma espiada em capítulos decisivos e A Favorita já me frustrava logo no começo. Lembram do dia da revelação de quem seria a má? Eu perdi! Até pensei, ainda bem que não estou seguindo porque ficaria irritada. A internet até deixa ver uns pedaços, mas não é a mesma coisa. Só que a trama era tão inteligente. bem escrita, inovadora, que chegou uma hora estava seguindo. Então... Perdi quase todas as grandes revelações: que o Halley era o filho sequestrado, que a Lara não era a filha do Marcelo. Era uma frustração atrás da outra.

João Emanuel Carneiro inovou em vários aspectos. Primeiro não nos contou quem era a "boazinha" e quem era a "vilã". Mesmo uma sendo má demais e a outra a injustiçada, elas eram humanas, ambíguas e complexas. A família de negros era corrupta. Um casal entre um branco e um negro não tiveram problemas de racismo e sim de alcoolismo e imaturidade de um personagem. A homossexualidade também teve muitas nuances, não foi feito debate social. Os personagens tinham a permissão de se confundirem a vontade em seus papéis.
A Favorita não perdeu o fôlego em nenhum momento. O autor não tinha medo de fazer revelações quando bem entendia. A imprensa questionava se ele conseguiria segurar o público e o público só aumentava. Só se ouvia falar de A Favorita. O elenco é maravilhoso, gostava de quase todos os núcleos: Claudia Raia, Patrícia Pillar, Glória Menezes, Mauro Mendonça, Tarcísio Meira, Mariana Ximenes, Cauã Reymond, Carmo Della Vecchia, Murilo Benício, Genézio de Barros e Ary Fontoura. Foi muito divertido também a família do Dodi que apareceu no meio da novela, interpretados por Lúcio Mauro e Claudia Missura. Se juntavam a eles Emmanuelle Araújo. Adorei os vilões patuscos: Dodi e Silverinha, gostei demais eles serem tão trabalhões e burros. O Dodi aplicou na bolsa o que ganhou do sequestro da filha e perdeu tudo, depois conseguiu outra bolada e foi roubado pelo próprio pai, fora outras bobagens ao longo da trama.
Eu adorava os núcleos da cidade de Triunfo. Gostava demais das belas três atrizes que interpretaram as irmãs, já conhecia e adoro as atrizes Lilia Cabral e Claudia Ohana. E descobri a bela e talentosa atriz Gisele Fróes. a atriz que interpreta a mãe delas também é excelente, Suzana Faini. A personagem era casada com o personagem do maravilhoso ator Chico Diaz. Jackson Antunes também arrasou. O elenco da cidade de Triunfo é igualmente extenso e incrível. Adorei as revelações: Miguel Rômulo e Clarrisse Falcão.

Gostei da complexidade da trama do triângulo amoroso entre os atores: Leonardo Medeiros, Helena Ranaldi e Malvino Salvador. Foi bastante complexo, mostrou atração e amor, dois segmentos tão distantes. O desfecho é que foi machista e simplista. Ando meio cansada em novelas de personagens que descobrem de uma hora pra outra doenças incuráveis. Foi divertido o personagem da Giula Gam e do José Mayer. Gostei do fato dela não dizer quem era o pai do garoto, ele ter dois pais, e nunca a paternidade ser revelada.
Gostei da complexidade da família negra. Milton Gonçalves arrasou, bem como Taís Araújo e Fabrício Boliveira. Completavam esse núcleo: Selma Egrei, Christine Fernandes, Hanna Romanazzi e Angela Vieira. Fiquei feliz de um novo autor entrar para o time das novelas em horário nobre. A diversificação é sempre melhor para a arte. Adorei o núcleo do personagem Orlandino e os atores estavam muito bem: Iran Malfitano, Débora Secco e Suely Franco. Era muitos atores que gostava: Elizângela, Roberta Gualda, Paula Burlamaqui, Rosi Campos, Bel Kutner, Mário Gomes, Aramis Trindade, Giovanna Ewbank, Eduardo Mello e Alexandre Nero. Eu também gostava muito da trilha sonora.

Música do post: Coldplay - Viva La Vida

Youtube: A Fav.: Cap. 163. P3


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Monge e a Filha do Carrasco

Assisti O Monge e a Filha do Carrasco (1995) de Walter Lima Jr. no Canal Brasil, uma co-produção entre Brasil e Estados Unidos. A produção é do Joffre Rodrigues. Sempre quis ver esse filme e nunca conseguia. É muito poético, bonito e complexo. Questiona muito as crenças, religiões e fala muito de intolerância. O Monge e a Filha do Carrasco é baseada na obra The Monk and the Hangman’s Daughter de Ambrose Bierce, ambientada em 1700. A cidade é fictícia e as locações foram realizadas em Ouro Preto.

Infelizmente não achei nenhuma foto com a bela Karina Barum que interpreta a filha do carrasco. O Monge e a Filha do Carrasco é em um período de muita ignorância, obscurantismo e de uma igreja claramente ligada ao poder local. O monge não acredita no que acham que ele deve fazer e tenta proteger a perseguida e discriminada filha do carrasco. O mais estranho é que o carrasco é marginalizado, mas ele só cumpre ordens das decisões jurídicas dos nobres cidadãos. O Monge e a Filha do Carrasco é um filme sobre hipocrisia. O monge fica confuso e nós mesmos ficamos incertos sobre o que é certo e errado. Texto complexo, filme difícil e triste.

O monge é interpretado pelo Murílo Benício. Outros do elenco são: Patrícia Pillar, José Lewgoy, Rubens de Falco, Paul Dillon, Eduardo Conde, Charles Paraventi, Nelson “Sacha” Rodrigues e Maria Gladys.


Música do post: 1 bwv1046, 2 adagio






Beijos, Pedrita