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terça-feira, 8 de julho de 2025

Umma

Assisti Umma (2022) de Iris K. Shim na Netflix. Mais um filme de fantasminhas e que filme. Que grata surpresa!

Eu gosto demais da Sandra Oh, igualmente linda e talentosa a Fivel Stewart. Elas são mãe e filha, muito amorosas, o carinho das duas é lindo. Elas meio que se bastam, ou a mãe acha que se bastam. A mãe tem trauma de eletricidade, então elas vivem em uma pequena fazenda onde criam abelhas, fazem mel, tem árvores frutíferas e não tem energia elétrica. Até tem todos os equipamentos, mas eles ficam desligados. Só tem um amigo, Dermot Mulroney, o dono da venda, que tem uma filha, Odeya Rush. Eu fiquei pensando como a adolescente podia suportar viver naquele isolamento e o filme fala exatamente sobre isso. Apesar de amar a mãe, a fazenda, ela pensa em ir para uma universidade.
O filme tem fantasminha, mas é muito profundo na abordagem da relação mãe e filha. Elas se amam muito, mas a mãe deseja que a filha viva só ali, que as duas se bastem. O filme fala muito de posse, controle. Gostei demais!
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 26 de março de 2025

Chaos Walking

Assisti Chaos Walking (2021) de Doug Liman na Universal. Esse canal foi incorporado ao Telecine sem custo adicional. Quem assinar Telecine vai ter esse canal junto. Eu gostei porque tem uns bons filmes. Em geral de ação, mas tem uns bons títulos. Esse é um bom filme de ficção científica. Termina com muitos furos, meio bobo, mas o desenvolvimento é muito bom. O filme é baseado no livro The Knife of Never Letting Go de Patrick Ness. Fiquei curiosa pra ler e ver se tem um final melhor.

Uma nave cai em um lugar lindo. As locações são em Quebec, Escócia e na Islândia. Lá há uma comunidade de homens. Aos poucos vamos entendendo o que aconteceu. O mais legal é que os homens tem os ruídos, as mulheres não, tudo o que pensam os outros ouvem. Deve ser torturante todo mundo saber o que pensamos. Eles criam mecanismos para esconder os pensamentos, mas nem sempre com sucesso. Tom Holland e Daisy Ridley são lindos e talentosos. Ele vai levar a jovem a outro lugar. Eles tem que atravessar uma linda floresta. Ele nunca tinha visto uma mulher, nem saído de onde mora.

Mads Mikkelsen é o vilão e prefeito do vilarejo que é dominado por um fanático religioso, David Oyelowo
Cynthia Erivo é prefeita de outra comunidade mais equilibrada. Há animais, famílias, respeito. Muito interessante essa abordagem sobre tolerância, poder, ódio e a utilização da religião para dominar e fazer o mal.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Palm Springs

Assisti Palm Springs (2020) de Max Barbakow da Hulu, na Star+ na Disney. Tem um tempo que eu vejo esse lindo pôster, mas por estar como comédia romântica que não curto, adiava. Mas esse filme está em tudo quanto é lista, vem sendo muito elogiado, resolvi ver. E que grata surpresa! Assistam! Sim, tem comédia, nem sempre engraçada, e sim, tem um lindo romance, mas o filme é surreal, de ficção científica e com um roteiro muito, mas muito interessante.

É o dia de um casamento. Na festa o protagonista faz um discurso e depois vai ficar com a irmã da noiva. Um maluco aparece dando flechadas nele, achei que era uma bobagem, mas tem tanta, mas tanta lógica, que deixei de achar estranho. Ele entra em uma caverna, ela vai atrás. Ele acorda no mesmo dia, e ela também. Ela demora pra entender, mas fica muito brava e culpa o outro de ter levado ela na caverna. Ele tinha insistido que ela não entrasse, mas ela teimosa entrou, e está no looping com ele. O que dava flechadas também. Os três assim que dormem, morrem, acordam no mesmo dia do casamento. Sim, há muitos filmes com essa premissa, voltar inúmeras vezes ao mesmo dia. Mas o roteiro é ótimo, os protagonistas são muito carismáticos Andy Samberg e Cristin Milioti. O terceiro do lopping J. K. Simmons.
O filme é colorido, engraçado, romântico. As locações são bonitas. A edição é boa. Gostei bastante. Estava pensando como eles iam sair daquilo, qual a solução que o filme ia achar, foi bem inteligente, gostei bastante. A trilha sonora também é ótima.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Blackhat

Assisti Blackhat (2015) de Michael Mann na Star+ na Disney. É mais uma produção da Hulu. No Brasil está com o nome de Hacker. Aqui há divisões também entre o invasor do bem e o do mal, mas não usamos o termo Blackhat. Eu tenho uma certa ressalva nessa separação, porque tudo é bem relativo. É um bom filme de ação, como muitos do gênero, recheados de furos, mas funciona.


O filme teve inúmeras críticas negativas, mas achei uma injustiça. É um filme muito bem realizado, com um bom roteiro. Elenco deslumbrante! Um hacker invade uma usina nuclear na China que explode. Um especialista em crimes cibernéticos é chamado. Ele tem uma irmã igualmente fera no tema. Os dois são lindos de viver, Tang Wei e Leehom Wang. Eu gosto muito de tramas de hackers. Acho muito complexa essa relação de invasão, crimes. Não acredito em privacidade nas redes. Em perfis privados, que só servem pra impedir a gente de ver, porque quem entende um pouquinho de internet vai saber driblar a privacidade e espalhar o conteúdo. Eu tenho uma regra pessoal que se não é pra uma pessoa ver eu nem coloco.
Os Estados Unidos são envolvidos na trama e o hacker diz que só conseguirá desvendar de onde veio o crime com a ajuda de um hacker que está preso, o lindo Chris Hemsworth. Claro que um casal deslumbrante se forma. Com isso o filme é realizado em vários países. No final agradecem a Malásia que acaba tendo um grande percentual de investimento. Sim, é esquisito os dois hackers virarem agentes policiais, atirando, tendo habilidade de perseguições. Viram agentes secretos do nada. Mais estranho os casal deslumbre ficar sozinho e conseguir sozinho desbaratar a organização criminosa ultra organizada. E mais esquisito ainda o Chris passar despercebido em um país oriental. Único loiro ultra alto e ninguém estranha nem o acha "escondido" na multidão.
Viola Davis é agente americana.

Beijos,
Pedrita

sábado, 5 de agosto de 2023

Shadow


Assisti Shadow (2018) de Zhang Yimou no TelecinePlay. Eu amo esse diretor e esse filme é de uma visão estética avassaladora. É uma trama muito complexa, repleta de textos sobre honra. Toda a trama é equilibrada entre o Yin e Yang.

O rei perdeu seu reino . Ele é mimado e beira o insuportável. Só comete desatinos. Ele é Ryan Zheng. Boa parte do filme é na chuva. Demais as cenas dos guardas-chuvas.
As lutas parecem danças. Um comandante, Chao Deng, ferido e escondido, prepara a sua sombra, para que preparem o exército, para retomar o reino. Ele é casado com a personagem de Betty Sun. O elenco é belíssimo! 

O exército é bem menor, então ele cria inúmeras artimanhas para conseguir surpreender o inimigo e diminuir sua força.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Lutador Misterioso

Assisti Lutador Misterioso (2018) de Fred Cheung no TelecinePlay. Que filme engraçado. Está em ação e aventura, é mais suspense cômico. O filme é de Hong Kong. O roteiro é de Rami Choy.

Li que o protagonista, Lee Min-Ho, é astro pop oriental, é muito lindo mesmo. Muitos filmes orientais do gênero falam de questões mundiais. Lutador Misterioso não é diferente. O protagonista aparece no mar desacordado, um homem o ajuda, o hospeda, mas depois cobra tudo, a comida, o leito. Não há solidariedade alguma com imigrantes. 

Ele vai parar em um restaurante de uma família que dá comida para moradores de rua. Há um texto muito contundente sobre o desconforto de alguns com quem morador de rua. Uma dinastia está intimidando os estabelecimentos da região, inclusive de alimentos a fechar. Falam então de alimentos ultra processados. O roteiro é bem entrecortado, esquisito mesmo e termina bem misterioso. Até revela o enigma, mas deixa no ar algumas questões.
Nos créditos há um clipe com os atores cantando. Coloquei depois do trailer.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 23 de abril de 2020

O Gênio e o Louco

Assisti O Gênio e o Louco (2019) de Farhad Savinia no TelecinePlay. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, tenho ressalvas com participações do Mel Gibson, mas eram vários elogios assim que o filme ficou disponível no Now, não só de matérias, mas de amigos que assistiram. Resolvi ver. Gostei demais! O diretor é iraniano.

O filme conta a história de dois homens responsáveis pelo dicionário de Oxford de 1879, James Murray e Dr. William Chester Mirror contado no livro do jornalista Simon Winchester. Murray tem dificuldade de convencer acadêmicos que é a pessoa mais indicada para realizar o projeto do dicionário. Há anos os acadêmicos debatiam sobre a construção do dicionário, já tinham contratado várias equipes, mas o projeto perdia-se em inúmeros debates acadêmicos e não saía do lugar. Murray era autodidata, mas conhecia inúmeros idiomas, livros. Ele tem uma ideia genial para a contratação de milhares de pessoas. Pedir que todos enviassem trechos de livros com verbetes que achavam necessários. Eles recebem vários verbetes, mas o projeto ia devagar ainda. Até que ele recebe pilhas e pilhas de verbetes de Mirror e o projeto finalmente anda. 

Mirror era médico e tinha sido preso por matar um homem. Dado como louco ele é internado em um presídio psiquiátrico. Mirror ganha um livro e dentro há a convocação para o envio de verbetes. Dr. William Chester Mirror foi interpretado brilhantemente por Sean Penn, que ator. Murray por Mel Gibson.

Em uma alucinação Mirror havia morto um pai de família pobre. Recheado de culpa, ele passa o salário que tinha direito a viúva. Os dois acabam se aproximando. 

Inicialmente o médico do presídio ajuda Mirror. Dá todos os subsídios, livros, autoriza os envios sucessivos pelo correio, autoriza e estuda as visitas. Assim que Mirror tem um surto, o médico aproveita para fazer experimentos bárbaros. Murray faz de tudo para a ajudar o amigo, não consegue que Mirror saia da prisão, mas consegue que ele seja deportado ao seu país de origem, para os Estados Unidos, conseguindo para Mirror tratamentos mais dignos. 

O carcereiro que tinha verdadeira admiração por Mirror interpretado por outro excelente ator, Eddie Marsan. A viúva por Natalie Dorman. O médico por Stephen Dillane. Um dos acadêmicos por Steven Coogan. A esposa do Murray por Jennifer Ehle.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Jackie

Assisti Jackie (2016) de Pablo Larraín na HBO Go. Eu tenho um certo receio de filmes com pessoas famosas, mas quando esse filme veio na tv a cabo fiquei curiosa pra ver. Amo a Natalie Portman. E a vontade aumentou quando vi uma matéria sobre filmes de mulheres fortes e lá estava Jackie. E que filme impressionante! Também só vi que o diretor é chileno e de grandes filmes que gostei na hora que selecionei o filme para ver.

E Natalie Portman está inacreditável de tão maravilhosa. E fiquei impactada também com a força da Jaqueline Kennedy. O filme começa com uma entrevista real de um jornalista da revista Life poucas semanas depois do assassinado de John Kennedy. O filme passa a mostrar momentos fora de ordem cronológica antes, durante e depois do assassinato. Jaqueline Kennedy segurou John Kennedy no colo, ele caiu em cima dela, ela no carro já percebeu pelo olhar que ele estava morto. Seus assessores quiseram que ela trocasse a roupa para sair do avião, ela disse que eles teriam que saber o que fizeram e vai com sua roupa rosa toda coberta de sangue, só na parte que aparece no rosto ela limpa mais ou menos. 

Por machismo e por acharem que Jackie não estava em condições começam a querer decidir tudo por ela. É inacreditável a força dessa mulher. Ela quer que seu marido seja lembrado, pede informações do funeral de Abraham Lincoln, quer um cortejo igual, quarteirões de caminhadas com figuras importantes do mundo todo. Todos tentam convencê-la que o momento politico é outro, que é arriscado, mas ela não desiste. 

Quem mais apoia Jackie é seu cunhado, Bobby Kennedy interpretado brilhantemente por Peter Sarsgaard. A solidão da Jaqueline Kennedy é doída. Ela tinha assessores, pessoas que cuidavam de tudo a sua volta como sua governanta interpretada brilhantemente por Greta Gerwig, o apoio do cunhado, mas tudo isso ia se esfacelar no futuro. Seriam relações do passado. Os filhos continuariam Kennedy, mas eles iam seguir outros caminhos.

John Hurt faz o padre que a aconselha. Interessante que a conversa não é amigável. Ela questiona várias vezes o padre. Belos diálogos.

O jornalista é interpretado por Billy Curdrup. Casper Phillipson interpreta John Kennedy. Alguns outros do elenco são: Richard Grant, John Carroll Lynch, Max Casella e Beth Grant.

Jaqueline Kennedy era grande defensora das artes, cultura, música.
 
Beijos,
Pedrita