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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O jovem e prodigioso T.S. Spivet

Assisti O Jovem e Prodigioso T.S. Spivet (2013) de Jean-Pierre Jeunet no Telecine Cult. Que filme lindo! Nosso protagonista é um menino de 10 anos, um jovem cientista. Ele vive em um rancho. O pai adora ser cowboy, o irmão do cientista ama imitar o pai. A mãe adora pesquisar besouros. E a irmã adolescente quer ser atriz. Por uma triste fatalidade o irmão cowboy morre.

Nosso protagonista envia seus estudos para revistas científicas que as publicam. Envia os seus inventos para concorrer prêmios, até que ganha um e viaja escondido da família para Washington para recebê-lo. Uma graça o que coloca na mala que fica enorme. Esse diretor adora construir filmes mágicos inesquecíveis. O menino é interpretado brilhantemente por Kyle Catlett. Sua mãe por Helena Bonham-Carter. Seu pai por Callum Keith Rennie. Sua irmã por Niamh Wilson. E seu irmão por Jacob Davies.

Vários atores fazem participações. Como o incrível Dominique Pinon e Judy Davis.  No Brasil simplificaram o título transformando em algo banal como Uma Viagem ExtraordináriaO Jovem e Prodigioso T.S. Spivet ganhou César de Melhor Fotografia. Esse filme também está disponível no Telecine Play.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Barton Fink

Assisti Barton Fink (1991) dos Irmãos Coen no Telecine Cult. Há tempos queria ver esse filme, majestoso, fiquei em estado de choque no final. Que criatividade, genialidade. Um autor escreve uma única peça que é um grande sucesso, na época que Hollywood estava ávida por novos autores, é contratado para escrever sobre um filme de luta que ele não entende nada. A única facilidade que pode ter é o fato dele gostar de escrever sobre pessoas comuns. Para não ficar onde todos os autores ficam, para ficar entre os seus personagens, Barton Fink vai a um hotel caindo aos pedaços. Um pouco antes de começar há um vídeo com explicações do Marcelo Janot que vocês podem assistir no blog dele, o Cult.

Me dava uma agonia a cola do papel de parede derretendo, durante todo o filme o papel de parede vive descolando com o calor e fazendo a cola melequenta escorrer. O porteiro envia então tachinhas pra tentar prender o papel de parede. É um desconforto constante. Outra agonia é aquele corredor enorme com vários quartos. Barton Fink é interpretado majestralmente por John Turturro. Seu amigo é interpretado por John Goodman. O restante do elenco que aparece de vez em quando é: Michael Lerner, Judy Davis e John Mahoney. A trilha sonora também é genial. Barton Fink ganhou Melhor Ator e Melhor Diretor no Festival de Cannes.  



From Mata Hari e 007

Beijos,
From Mata Hari e 007
Pedrita

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Maria Antonieta

Assisti Maria Antonieta (2006) de Sofia Coppola na HBO. Uma co-produção entre França, Japão e Estados Unidos. O filme é baseado na biografia de Antonia Fraser que é possível encontrar traduzido no Brasil, fiquei com vontade de ler. Eu adoro essa diretora e quis ver nos cinemas, mas não consegui. É maravilhoso mas pelos trailers que vi tinha uma idéia bem diferente, até mesmo pelas críticas negativas que li. Tinha a impressão que era um filme sobre uma amalucada rainha e vi uma mulher forte e determinada.

No início Maria Antonieta é uma adolescente austríaca e aceita com bastante resignição e curiosidade o casamento arranjado com o príncipe da França. Ela tem apenas 15 anos e tem que entre as fronteiras deixar tudo o que é austríaco e vai para uma corte exagerada em luxos, cerimoniais e fofocas. A corte a trata mal já que há a rivalidade dela ser uma estrangeira e ter outros costumes. O pior mesmo que ela sofreu foi o fato do príncipe não cumprir suas funções matrimoniais e ela virar chacota da sociedade. E diante de todo esse sofrimento ela ainda recebe cartas recriminatórias da mãe. O filme mostra muito o quanto a sociedade sempre culpou a mulher de tudo até mesmo do desinteresse do marido por ela. Todos culpavam a mulher de ser fria, quando o marido só sabia caçar e fugir literalmente do contato com sua esposa.

O que achei mais interessante é que parecia que ela não odiava o seu destino. Parecia se incomodar com os excessos da corte, mas aceitava de uma certa forma todos os cerimoniais. E também parecia gostar do marido. Não uma paixão arrebatadora, mas parecia ter um carinho por ele. E depois que o casamento se consuma, anos depois, eles acabam tendo três filhos. Eles sofrem muito com a morte de um deles e ela parece ser sempre uma mãe carinhosa e zelosa. Me surpreendi também ela não querer partir após a Queda da Bastilha e ficar ao lado do marido. Ambos foram quilhotinados, mas o filme só mostra eles sendo levados na carruagem pelos revolucionários.
Kirsten Dunst está maravilhosa! O príncipe também interpretado por Jason Schwartzman. Alguns outros do elenco são: Judy Davis, Rip Torn, Rose Byrne, Asia Argento e Steve Coogan.
A direção de arte de Anne Seibel é impecável. Os figurinos de Milena Canonero são impecáveis. Gostei muito também da trilha sonora de Jean-Benoît Dunckel e Nicolas Godin, inclusive o CD do filme é duplo. Maria Antonieta é um filme belíssimo, muito bem dirigido, esteticamente impecável, muito tem adaptado. Gostei demais!
Maria Antonieta ganhou o Oscar de Melhor Figurino.

Música do post e do filme: New Order - Ceremony


Trailer: Marie Antoinette

Beijos,

Pedrita