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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Terapia do Medo

Assisti Terapia do Medo (2020) de Roberto Moreira na Netflix. Que filme interessante! Gostei muito! É bem assustador! E que delicia!!! É filme de fantasminhas!!!

Tem Cleo que não acaba mais. Elas são gêmeas e uma delas ouve vozes. Ela tem procurado continuamente tratamentos, até que acha um médico interpretado pelo Sérgio Guizé. Ele trabalha com hipnose e não acredita em fantasminhas. Quem explica pra ele? A jovem e o namorado sofrem um acidente, ele morre e ela fica catatônica.

A gêmea pede ajuda ao médico para tirar a irmã daquele estado. Ele resolve dar segmento as experiência do seu pai, que segundo ele, foi mal compreendido após a ditadura. Sei... Há fitas em VHS com alguns "tratamentos" pavorosos. No elenco ainda estão Vanessa Cabral, Andressa Safatle, Kiko Bertholoni, Alessandro Azevedo, Martha Meola, Lourenço Metri e Luma Orquendo. Amei que o filme insinua uma continuação.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Supermax

Assisti Supermax (2016) na TV Globo. Criada por José Alvarenga Jr., Marçal Aquino e Fernando Bonassi. Direção de José Eduardo Belmonte. Eu adoro esse gênero, estava bem ansiosa e curiosa pra assistir. Adorei! É mais um projeto com um misto do que já aconteceu. Não é novo, mas funcionou muito bem, fiquei ligada, aguardava ansiosamente a próxima terça.
A TV Globo inovou também no formato. Passava às terças, mas quem era assinante Globo.com podia ver antes mesmo da estreia todos os episódios. E também conseguia ver um capítulo anterior a data. Mas inovou ainda mais na própria tv aberta. Uma semana antes do último capítulo, promoveu uma maratona na madrugada da sexta. Os sistemas tradicionais de ibope não são bons para avaliar se funcionou, porque em geral é jovem que assiste, mas eu achei a ideia genial.

Eu adoro o elenco e gostei que eles escolheram atores conhecidos com outros nem tanto. Entre os mais conhecidos que adoro estavam Mariana Ximenez, Erom Cordeiro e Cléo Pires. Mas eu gosto muito do Nicolas Trevjano, Rui Ricardo Dias, Ravel Andrade e Mário César Camargo. Gostei muito da atuação do Bruno Belarmino. Que lindas as Maria Clara Spinelli, Fabiana Gugli e Vânia de Brito. Ainda Ademir Emboava e Márcio Fecher.

Começa como se fosse um reality show. Não curti muito o primeiro capítulo e a participação do Pedro Bial, mas o final foi tão legal que até perdoei esse desconforto inicial. Eu preferiria que tivesse mais cara de ficção mesmo. Mas é bom de qualquer jeito. Todos os participantes tem segredos e envolvimentos com crimes. Só vamos sabendo aos poucos. É muito inteligente. Ninguém presta ali. Os personagens são muito complexos, profundos e muito intensos, ótimos para os atores. Spoiler: Começa tudo bem, mas de repente o Bial não aparece mais, não há mais provas e eles começam a ser assombrados por fatores sinistros, bem terror. Há muitas referências a The Walking Dead, o fato de viverem em uma prisão, uma doença que os transforma em monstros que comem outras pessoas, um que arranca a mão da algema, amputação de uma perna. Mas funciona, é bem construído, é inteligente, é tenso. Gostei muito!
O grupo do mal é muito assustador. A história e quem são aparece no final. Muito bem feita a explicação da trama.

Spoiler: Eu me diverti muito quando o Pedro Bial aparece morto no final. Não que eu deseje sua morte, muito pelo contrário, mas foi muito inteligente. No final deu espaço para uma continuação, terá que ser muito inventiva e ter um bom roteiro e elenco, porque a maioria morreu. E eu não sei se foi tão bem assim em ibope, mas eu adorei. Deixou saudades aquela turma maluca.



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 29 de março de 2016

Qualquer Gato Vira-Lata 2

Assisti Qualquer Gato Vira-Lata 2 (2015) de Roberto Santucci no TelecinePlay. Eu tinha gostado bastante do primeiro que comentei aqui, muito bonitinho. Queria ver o segundo que também é uma graça. O casal protagonista vai para o Caribe. Ele dará uma palestra sobre o seu livro. Sua namorada aproveita para montar um esquema surpresa para pedir ele em casamento. Nada melhor que um lugar paradisíaco para fazê-lo.

Ela prepara um alto esquema, câmeras escondidas para amigos e familiares acompanharem o momento, a sogra vai escondida, tudo pronto e... Ele gagueja e diz se pode pensar. Imaginam a crise. Ela é interpretada pela Cleo Pires, o namorado que quer pensar pelo Malvino Salvador e o ex pelo Dudu Azevedo. Como foi em conferência, o ex viu por engano da amiga, e claro, resolve aproveitar o momento para reconquistar a amada e viaja para Caribe com o amigo.

O amigo do ex é interpretado por um ator que adoro, o Álamo Facó. A amiga da protagonista também é muito divertida interpretada pela Letícia Novaes. Sabe aquela amiga que acha que está ajudando?

Outro momento engraçado é a deliciosa participação da Mel Maia. Ultra politicamente incorreta a artimanha, a menina é contratada pelo ex para ele justificar estar no Caribe e enternecer o coração da amada. Ele descobriu que tem uma filha e viajou para conhecê-la melhor. Pagam a menina. Mel Maia é fofa demais, são os melhores momentos do filme. Muito engraçados também o trio do Cucurucucu que aparece nos momentos mais inoportunos. No trio está o ator Marcelo Escorel.

As desculpas são muitas para vários atores bacanas estarem no Caribe. Ou trabalham no resort, ou foram para lá por motivos diversos. A ex do protagonista está lá e é interpretada pela Rita Guedes. A sogra é interpretada pela Stella Miranda, a personagem está doida para se relacionar no resort, nem que precise pagar um garoto de programa. Ele é interpretado por Marcelo Saback. Fábio Jr. dá um jeito de aparecer como pai da protagonista. Nem vi que o diretor faz uma participação, curiosa agora em ver novamente e achá-lo.



Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Rio Eu Te Amo

Assisti no cinema Rio Eu Te Amo (2014). É um filme com várias histórias com vários diretores, o que fez a unidade final e as ligações é Vicente Amorim. Eu e minha mãe gostamos muito, várias histórias são muito bonitas. Não me identifico muito com projetos de vários grupos, linguagens, mas no geral é muito bom. Esse filme é um projeto, já teve de Paris, Nova York, o próximo será Xangai.

A primeira história é dirigida por Andrucha Wadinggton e estrelado pela maravilhosa Fernanda Montenegro. É maravilhoso, emocionante. Ela interpreta uma mulher que vive na rua e é encontrada pelo seu neto interpretado por Eduardo Sterblich. Participam do episódio Stephan Nercessian, Regina Casé, Sandro Rocha e Hugo Carvana.


Lindo também o episódio dirigido por Carlos Saldanha, interpretado por Rodrigo Santoro e Bruna Lizmeyer. Eles são bailarinos. Bela a solução para mostrar eles dançando no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Vincent Cassel protagoniza o episódio dirigido por Fernando Meirelles.

Gostei muito do episódio Texas dirigido por Guillermo Arriaga. Um casal sofre um acidente, ele é lutador, ela foi modelo. Adoro os dois atores, Land Vieira e Laura Neiva.

Adoro o elenco de Quando Não Há Mais Amor Vanessa Paradis e John Turturro que inclusive dirige o episódio. Delicado e lindo!

Uma graça o episódio Milagre dirigido por Nadine Labaki com o incrível Harvey Keitel. Incrível o menino interpretado por Cauã Antunes. O elenco é enorme já que são dez episódios: Cláudia Abreu, Michel Melamed, Roberta Rodrigues, Tonico Pereira, Wagner Moura, Emily Mortimer, Marcelo Serrado, Cléo Pires, Caio Junqueira, Débora Nascimento,  Ryan Kwanten, Basil Hoffman, Priscila Assum, Bebel Gilberto e Marcio Garcia.

Beijos,
Pedrita

sábado, 4 de janeiro de 2014

O Tempo e o Vento

Assisti O Tempo e o Vento (2012) de Jayme Monjardim na TV Globo. Eu estava com um pé atrás de ver esse filme desde que vi as chamadas na televisão. Parecia uma adaptação da minissérie e não do livro do Érico Veríssimo. E realmente tinha razão, é uma atualização da minissérie. Como ficou em filme e na televisão ficou transformada em três pequenos capítulos, a trama ficou muito atropelada.

O roteiro ficou todo embolado, eu mesma que li recentemente o livro e tinha visto a minissérie em 2010 tinha que quebrar a cabeça para lembrar da genealogia dos personagens. As paisagens eram lindas, mas a limpeza excessiva foi demais. Na época da Ana Terra tudo era limpo demais, dentes muito brancos, roupas limpas. Mas o que mais me incomodou mesmo foi o gloss na personagem da Ana Terra e na do filho, a sombra dourada e o rímel da Ana Terra. Também me incomodou na atualização óbvia da minissérie. Foi Glória Pires que interpretou a Ana Terra, pensaram então na filha, na Cléo Pires, mas eu particularmente preferiria outra atriz já que a Cléo Pires tem várias interferências estéticas atuais que não combinavam com a vida rústica daquele tempo. Ainda me incomodou o lado indígena da Ana Terra, quando quem é o índio é o seu amado. Gostei de ter trechos das missões.

Outro ator que lembra muito o Tarcísio Meira é o Thiago Lacerda. Ele estava bem como o Capitão Rodrigo, mas acho que o diretor quis homenagear o Tarcísio Meira e fez o Thiago Lacerda imitar exatamente os gestos do Tarcísio Meira. Ficou esquisito. O elenco é excelente, linda a Marjorie Estiano como a Bibiana. Fernanda Montenegro faz a Bibiana idosa. Estão no elenco ótimos atores: Leonardo Medeiros, Luiz Carlos Vasconcelos, Paulo Goulart, Mayana Moura, Marat Descartes, José de Abreu, César Trancoso e Vanessa Lóes. Outros do elenco são Rafael Tombini, Ígor Rickli e Rafael Cardoso. Apesar de gostar de quadrinhos, não me identifiquei com a abertura melodramática. O melodrama foi o tom de O Tempo e o Vento, como tudo tinha que ser corrido e em pequenas pinceladas, só as cenas dramáticas tinham mais lágrimas, dramalhão e tempo.
Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qualquer Gato Vira-Lata

Assisti Qualquer Gato Vira-Lata (2011) de Tomas Portella no Telecine Pipoca. Eu confesso que não tinha muito ânimo de ver esse filme, mas minha mãe gostou tanto e insistiu tanto que resolvi ver. Ela e o 007 gostaram, ele viu no cinema. Eu me surpreendi, é muito bem realizado, é uma bonitinha comédia romântica. O texto é baseado na peça de Juca de Oliveira, que já tinha visto em jornais montagens, mas nunca assisti a algum espetáculo. O filme é a Cléo Pires e é para a Cléo Pires, ela está incrível, além de linda. Ela interpreta uma descompensada, ciumenta e com pouca estima. Ela é apaixonada pelo personagem do Dudu Azevedo, mas ele não está nem aí pra ela. Na verdade ele só gosta dele mesmo.

O texto é bem inteligente. Ela conhece o professor de biologia interpretado pelo Malvino Salvador que tenta ensinar ela a não correr atrás do rapaz e fazer o jogo da sedução. É interessante porque o jogo funciona, mas na verdade, atrai a presa, o conquistador, mas muito provavelmente o conquistador vai se desinteressar assim que reconquistar a presa. O rapaz só gosta dele mesmo, só gosta de ser o centro das atenções, como disse minha mãe, a moça corre atrás de um rapaz que não estuda, que não trabalha, vive do dinheiro e do bom dinheiro da mãe. O personagem do Malvino Salvador também estava em uma relação de abuso, a ex, interpretada pela Rita Guedes, vai sempre no seu apartamento, ainda tem a chave e leva sempre mais alguma coisa e invade a sua privacidade. 

Gostei que o texto mostra que em relações de verdade os dois gostam, é menor a manipulação um do outro para satisfazer os seus desejos. Minha mãe e o 007 adoraram o ator que faz o amigo do bonitão, eu não conhecia também, Álamo Facó. A amiga da personagem da Cléo Pires é interpretada por Letícia Novaes. Confesso que achei muito estranho o site oficial ignorar os nomes dos outros atores. Como em vários filmes brasileiros, ótimos atores fazem sempre boas participações: Jean Pierre Noher, Ilya São Paulo, Gregório Duvivier e Kiko Mascarenhas.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Meu Nome Não é Johnny

Assisti Meu Nome Não é Johnny (2008) de Mauro Lima no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, mas não fui ao cinema com minha mãe porque não sabia se ela ia gostar. Adorei e vi que ela gostaria de ver, avisei-a e ela viu ontem e também adorou. Selton Mello realmente arrasa. Mesmo que o filme aborde pouco o vício na droga, mostra bem o tráfico, as festas e a família que nada vê. Realmente a família parecia não querer ver. João Guilherme Estrella não trabalhava, não estudava e vivia com um certo conforto, mesmo não sendo muito ajuizado com dinheiro. Estranho a família não questionar como ele conseguia dinheiro pra viver. Ok, podia viver de produções de festa, mas ninguém parecia querer checar. O filme é baseado em livro de Guilherme Fiúza. Eu discordo da visão do trailer que ele tinha tudo... Acho que ele descobriu uma forma de ganhar muito dinheiro se divertindo. Achou um nicho de mercado muito lucrativo e ele era muito bom no que fazia. E que ele parecia só ver a droga como uma diversão a mais, não percebia a responsabilidade dos seus atos. Ele atuou em uma época em que se achava que cabia ao indivíduo controlar e parar o vício, não se via o vício como uma doença. Inclusive, mesmo que ele tenha sofrido abstinência na prisão, ele é daqueles que consegue parar. O que nem sempre acontece. Mesmo com tratamento muitos viciados tem várias recaídas e passam a vida lutando contra o vício. Alguns nem coseguem, infelizmente e não é por falta de vontade, esforço ou determinação nos tratamentos.

O elenco é excelente. João Guilherme Estrella é um líder, inteligente, ágil e produtivo. Então cria várias relações de amizade e tráfico e vários atores aparecem. Cléo Pires está ótima, bem como Cássia Kiss, Kiko Mascarenhas, Rafaela Mandelli, Ângelo Paes Leme, Felipe Martins e Aramis Trindade. Alguns outros do elenco são: André di Biasi, Giulio Lopes, Orã Figueiredo, Eva Todor, Wendell Bendelack e Ivan de Almeida.
Meu Nome Não é Johnny é um dos filmes brasileiros com maior bilheteria. Ganhou 6 troféus Oscarito no Grande Prêmio Cinema Brasil: Melhor Ator (Selton Mello), Melhor Atriz Coadjuvante (Júlia Lemmertz), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição e Melhor Som e Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles.

Youtube: Meu Nome Não é Johnny Trailer Oficial


Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Memorial de Maria Moura


Assisti Memorial de Maria Moura (1994) em DVD. A direção artística é do Carlos Manga e a direção é de Denise Saraceni, Mauro Mendonça Filho, Marcelo de Barreto e Roberto Farias. É a história da saga da Maria Moura e foi uma saga para eu assistir. Comecei a ver na casa da minha mãe. Vi em pedaços. Talvez já conte uns dois anos nessa saga. Agora terminei de ver aqui. Memorial de Maria Moura foi uma série maravilhosa da TV Globo que agora é lançada em DVD. São três CDs enormes com todos os capítulos maravilhosos! Eu tinha lido o livro que foi inspirado da maravilhosa Rachel de Queiroz, que dei pra minha irmã de presente. Sempre ouvia entrevistas dos atores dizendo que teria sido o melhor trabalho da vida deles. Falavam isso em quase todas as entrevistas, até hoje. Glória Pires e Chico Diaz encabeçam a série. E Glória Pires está fascinante! É a estréia na TV da Cléo Pires, ela faz a Maria Moura criança. Era uma criança alegre e feliz, até que na infância ela vê matarem barbaramente o seu pai. Ela muda um pouco, fica mais desconfiada, mas ainda é cheia de vida e bela, já na pele da atriz Glória Pires. Aí a vida vai endurecendo essa mulher e a transformação da Glória Pires, aos poucos, é impressionante! Que atriz!

O elenco é extenso e impressionante, só grandes atores. Arrasam nos papéis principais Zezé Polessa como Firma, uma mulher cruel, Ernani Moraes como o Tonho, Otávio Muller como o horrível Irineu, Kadu Moliterno como o Padre José Maria, Marcos Palmeira como Cirino. Adorava os personagens do Jackson Antunes e da Cristiana Oliveira. Era uma história que já tinha me encantado no livro. Também gostava muito da triste história do Padre José Maria com a belíssima Bia Seidl. Continuam formando esse elenco maravilhoso: Zezé Motta, Rosamaria Murtinho, Nelson Xavier, Norma Bengell, Cassiano Carneiro, Sergio Britto, Celso Fratesqui, Ruth de Souza, Ruy Rezende, Sebastião Vasconcelos, Lui Mendes, Miriam Pires, Paulo Vespúcio, Luis Carlos Arutin, Renata Fronzi, Joel Barcellos, Gilson Moura, Ariclê Perez, Antonio Grassi ,entre tantos outros.
A trilha sonora é belíssima! Também gostei muito da canção que o Orlando Morais fez para a Maria Moura, emocionante! A belíssima fotografia tem vários nomes na direção: Mário Carneiro, Antonio Penido e Elton Menezes.
Nos extras há uma entrevista com a Rachel de Queiroz. E matérias de bastidores que foram realizadas no Video Show.



Youtube: Memorial de Maria Moura8


Beijos,

Pedrita