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quarta-feira, 26 de março de 2025

Chaos Walking

Assisti Chaos Walking (2021) de Doug Liman na Universal. Esse canal foi incorporado ao Telecine sem custo adicional. Quem assinar Telecine vai ter esse canal junto. Eu gostei porque tem uns bons filmes. Em geral de ação, mas tem uns bons títulos. Esse é um bom filme de ficção científica. Termina com muitos furos, meio bobo, mas o desenvolvimento é muito bom. O filme é baseado no livro The Knife of Never Letting Go de Patrick Ness. Fiquei curiosa pra ler e ver se tem um final melhor.

Uma nave cai em um lugar lindo. As locações são em Quebec, Escócia e na Islândia. Lá há uma comunidade de homens. Aos poucos vamos entendendo o que aconteceu. O mais legal é que os homens tem os ruídos, as mulheres não, tudo o que pensam os outros ouvem. Deve ser torturante todo mundo saber o que pensamos. Eles criam mecanismos para esconder os pensamentos, mas nem sempre com sucesso. Tom Holland e Daisy Ridley são lindos e talentosos. Ele vai levar a jovem a outro lugar. Eles tem que atravessar uma linda floresta. Ele nunca tinha visto uma mulher, nem saído de onde mora.

Mads Mikkelsen é o vilão e prefeito do vilarejo que é dominado por um fanático religioso, David Oyelowo
Cynthia Erivo é prefeita de outra comunidade mais equilibrada. Há animais, famílias, respeito. Muito interessante essa abordagem sobre tolerância, poder, ódio e a utilização da religião para dominar e fazer o mal.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Malevolent

Assisti Malevolent (2018) de Olaf de Fleur Johannesson no TelecinePlay. Adorei! Cheio de fantasminhas e com um bom roteiro. No Brasil resolveram interpretar o roteiro que colocaram o título A Maldição dos Esquecidos, esqueçam, porque é livre interpretação de quem inventou o título.

Um grupo engana famílias dizendo que afastam os fantasminhas da casa. A linda jovem (Florence Pug) começa a de fato ver fantasminhas, a pesquisar sobre sua mãe e a suposta loucura dela.

Ela não quer aceitar um trabalho em uma mansão onde crianças foram mortas. Mas o irmão (Ben Lloyd-Hughes) que se meteu em confusão e precisa de dinheiro, a obriga. Claro que dá ruim! É um intuito desses filmes. Muito triste a história dessas crianças. A mansão por fora é linda, não dá pra saber se o interior é na mansão ou em cenário, muito bem feito.
A personagem da Celia Imrie que contrata os jovens. Ainda no elenco estão Scott Chambers, Georgina Bevan, Nial Greig Funton e Stephen McCole.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 24 de abril de 2012

Mama Gógó

Assisti Mama Gogó (2010) de Friðrik Þór Friðriksson no Max. Eu tinha visto uma chamada desse filme e quis ver. O diretor é da Islândia. Esse filme é triste, realista e irônico. Sempre ouço que na Europa os idosos ficam sozinhos ou em asilos, que é comum. Mamma Gógó é uma senhora independente, que vive bem em sua casa, tem três filhos, de vez em quando fica com o neto para cuidar, mas começa a ter esquecimentos e fazer confusões. Como gera transtorno aos vizinhos, eles mesmo irritados falam para os filhos a deixarem em um asilo. Ninguém sugere que alguém tem que morar com ela ou ela tem que morar com alguém. É muito natural a solução de um asilo. Inclusive um dos filhos é casado, eles ficam em casa, poderiam ficar tranquilamente com a mãe, talvez contratar uma pessoa para ajudar a cuidar dela, porque o casal tem disponibilidade de tempo. Eu não conseguiria deixar entes queridos próximos em asilos, me consumiria de culpa.

A nora não tem paciência com a sogra, não percebe que os desatinos dela são as confusões. O filho é mais presente, mas não hesita em deixar a mãe no asilo, mesmo ele praticamente não trabalhando. Assim que ele e as irmãs colocam a mãe no asilo eles começam a vender os bens dela e a casa para ficar com o dinheiro. Outra ironia do filme é sobre esse filho que é cineasta. Ele fez um filme sobre idosos que fogem do asilo, como ninguém na Europa tem interesse pelo tema, nem os idosos, o filme é um fracasso de bilheteria e ele começa a se endividar. O tempo todo há ironia pelo interesse do mercado em filmes mais comerciais, diretores mais conhecidos. No asilo também é predominante a presença de imigrantes, esses trabalhos de cuidados com idosos são em geral realizados por estrangeiros.

A atriz principal que faz a Mama Gógó, Kristbjörg Kjeld, está impressionante. Ela começa altiva, segura, e vai se transformando em um trapinho, insegura no andar, o rosto diferente, que atriz. Outros do elenco são: Hilmir Snær Guðnason, Gunnar Eyjólfsson, Ólafía Hrönn Jónsdóttir Inga María Valdimarsdóttir. 





Beijos,
Pedrita