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domingo, 26 de abril de 2020

Riviera - 2ª Temporada

Assisti a 2ª Temporada da série Riviera (2019) na Fox Premium. Eu tinha amado a primeira, confesso que estou bem confusa em relação a essa. Primeiro porque tenho muitas perguntas e não achei uma única matéria que respondesse. Na primeira temporada li que os autores, um é um escritor que amo John Banville, estavam muito insatisfeitos com a confecção da série. Que a série era solar e positiva, que eles diziam não ser assim o roteiro. Eu gostei dessa temporada, é boa, mas tem muito tema impossível e reviravolta forçada.

A 2ª Temporada é bem mais forte e amoral, mas com clichê e carimbo psicológico que discordo, então  não sei se essa temporada se aproximou mais do texto original, ou se perdeu de vez, queria muito saber. Eu gosto que essa série traz protagonistas mulheres e fortes.

Eu achei que a protagonista, Georgina Clios, mudou muito de personalidade. Julia Stiles continua maravilhosa na personagem. E a série tentou explicar forçando os argumentos. O pai da Georgina morre e ela vai aos Estados Unidos. Há muitas questões estranhas, primeiro ela vai com a ex do marido, a Irina (Lena Olin), e com a filha do marido (Roxane Duran). A enteada não foi tão estranho, mas a ex foi bem surreal, nunca foram muito amigas. Aparece então um irmão mais velho da personagem (Will Arnet) que caiu de paraquedas. Se eles fossem tão unidos, ele teria ido quando ela ficou viúva. Nada a ver ele só existir na segunda temporada, e pior, ser tão invasivo. Ele passa a investigar a irmã e o namorado dela, julgá-la, machista demais. Georgina, na verdade ela tinha outro nome, teve um grande trauma na infância, então essa temporada tenta justificar os assassinatos que ela provoca pelo trauma. Georgina era muito coerente na primeira temporada, equilibrada, o desequilíbrio na segunda temporada fica muito artificial. Se ela tinha trauma e a influenciasse, era um trauma nunca resolvido, estaria sempre presente nas atitudes dela, não só na segunda temporada. A série também tenta reforçar o argumento que qualquer pessoa em uma situação limite comete assassinatos. Forçado demais.
Outros personagens estão em uma família que tem dois psicopatas (Julie Stenvenson e Jack Fox).  Outra integrante da família é interpretada por Poppy DelevingneConstantine (Anthony LaPaglia) não morreu. Essa temporada virou muito novelinha impossível. Uma mulher guarda Constantine em quase coma em uma torre inacessível. Ela quer ele só pra ela. É avisada por enfermeira ou médico, que ele corre risco de vida, que precisa de UTI, mas ela ignora. A série ignora essa paranoia dessa mulher, e põe tudo na conta do filho dela que mata Constantine um pouco depois. Vários episódios guardando o segredo que Constantine está vivo pra matar ele em menos de 3 minutos. 
Mas como disse carregam a mão nas teorias psicológicas, querendo rotular e fica pobre o roteiro. 

Eu achei o final dessa temporada muito estranho. O incêndio na exposição foi muito esquisito. Achei meio incoerente. Vai ter uma terceira temporada. Lena Olin não estará. Vamos ver como vão seguir com as tramas.



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Riviera

Assisti a 1ª Temporada da série Riviera (2017) na Fox Premium. Eu fiz umas mudanças de planos da NET, consegui muito desconto e ainda incluíram esse canal e mais outro. Fui em Crimes e Investigação e escolhi essa série pra começar. Gostei demais! O roteiro é de Neil Jordan e John Banville. Amo esse escritor. Li que os dois estavam muito insatisfeitos com os 3 primeiros episódios, que tinha sido desconfigurado o texto, mas não conheço o texto, fiquei curiosa em saber como ficaria. Mas independente disso, a série é ótima!

A série começa com a protagonista dormindo e o marido admirando-a. Aos poucos descobrimos que ele é muito, mas muito rico e ela é a esposa do segundo casamento. Ele a conheceu porque ela é especialista em obras de artes e leilões, sempre comprava obras de artes em leilões para clientes. Julia Stiles está deslumbrante e que figurinos maravilhosos que usa. Um parceiro que tem o mesmo trabalho que ela é interpretado por outro ator deslumbrante, Adrian Lester.
Ela liga do leilão para o marido que queria uma obra. Depois não consegue mais falar com ele. Nós vemos o marido em um barco que explode logo depois. Ela então descobre um mundo pavoroso ligado a muita corrupção. Um dos quadros inclusive que ela comprou é atualmente uma cópia muito bem feita. O filme entra em investigações muito complexas, muita violência. É uma trama muito interessante.

Lena Orlin está no elenco. Ela faz a ex. A família do marido da protagonista é insuportável. A desrespeitam como podem. São dois filhos, Iwan Rheon e Dimitri Leonidas. Iwan é o ator de Game of Thrones que tem um personagem igualmente insuportável. Ele não se cansa de tentar manipular a madrasta e assediá-la pesadamente. Todos tentam prejudicá-la. O outro enteado é viciado em drogas e odeia a madrasta.
A única que gosta da madrasta é a enteada interpretada pela Roxane Duran. As paisagens são deslumbrantes, várias em Mônaco, lindíssimas as duas casas da família. E ainda surgem outros atores que adoro: Vincent Perez e Arm Waked. E ainda muitos outros ótimos: Igal Naor, Phil Davis, Daniil Vorobyov, Chlóe Jouannet e Nora Arnezeder. A música de abertura é muito linda. Vi que há uma continuação que quero ver.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Trem Noturno para Lisboa

Assisti Trem Noturno Para Lisboa (2013) de Bille August no Telecine Cult. Vi o nome desse filme e filmes com trem no nome já vi vários. Fui pesquisar para ver se já tinha visto esse, mas como é recente, vi que não. Adoro o Jeremy Irons. Trem Noturno Para Lisboa é baseado na obra do suíço Pascal Mercier e tem uma trama muito intrincada.

Jeremy Irons interpreta um homem solitário que joga xadrez sozinho, vive em um apartamento repleto de livros. Ele sai de casa, na ponte salva uma moça que ia se jogar. Ela segue com ele que vai dar aulas, fica assistindo a aula, até que vai embora, mas deixa o casaco onde há um livro. Ele fica fascinado pelo que lê e começa a investigar sobre o autor. Pega então um Trem Noturno para Lisboa e lá vai investigar a história desse médico. É um belo filme. Gosto de vários atores do elenco: Charlotte Rampling, Lena Olin, Christopher Lee e
Bruno Ganz.

Alguns outros do elenco são:  Jack Huston, August Diehl, Mélanie Laurent,  Beatriz Batarda, Tom Courtenay e Martina Gedeck.



Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

The Ninth Gate

Assisti The Ninth Gate (1999) de Roman Polanski no Maxprime. O nome no Brasil é O Último Portal, nada a ver, é mesmo o Nono Portão, ou a Nona Porta. Eu já gosto desse gênero de filme, com um grande diretor fica mais maravilhoso ainda. Logo no começo já fiquei fascinada. Johnny Deep é um comerciante de livros raros, sem ética, inescrupuloso, mas com isso ele vai em grandes e maravilhosas coleções de livros raros. Ver aquelas inúmeras prateleiras e seus colecionadores falando delas foi fascinante. O texto é do escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte


Um colecionador entrega um livro muito valioso para ele investigar sobre os outros dois que existem. É o livro do demônio. Segundo esse colecionador só um seria autêntico e levaria a solução para ser o demônio. Com isso nosso protagonista se encontra com muitos outros personagens interpretados por grandes atores. As duas mulheres são as belíssimas Lena Olin e Emmanuelle Seigner. Outros que aparecem são:  Frank Langella,  Barbara Jefford, Jack Taylor, James Russo e Allen Garfield.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O Leitor

Assisti no cinema O Leitor (2008) de Stephen Daldry. Uma co-produção entre Estados Unidos e Alemanha. De todos os filmes que concorrem ao Oscar esse era o que mais queria ver, mas é o que está em menor número de salas, mesmo tendo estreado nessa sexta-feira. Eu e minha mãe acabamos indo no Cinemark do Shopping Eldorado. Eu adoro a Kate Winslet, ela é uma grande atriz, entre as minhas preferidas. Kate Winslet ganhou por esse filme Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e concorre ao Oscar de Melhor Atriz. Não entendi porque o Globo de Ouro colocou a atriz na categoria de Atriz Coadjuvante já que ela é a protagonista do filme. Falei para o 007 não perder e ele disse o mesmo que eu, que é o que mais quer ver dos filmes que concorrem ao Oscar. O Leitor é maravilhoso! Tem uma trama complexa, com temas tabus. O Leitor é baseado no livro de Bernhard Schlink que quero muito ler agora.


Vou falar detalhes do filme! Gostei do início de conhecermos a delicadeza e cuidados dessa mulher. Nos afeiçoamos a ela, e só depois que conhecemos o seu passado. O Leitor fala exatamente dessa questão do julgamento. Do quanto nos achamos no direito de julgar e condenar outro ser humano, como se fôssemos melhor do que eles, e não percebendo que nos igualamos a eles. Não que devemos perdoar pecados, que sim devam ser julgados e condenados, mas não de forma parcial. Há conversas nas aulas de direito que entram em todas essas questões tabus. Que foram milhares de campos de concentração na Europa, 8 mil funcionários. Como podemos condenar funcionários que tinham um emprego e agiam sob ordens? Muitos de nós nos recusaríamos, mas não acho que seria a demissão que eles sofreriam se negando a um trabalho. Muito provavelmente o funcionário passaria a ser um "hóspede" do campo sofrendo tudo como todos os outros. E muitos podem ter se silenciado aos horrores que inclusive eram obrigados a praticar para não se tornar um desertor e morador do campo. Haviam milhares de carrascos, monstros que se divertiam de modo sádico com o poder sob aquelas pessoas que julgavam inferiores. Mas devia haver um número muito maior de outras vítimas desse sistema horroroso que só cumpriam as sórdidas ordens. É muito irônico quando 40 anos depois um homem vai na casa de um judeu que conseguiu enriquecer novamente e muito, que vive muito confortável, enquanto muitos desses funcionários continuaram vivendo com muito pouco, em situações muito precárias e marginalizados. Não que as pessoas não mereçam superar suas dores e viver dignamente, viver financeiramente muito bem. Mas todos aqueles que não puderam esconder o seu passado por serem pobres, talvez viveram a margem da sociedade.
Outra questão que é abordada é o direito de alguém de não revelar o seu segredo. O rapaz leva ao professor de direito que tem uma informação que liberará a ré da condenação maior. O professor diz que ele tem um direito moral em falar isso no tribunal, mas o rapaz diz que a ré não quer revelar a vergonha do seu segredo. O direito individual de um ser humano de arcar com as consequências, do seu silêncio. A escolha de cada um e o quanto nós temos ou não o direito de intervir.
O rapaz trabalha maravilhosamente e é interpretado pelo David Kross. Kate Wislet interpreta todas as fases do seu personagem. A maquiagem só segue no seu envelhecimento. David Kross já é substituído na idade adulta pelo ator Ralph Fiennes. Alguns outros do elenco são: Bruno Ganz, Susanne Lothar, Ludwig Blochberger, Jonas Jägermeyr, Lena Olin e Kirsten Block.

Youtube: "The Reader" - Trailer


Beijos,

Pedrita