Eu sempre tive um fascínio por Dom Pedro II pelo incentivo que ele fez às artes, na obra esse número ficou mais claro:
“O imperador auxiliou um total de 24 artistas brasileiros no exterior, os quais se destacam nomes como Pedro Américo e José Ferraz de Almeida Júnior”. E me encantei de ver o quanto ele se interessou pelas feiras de ciências e levou o Brasil a várias. Não foi um governo perfeito, mas foi claramente marcante. Pedro II era um jovem com rosto muito juvenil, voz fina, baixo e a barba foi um artifício para transformá-lo em alguém mais velho e respeitável. Me diverti com o marketing que fizeram com a imagem de Dom Pedro II. Algo que hoje conhecemos tão bem no culto a celebridades. Há várias telas da posse onde ele sempre é mostrado mais alto e com um porte que não tinha. E são assustadoras as imagens que circularam pelo mundo. Ele mais alto e imponente ainda.
“O imperador auxiliou um total de 24 artistas brasileiros no exterior, os quais se destacam nomes como Pedro Américo e José Ferraz de Almeida Júnior”. E me encantei de ver o quanto ele se interessou pelas feiras de ciências e levou o Brasil a várias. Não foi um governo perfeito, mas foi claramente marcante. Pedro II era um jovem com rosto muito juvenil, voz fina, baixo e a barba foi um artifício para transformá-lo em alguém mais velho e respeitável. Me diverti com o marketing que fizeram com a imagem de Dom Pedro II. Algo que hoje conhecemos tão bem no culto a celebridades. Há várias telas da posse onde ele sempre é mostrado mais alto e com um porte que não tinha. E são assustadoras as imagens que circularam pelo mundo. Ele mais alto e imponente ainda.
A obra mostra como enalteceram os índios nesse período para criar uma identidade brasileira e o quanto escondiam a influência negra nas sociedades.
Dom Pedro II ficou fascinado com a fotografia então passamos a ver retratos mais pra frente. O livro além de maravilhosamente bem escrito, com várias citações de livros importantes, tem ilustrações incríveis colhidas em diversos centros históricos. Eu tinha lido a excelente biografia de Mauá e a autora cita o livro e a participação de Mauá na monarquia. É um período realmente marcante, nós claramente lembramos de várias personalidades que viveram e despontaram nesse período José de Alencar, Carlos Gomes, Machado de Assis, Mauá, Debret. Mostra também o quanto o Brasil empurrou com a barriga a questão da escravidão. Como fazia leis que mais mascaravam do que melhoravam a idéia do país no exterior.
Essa foto é de D. Pedro II com a família em Petrópolis, uma das últimas tirada antes de voltarem a Portugal. Na foto estão: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará).
Anotei vários trechos de As Barbas do Imperador - D. Pedro II, um monarca dos trópicos de Lilia Moritz Schwarcz:
“Há muitos anos atrás, em um reino bem distante, vivia um imperador mais conhecido por seu orgulho e elegância do que por seus feitos e atos de bondade.”
“Foi d. Pedro II quem, logo após o seu banimento, resolveu “doar ao Brasil” sua coleção particular e a ela deu o nome da esposa, recém-falecida no exílio: Coleção Teresa Cristina Maria. São mais de 20 mil fotos, retratos, óleos, xilografias e litografias distribuídos entre órgãos públicos da sua corte; Biblioteca Nacional, Arquivo nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e, mais tarde, no Museu Imperial de Petrópolis.”
“Como se vê por meio desses e de outros autores,o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético, mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao nacionalismo.”
“No final do século XVIII, pouco antes da revolução que convulsionou o todo o mundo ocidental, a elite francesa adotou algumas regras e padrões à mesa, assim como regulou condutas e posturas para os locais públicos e, sobretudo, de grande convivência social.
É certo que tais regras não têm origem nesse momento e apenas na corte francesa, mas é lá que, em nome da “etiqueta” e da “civilidade”, começou-se a normatizar dos grandes aos pequenos detalhes da vida social cotidiana.”
“Foi d. Pedro II quem, logo após o seu banimento, resolveu “doar ao Brasil” sua coleção particular e a ela deu o nome da esposa, recém-falecida no exílio: Coleção Teresa Cristina Maria. São mais de 20 mil fotos, retratos, óleos, xilografias e litografias distribuídos entre órgãos públicos da sua corte; Biblioteca Nacional, Arquivo nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e, mais tarde, no Museu Imperial de Petrópolis.”
“Como se vê por meio desses e de outros autores,o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético, mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao nacionalismo.”
“No final do século XVIII, pouco antes da revolução que convulsionou o todo o mundo ocidental, a elite francesa adotou algumas regras e padrões à mesa, assim como regulou condutas e posturas para os locais públicos e, sobretudo, de grande convivência social.
É certo que tais regras não têm origem nesse momento e apenas na corte francesa, mas é lá que, em nome da “etiqueta” e da “civilidade”, começou-se a normatizar dos grandes aos pequenos detalhes da vida social cotidiana.”
Música do post: Carlos Gomes - Quem Sabe (Francisco Petrônio)
From Mata Hari e 007 |
Beijos,
From Mata Hari e 007 |
Pedrita
Oi Pedrita, obrigada por ter entrado em meu blog. Arranja um tempinho e pensa no Natal viu! Hoje é tempo de ser feliz!!! Esse é meu lema. Beijos
ResponderExcluiroi pedrita, realmente sou um pecador pois não cheguei a ler esse livro, inclusive não cheguei nem a ir a Bienal pois não gosto muito de aglomeração, apesar dos preços tentadores e da maravilha que é aquele monte de lançamentos, atividades, autores etc. Da Lilia eu li "A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis" da Companhia das Letras, vale a pena, bjs.
ResponderExcluirMais um para a lista. Desse jeito, vou ter que viver muiiiitos anos para ler tudo que gostaria.
ResponderExcluirA música está ótima. É bom resgatar grandes intérpretes.
Denise
Adorei seu blog... e mais ainda falando de D Pedro II a quem eu admiro muito... e com certeza vou procurar o livro.
ResponderExcluirbjs
Pedrita: Um jovem leitor, o Grifo, pediu-me para colocar este texto no meu blogue, o que o fiz sem o ler ( e ainda nao o li)! Neste momento ando muito atarefada com esta época de Natal.
ResponderExcluirPor isso escrevi:
TODOS OS COMENTÁRIOS SOBRE A "ILHA DAS FLORES" DEVEM SER ENVIADOS AO AUTOR DESTE TEXTO: GRIFO!
Saudacoes natalícias e mais tarde voltarei ao assunto!
Sou fã de carteirinha da Jane Austem, tem um grupo que discute as obras dela, estamos no momento lendo Razão e Sensibilidade.
ResponderExcluirSegue o link
http://groups.google.com/group/chacomjaneausten?hl=pt-BR&pli=1
Pelo jeito que escreve vamos ganhar muito com a sua participação!!!!
bjs
diamente, eu que agradeço sua visita.
ResponderExcluirmarcos, eu tive que ir a bienal, confesso que não fosse esse o motivo não tinha ido. e os melhores preços eram os do site submarino e eu podia fazer as compras de casa. enfim... eu tb amei a longa viagem. lilia escreve maravilhosamente!
dê, nossa lista não pára de crescer, assustador.
ana, adorei os seus tb. a autora desmistifica um pouco a imagem do dom pedro II, mas eu continuo admirando-o muito. tb gosto da jane austen, mas ando meio sem tempo de participar de um grupo. obrigada pelo convite.
ematejoca, já levei o comentário pra lá. tb ando na correria.
Amei a dica deste livro!!! É a cara do meu namorado!!! E o jeito uqe você descreveu a autora e a obra, dá vontade de sair correndo e comorar agora.
ResponderExcluirBeijocas
Oi Pedrita.
ResponderExcluirTem esse livro lá na Biblioteca.
Vou pegar para ler.
Bjs.
Elvira