sábado, 6 de fevereiro de 2021

I Am Mother

Assisti I Am Mother (2019) de Gran Sputore na Netflix. Eu ando querendo ver filmes que fujam da realidade e escolhi esse. Amo ficção científica e já tinha ouvido muitos elogios. O roteiro é de Michael Lloyd Green.

A mãe é uma robô, ela designa um embrião e um bebê nasce, uma linda menina. E o robô a educa. A menina aprende balé, várias matérias e aprende que tudo foi destruído fora do laboratório, que o ar é irrespirável, que toda vida acabou. 
Quando ela fica adolescente ela começa a questionar as proibições. O tema é bastante conhecido, as máquinas tomando os lugares dos homens, mas é bem interessante, bem feito. Uma graça as meninas que interpretam a jovem: Maddie Lentom, Tahlia Sturzaker e a incrível Clara Rugaard. A voz da mãe é de Rose Byrner e dentro da mãe está Luke Hawker.

Hilary Swank aparece, interessante como é parecida com a jovem, comecei até desconfiar e algumas questões adivinhei. Muito interessante!

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O Chalé

Assisti O Chalé (2019) de Veronika Franz e Severin Fiala no TelecinePlay. Eu achei que era um filme de fantasminhas e quis ver. É um filme muito tenso e violento, mas gostei. Irregular, estranho, mas bastante interessante.

A mãe (Alicia Silvestone) não se conforma com a separação e o ex-marido (Richard Armitage) pede o divórcio, ele quer se casar novamente. Ela volta pra casa e se mata. O pai, sem tato algum, tenta forçar a atual namorada aos filhos. A atual namorada tem uma ideia pior ainda, só em filme mesmo, eles iram passar o Natal em um chalé afastado. A questão é que o pai que é jornalista, não vai ficar lá. Olha a piração. Os filhos (Jaden Martell e Lia McHugh) estão traumatizados com o suicídio da mãe e claro, culpam a madrasta. Óbvio que a madrasta não é culpada, mas é óbvio também a raiva que eles tem dela.
A madrasta (Riley Keough) tem traumas de infância com o pai fanático religioso, com rituais macabros. O filme tem muitas questões que beiram ao impossível, mas é bem interessante até o que é exagerado. E esquecendo o exagerado, o filme fala de tantas questões, é muito interessante. Psicólogos deviam ver, sei, é exagerado, mas muito dali é bom ter contato ao menos pra pensar. O desfecho é muito, mas muito pesado.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Que Família é Essa?

Assisti Que Família é Essa? (2016) de Gabriel Julien-Laferrière no Telecine Play. Eu gosto de olhar a página dos Mais Assistidos no Telecine no Now e esse filme estava lá. Raramente olho a pasta de comédias, sou muito azeda para esse gênero, então perco alguns bons filmes que estão por lá e esse é um desses.
 

É um filme sobre os tempos de hoje e uma graça. Um garoto (Teïlo Azais) nos conta como é a família dele, acho que até o final do filme eu ainda estava perdida sobre quem ser filho de quem. Achei em uma sinopse a quantidade, são seis meios-irmãos, quatro mães e quatro paisCom a menor durabilidade dos casamentos e novos relacionamentos, os filhos de outras uniões e dos novos parceiros se multiplicam. Os pais do protagonista estão em crise, ele sem consultar a esposa resolve comprar um restaurante em outro país, ainda não comprou, mas já decidiu. A esposa fica muito brava, ainda mais que ele já gastou dinheiro dos dois nas negociações. Os filhos reclamam da confusão de lares, volte e meia estão em outras casas, sem ter um "lar" efetivamente, sem criar vínculos, estão sempre de mudança, com as guardas compartilhadas. Eles resolvem ocupar uma casa vazia do pai de um deles e sumir. Só com o tempo entendemos os planos deles. As crianças, algumas nem tão crianças assim, são uma graça: Violette Guillon, Benjamin Douba-Paris Elliot, Sadio Diallo, Alice Duvall, Luna Aglatt, Chan Aglatt, Lilian Dugois e Louvia Bachellier.

O que eles querem? Ficar naquela casa e os pais se revezarem. Não querem ficar trocando de casa e sim os pais que se dividam pra ficar com eles. Muito engraçada a tabela que eles criam para os pais compartilhados. Esse elenco também é ótimo: Julie Depardieu,  Lucien Jean-Baptiste, Thierry Nevic, Chantal Ladesou, Philippe Katerine, Nino Kirtadze e Julie Gayet. O final é meio clichê, um corre corre pra uma música bonitinha, mas acabou bonitinho.

Beijos,
Pedrita

domingo, 31 de janeiro de 2021

Luta por Justiça

Assisti Luta por Justiça (2019) de Destin Daniel Cretton na HBO Go. Eu queria ver esse filme, mas sabia que tinha que estar preparada. Fala muito de pena de morte já que um jovem advogado vai defender homens que aguardam a execução no corredor da morte. É baseado no caso real de Walter McMilliam que foi condenado sem provas com base em um depoimento de um preso branco. O advogado Bryan Stevenson que defendeu McMilliam que escreveu o livro.

Um jovem advogado Bryan Stevenson, formado pela Harvard, resolve defender condenados no corredor da morte. Chegando lá, ouvindo os presos, o advogado percebe que Walter McMilliam tinha sido preso sem provas, que tinham vários depoimentos que ele estava muito longe em uma reunião da comunidade dele, depoimentos que foram descartados já que havia um único depoimento de um preso branco. O depoimento de um preso, por ser branco, valia muito mais do que todos os depoimentos de quem estava com o McMilliam no dia e horário do crime muito longe dali. O advogado percebe que outros condenados também não tiveram a defesa adequada e que outro parecia igualmente não ter prova alguma. O caso era daqueles que levam a comoção, uma jovem branca de 18 anos foi assassinada, então a sociedade comemorou a prisão. Os defensores do Alabama fazem de tudo para desacreditar as provas que aparecem do depoimento fraudado, então o advogado leva o caso fora da cidade e consegue inocentar McMilliam. No final contam que com a liberação do McMilliam a investigação da morte da jovem voltou a ser realizada, com muito atraso, e que um homem branco, com inúmeros indícios, nunca foi preso.
O advogado até hoje luta pelos que não tem acesso a uma defesa digna, já conseguiu provar a inocência de vários condenados à morte. O número me impressionou no fim do filme que passa inclusive vários relatos históricos de inocentes presos sem provas indo diretamente ao corredor da morte. O elenco é excelente. Michael B. Jordan interpreta o advogado Bryan Stevenson. Jamie Foxx o McMilliam. Alguns outros do elenco são: O´Shea Jackson Jr., Rob Morgan, Brie Larson, Dominic Bogart, Denitra Isler, Christopher Wolfe, Michael Harding e C.J.LeBlanc.

Walter McMilliam Bryan Stevenson.

Beijos,
Pedrita