Terminei de ler
Trevas de Luz (1998) de
Richard Zimler da
Companhia das Letras. Foi o blog de literatura
Abrkdbra que me apresentou esse autor. Eu estava em um sebo no
Estante Virtual adquirindo um livro. Aquele sebo avisou virtualmente no processo de compra que seu eu gastasse R$ 100,00 não pagaria o frete. Imagina não? A desculpa necessária que eu precisava para gastar com mais livros. Então fui nas minhas listas e nos blogs amigos ver indicações e o que o sebo tinha e me deparei com esse. Achei muito linda essa capa, a tela é
Improvisação nº 27: O Jardim do Amor II (1912) de
Kandinsky. Fiquei absolutamente impactada com esse autor, já quero ler outro.
Richard Zimler tem uma história particular, apesar que todas as histórias são particulares. Ele nasceu nos Estados Unidos onde graduou-se em religiões comparadas. Depois ele se mudou para Porto onde naturalizou-se português.
Obra
Quadrado de
Richard Anuszkiewicz
O estilo de
Trevas da Luz é todo mágico. Um homem se separa de sua mulher de forma traumática. Ele fez tudo para ser largado por ela, mas padece profundamente. Os seus medos de infância se afloram, ele não suporta escuro e dormir sozinho. Então ele passa a procurar inquilinos para dividir o apartamento. Vem uma rapaz e uma história que não parece real começa a se formar. Esse rapaz de feições muito delicadas, que adora guardar objetos, começa a apresentar uma vida completamente diferente a esse homem.
Obra A Natureza Abomina o Vácuo de Helen Fankenthaler
Fica difícil saber se é delírio, sonho, ou se realmente está acontecendo tudo aquilo. Essa viagem no inconsciente provocou reações adversas em mim. Foi uma experiência muito estranha e fascinante na leitura dessa obra. Como o protagonista eu comecei a ter sonhos estranhos, raciocínios pouco convencionais. Só quando o protagonista começou a encontrar o seu caminho, a despertar daquele torpor maluco é que eu tive menos identificação com a obra. Mas foi uma experiência única e agradeço imensamente a minha amiga Hatima Pombo por ter me apresentado esse autor mágico.
Os pintores e o compositor são americanos. Fiquei na dúvida se escolhia artistas do país de nascimento do
Richard Zimler, os Estados Unidos, ou onde ele se naturalizou, Portugal, já que na leitura da obra achava o
Zimler muito mais português que americano.
Beijos,
Pedrita