Assisti Then She Found Me (2007) de Helen Hunt na ClaroTV. Eu olhava os filmes e me deparei com esse. Admiro muito a Helen Hunt e imaginei que um filme dirigido por ela deveria ser bom. E é muito bonito, com roteiro maduro inspirado no livro de Elinor Lipman.
Começa com o casamento de nossa protagonista. A própria Helen Hunt que a representa e ela casa com o personagem do Matthew Broderick. Um tempinho depois ele diz que não dá mais e vai embora. No dia seguinte sua mãe morre. Ela é professora primária. Destroçada ela tenta reconstituir a sua vida.
Nesse tumulto emocional todo ela conhece um homem e sua mãe biológica. Ele é interpretado pelo Colin Firth e a mãe por Bette Midler. É um filme muito bonito, com conflitos atuais de sentimentos. Realistas. Nem sempre o que se planeja dá certo, mas aceitar o que não se programou pode ser bom também. Gostei muito.
Quando ela vai ao médico eu achei que era o Salman Rushdie, mas fiquei na dúvida. E não é que é mesmo? Ela vai várias vezes e ele aparece mais algumas vezes.
Assisti Viktor (2014) de Philippe Martinez no TelecinePlay. Eu vi o pôster, achei bonito e quis ver. É com o Gérard Depardieu. É um filme de aventura com muita morte. Começa com o personagem do Depardieu chegando em Moscou, que locações maravilhosas! Uma policial o encontra, fala que está atrás de um quadro, se ele quiser ajudar, mas ele diz que só veio buscar as coisas do seu filho que morreu na casa da namorada. E também ficamos sabendo que ele saiu agora da prisão.
Logo ficamos sabendo que não é bem isso. Ele veio se vingar de quem matou o seu filho. A invencibilidade dele cansa um pouco, mas gostei, é um bom filme de ação. Lindas as mulheres do filme. Uma é interpretada por Elizabeth Hurley. Alguns outros do elenco são Marcello Mazzarella, Eli Danker e Denis Karasov.
Assisti a entrevista de Duca Rachid e Thelma Guedes no Donos da História do Canal Viva. Agora o canal faz entrevistas com os autores de novelas. Vi as entrevistas com minhas autoras preferidas. As autoras falaram de como se conheceram. Na verdade elas vieram por caminhos diferentes mas as duas tinham trabalhado em tramas do Walcyr Carrasco. Duca Rachid colaborou com O Cravo e a Rosa. E Thelma Guedes com Chocolate com Pimenta. Quando Walcyr Carrasco não pode assumir O Profeta, ele sugeriu supervisionar as duas e criou a dupla. Daí veio a maravilhosa Cordel Encantado. Bom sou apaixonada pelas novelas delas como Joia Rara. Elas inovam em tudo, na escolha do elenco, em quebrar tabus. Elas representam o novo no gênero sem perder os eixos tradicionais. É em Joia Rara que Ícaro Silva faz um artista plástico que se apaixona pela dona do clube, mulher mais velha interpretada pela Claudia Ohana. A dupla conta também sobre Domingos Montagner. Ele tinha feito algumas participações e elas precisavam de um ator que representasse o Lampião da trama. Já em Joia Rara o personagem foi feito especialmente para ele. Elas contam que ainda vão pensar em personagens para ele a cada novela, que não terá como. Falaram também da Cama de Gato que adoro. Espero que voltem logo. Li que vão fazer uma novela sobre imigrantes sírios. Aguardo ansiosamente!
Adorei a abertura de os Donos da História. São animações das novelas e os bonecos representando os personagens de novelas icônicas com marionetes. Muito fofo! Vou ver as outras entrevistas.
Seguem aqui os posts das novelas escritas por Duca Rachid e Thelma Guedes:
Assisti Rua Cloverfield 10 (2016) de Dan Tratchtenberg no TelecinePlay. Surpreendentemente a Liliane doPaulamarviu esse filme primeiro que eu. Nem é muito o gênero dela e não gostou muito. Mesmo assim quis ver. Confesso que achei o filme esquisito, acho que essa é a melhor definição.
Uma garota se separou, está viajando com seus poucos pertences. No rádio ouvimos que um inexplicável apagão tirou a luz de algumas cidades. Ela sofre um acidente, acorda presa a um porão. Lá é informada que o mundo sofreu ataques, e o dono do galpão subterrâneo se preparava há anos para um ataque e que eles não podiam sair. O tempo todo ficamos na dúvida se ele a mantém refém ou se realmente algo ruim aconteceu lá fora.
O final é muito esquisito. Ainda não sei o que pensar. O trio que fica no abrigo é interpretado por Mary Elizabeth Winstead, John Goodman e John Gallagher Jr.
Terminei de ler A Feiticeira (1862) de Jules Michelet do Círculo do Livro. Em 2008 eu li MicheletdeRoland Barthes (1915-1980), que comentei aqui, onde o autor fala sobre esse historiador Jules Michelet (1798-1874) e do obscurantismo da Idade Média. Não são fáceis de achar os livros de Jules Michelet. Já estiveram na moda no Brasil, já circularam bastante, mas praticamente desapareceram. Uma pena, porque são incríveis essas obras. Não gostei dessa capa, nem da atual.
A Virgem e a Criança Empossada de Jean Fouquet
Jules Michelet fala da condição da mulher na Idade Média. Começa mencionando o período dos deuses onde as mulheres estudavam, eram cientistas, físicas, astrônomas. Para o período obscuro da Idade Média onde as virgens passam a ser veneradas, as mulheres comuns, mães e esposas, são obrigadas a serem frias e irmãs de seus esposos.
Obra A Virgem por Petrus Christus
Foi na Idade Média que instituiu-se o celibato. Os conventos passaram a ser ao lado dos padres que escolhiam freiras para si. Aconteciam então uma infinidade de abortos. Da mesma igreja que hoje condena com tanta veemência a prática. Michelet relata a história da bela jovem Cadière que passou a ser auxiliar de um jesuíta. Ela sofria dos nervos e foi morta, não queimada, mas enforcada. Ela era a culpada de todos os males que sofria e dos outros. Inclusive foi enforcada grávida. O jesuíta tinha um séquito de adoradoras, várias grávidas, que depuseram contra a pobre moça que segundo eles estaria com o demônio no corpo. Michelet fala da proteção que os jesuítas tinham. A Feiticeira é um livro muito contundente. Tudo de ruim que acontecia vinha da mulher que era possuída pelos demônios.
Assisti The Maid (2005) de Kevin Tong na ClaroTV. Eu adoro esse gênero. Há vários filmes com esse nome. O diretor e o filme são de Cingapura. Os orientais vem se destacando nesse gênero. Uma jovem vai em outra cidade trabalhar como empregada. Ela chega no mês que os orientais acreditam que o portal dos mortos ficam abertos e os que tem contas a acertar reaparecem. Por isso eles fazem oferendas na frente de sua casa com doces, velas. A jovem não conhece nada desse costume. Ela depende muito de um emprego porque manda dinheiro para o irmão pequeno e o avô.
Não entendi porque contrataram uma empregada. A casa é um horror. Feia, suja, nada confortável, sem móveis. Tudo precário. O tanque de lavar roupas é um nojo, na verdade tudo é um horror. Como é no mês dos mortos, a comunidade faz muitas festividades, são bem bonitas as cerimônias. A empregada é interpretada por uma atriz inglesa, Alessandra de Rossi. Os patrões por Huifang Hong e Shucheng Chen. O filho com problemas por Benny Soh. Como tenho várias amigas blogueiras que gostam do gênero, divirtam-se, eu gostei bastante.
Assisti ao filme Twin Peaks (1992) de David Lynch no TelecinePlay. Como a série está para voltar, colocaram o filme na grade no Now. Confesso que nunca entendi porque não assisti, amo o David Lynch. É mais um filme da série "todo mundo viu menos eu".
Começa com um assassinato e um investigador indo averiguar. Surreal, inteligente e divertido. Até David Bowie aparece na delegacia. Pelo tipo de morte o detetive tem quase a certeza que o assassino atacará de novo. O investigador é interpretado por Kyle Maclachlan. Já li que ele volta na série.
Nada resolvido, o tempo passa e uma família feliz surge. A filha é rebelde, liberal e namoradeira. Ela é a famosa Laura Palmer interpretada por Sheryl Lee. O pai por Ray Wise e a mãe por Grace Zabriskie. A amiga por Heather Graham. Ainda no elenco: Harry Dean Stanton e Mädchen Amick O próprio David Lynch faz uma participação.