sábado, 20 de julho de 2024

Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura

Assisti Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura (2022) de Sam Raimi na Disney. Queria muito ver porque tinha gostado muito do primeiro.
 

Começa com o Doutor Estranho e uma jovem em um lugar irreal e ele não salva a jovem, muito pelo contrário. Ele acorda incomodado com o pesadelo, depois encontra a jovem na sua realidade. Ela tem a habilidade de viajar pelos mundos e em praticamente todos os mundos o Doutor Estranho é mal e odiado. Benedict Cumberbatch é sempre ótimo. Gostei muito de Xochitl Gomez. Alguns outros do elenco são Rachel McAdams, Benedict Wong e Chiwetel Ejiofor.
A protagonista na verdade é a Wanda de Elizabeth Olsen. Ela quer o poder da jovem pra ter seus filhos de volta. É a grande vilã da trama. É um bom filme. Adorava as mudanças em outros mundos.

Vários outros super heróis aparecem, mas eu não conheço nenhum deles. E eram tão chatos que gostei que foram destruídos por Wanda.
Entre os créditos aparece a chamada do próximo que terá Charlize Teron. O bom na Disney é que você pode pular os créditos, que em filmes de aventura são infinitos, e ir direto pros trechos de filmes. No final é uma piada meio boba de um momento do filme.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 16 de julho de 2024

Monster

Assisti Monster (2023) de Hirokazu Koreeda no TelecinePlay. Queria muito  ver esse filme pelos elogios e prêmios que recebeu. Não é um filme fácil de ver, vi bem aos poucos porque sofri bastante. O excelente roteiro é de Yuji Sakamoto.


 

Um garoto tranquilo vive sozinho com a mãe, Sakura Andô. Com o tempo ela percebe mudanças de comportamentos no filho e procura a escola que é péssima. O filme é dividido em três partes. Três vezes a mesma história por outro personagem. O primeiro é a mãe tentando saber o que acontece e sendo blindada na escola.

O segundo é o professor o protagonista, Eita Nagayama, que tenta entender o que acontece com o garoto. Aí que vemos a escola impedindo dele falar diretamente com a mãe. A escola faz de tudo pra abafar o caso e com isso não ajuda ninguém. Não enfrenta o problema de frente, muito menos tenta descobrir de fato o que acontece.


A terceira parte é que vemos o que realmente acontece. Os dois meninos, Sory Kurokawa e Hinata Hiragi, atuam demais, é emocionante! Os dois estudam na mesma classe. O menor sofre horrores dos colegas. A escola nunca vê. Dizem que ele tem cérebro de porco. Então o outro amigo pede que eles finjam não ser amigos na escola. Ninguém sabe então da intensa amizade entre eles que elegem um esconderijo, um vagão de trem abandonado. Lá eles criam um universo próprio, brincam, desenham, se divertem muito. Mas na escola não. É por essa convivência que descobrimos que o menor mora com o pai que quer a cura do menino. Diferente do outro, ele é pouco cuidado. Como diz o maior, ele nunca leva lanche. Mas com o tempo percebemos que ele sofre mais ainda porque o pai é violento com ele. É de cortar o coração quando vemos ele todo machucado. 
Eu achei que o final ficou em aberto. Sim, depois da terra cair no vagão, eles saíram por outro lugar. Alegres e felizes. Mas eu tive outra interpretação. Eles não se salvaram do desabamento, e a liberdade e a felicidade é porque eles não estão mais vivos. Me emocionei muito.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 15 de julho de 2024

O Sequestro do Voo 375

Assisti O Sequestro do Voo 375 (2023) de Marcus Baldini no Star+ na Disney. Esse filme vem ganhando muitos prêmios e resolvi ver. Fiquei perplexa de ver que é uma história real que desconhecia por completo.

Em 1988 um desempregado sequestrou um avião que ia de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, para que o piloto levasse o voo até Brasília pra jogar o avião no Palácio do Planalto e matasse o Sarney, presidente da época. Maranhense, o sequestrador sofria com a miséria que assolava o país, e ainda assola A confusão econômica da época, mudanças de moeda, inflação galopante, vulnerabilizavam ainda mais quem nada tinha. Jorge Paz está inacreditável. O piloto de Danilo Grangheia também está incrível. Que interpretações. Que filme de ação bem realizado.
O filme foi realizado em um avião da Vasp de colecionador. O elenco é incrível Cesar Mello, Roberta Gualda, Juliana Alves Wagner Santisteban, Claudio Jaborandhy, Diego Montez, Adriano Garib e Teca Pereira

É uma história tão surreal que parece que foi inventada por hollywood. Um homem armado, sozinho, consegue embarcar em um voo comercial, com uma única arma. Por regras do Ministério da Defesa, decidem que o avião será abatido no ar, por um caça, matando os 100 civis a bordo. O avião ruma pra Brasília, mas por manobras de negociação e truques, pousa em Goiânia. Falam que após esse episódio o sistema de segurança nos embarques foram mudados radicalmente.
Beijos,

Pedrita

domingo, 14 de julho de 2024

The Creator

Assisti The Creator (2023) de Garet Edwards no Star+ na Disney. Eu adoro ficção científica. Me emocionei muito com esse que fala muito de intolerância, violência e desamor. É um filme deslumbrante em imagens, algumas locações são na Tailândia.

É uma trama bastante complexa. Robôs são criados e vivem na sociedade. Até que os robôs acham que podem resolver as questões da humanidade matando vários. Passam a ser dizimados e só sobram alguns no Norte da Ásia. Soldados americanos vão lá matar os que sobraram e o protagonista segue junto já que viveu na região e conhece bem o local, ele é o incrível John David Washington. Logo que ele chega no norte da Ásia ele percebe que os locais vivem em harmonia com os robôs, até mais que isso. Alguns são casados com robôs. E há vários que são um misto de robô e gente.
Como a fofa Alphie, vivida por Madeleine Yuna Voyles. Ele quer achar sua amada Maya e saber de seu filho. Maya é a deslumbrante Gemma Chan. Me emocionei muitas vezes.

Os americanos chegam e não querem saber se tem mulheres, crianças e idosos. Querem destruir os robôs e pouco se importam com os locais. É uma verdadeira chacina, de cortar o coração. Tão parecido com as guerras atuais. A atualidade do filme me impactou muito.


Beijos
Pedrita