sábado, 7 de fevereiro de 2015

Felizes para Sempre?

Assisti Felizes para Sempre? na TV Globo. O texto é uma releitura da minissérie Quem Ama Não Mata de Euclydes Marinho. Excelente adaptação do texto. A direção maravilhosa é de Fernando Meirelles. Eu queria muito ver essa série, gostei muito das chamadas iniciais só com voz e imagens em lugares ermos. Depois fomos conhecendo um pouco da história.

Felizes para Sempre? começa com a família reunida para comemorar os 46 anos de casamento dos pais. Logo percebemos que há desajustes nos relacionamentos dos filhos, mas parecem conflitos comuns, só com o tempo é que vemos que os problemas são muito profundos e muitas vezes irreversíveis.

Uma mulher permeia as tramas, ela trabalha como prostituta. Essa personagem é amoral. Ela se apaixona por uma mulher, mas não sente escrúpulos em colocar um alucinógeno na bebida dela só para conseguir seduzi-la mais fácil. Ela só pensa nela, na satisfação dos seus desejos, é ambiciosa e está interpretada brilhantemente pela Paolla Oliveira

O elenco todo é incrível, gosto demais dos atores: Enrique Diaz, Maria Fernanda Cândido, João Miguel, Selma Egrei, Cássia Kiss, Adriana Esteves, Martha Nowill, João Baldasserini, Rodrigo dos Santos e Caroline Abas. Não conhecia os atores: Perfeito Fortuna e Matheus Fagundes. Fazem pequenas participações: Cláudia Alencar, Bel Kowarick, Chrtistiana Ubach, Júlia Bernat, Ghilherme Lobo e Gero Camilo.

A trama é toda muito bem feita. Personagens complexos, o marido traído quebra o escritório do irmão e atira de raspão nele. Todos são imperfeitos. Fernando Meirelles quis que a trama se passasse em Brasília, muito bem feitas as cenas de corrupção, de construtoras em esquemas milionários, muito dinheiro no exterior, esposa laranja se fingindo de inocente. Trabalho impecável e inesquecível! O 007 também adorou.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Divergente

Assisti Divergente (2014) de Neil Burger no Telecine Premium. Depois de um trailer no Telecine eu tinha ficado curiosa. Gostei! Quando a menina está nas preparações para ser aceita na Audácia é bem chatinho, adolescente e arrastado. Fiquei com receio que o filme todo ficasse naquela lenga lenga adolescente de quem é mais forte que quem. Mas depois segue para o rumo que eu tinha achado que seguiria após o trailer, e fica bem interessante.

O que gostei mais é a discussão sobre rotular e separar as pessoas por tipos. Os que gostam de ajudar as pessoas, os audaciosos que vão proteger os outros, os que cuidam da terra, os intelectuais. Estranho ver um filme americano criticando exatamente os rótulos. A protagonista é do grupo que ajuda as outras pessoas, quando moça ela faz um teste para saber o que deu e também pode escolher outro grupo se desejar. Ela escolhe os audaciosos, mas o teste mostra que ela é divergente. A profissional que descobre pede para a moça esconder para não ser morta ou virar uma sem-facção. Ela segue para os audaciosos, mas os testes lá poderão mostrar que ela é uma divergente, algo não definido.

Os humanos praticamente destruíram o planeta, foi aí que resolveram dividir os grupos para manter a paz. Lindos os dois protagonistas interpretados por Shailene Woodley e Theo James. Alguns outros do elenco são: Ashley Judd, Kate Winslet, Jai Courtney, Ray Stevenson, Zöe Kravitz e Ansel Elgort. Obviamente Divergente terminou sem terminar, tudo fica em aberto para poder ter continuações.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Rebobina: Não se Reprima

Assisti ao programa Rebobina: Não se Reprima no Canal Viva. Descobri esse programa por um acaso, só vi esse. É meia hora, o apresentador é o divertido DJ José Pedro. Os convidados que participaram foram: a ótima Maria Alcina, Rodrigo Fagundes e Letícia Lima.

Vocês imaginaram qual o tema do programa, a base era a banda Menudos. Depois falaram de Dominó, Polegar. Dos filmes da época, Curtindo a Vida Adoidado, Garota Rosa Shoking, com muitas imagens. Divertidas também as participações. Rodrigo Lima disse que assistiu 27 vezes os Goonies. Letícia Lima disse que já tinha visto uma apresentação do Menudos ou Polegar, que ela não sabe distinguir a diferença e que era uma banda cover. Maria Alcina disse que na época dos Menudos estava com a canção Calor na Bacurinha e fez a interpretação no programa. Rodrigo Lima levou um fofão e Letícia Lima contou que tinha a lenda da faca dentro e que ela rasgou o seu pra procurar e no dela não tinha. O programa é muito divertido, só 30 minutos, merecia bem mais tempo.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

As Damas de Bois de Boulogne

Assisti As Damas de Bois de Boulogne (1945) de Robert Bresson no Arte 1. Um dia antes eu vi que esse filme estava na programação do Arte 1. Já tinha começado e eu não vejo filmes começados. Fiz bem porque a explicação da vingança é logo no começo. Eu sei que o Arte 1 coloca os filmes mais vezes quando está na programação, em dias e horários diferentes. Fiquei felicíssima que no dia seguinte estava no horário que mais gosto, perto das 20h.

Uma mulher lindíssima e muito inteligente, interpretada por Maria Casares, percebe o desinteresse do homem que está há dois anos, interpretado por Paul Bernard. Ela arquiteta um diálogo e ele cai direitinho, pulando fora sem remorso da relação. Ela arquiteta então um elaborado plano de vingança. Eu detestei esse homem. Além de egoísta, ele não tem pudor nenhum, só quer conquistas.

Entra então uma mulher de reputação duvidosa. Uma doce bailarina e sua mãe, interpretados por Elina Labourdette e Luciene Bougaert. Em um jogo perverso, a mulher abandonada faz essa bailarina uma mulher honesta e manipula os dois e os sentimentos dos dois.

O filme é incrível, ainda são muito marcantes as expressões vindas dos filmes mudos, mas a direção é econômica em sentimentos e gesto. Inicialmente Sergio Rizzo comentou o filme. Eu particularmente não gostei do filme, achei romântico e destoante. Não achei esse homem nobre para nenhuma das duas.
 
Beijos,
Pedrita