sexta-feira, 23 de abril de 2021

Show Somos Um

Assisti ao Show Somos Um de Maria Rita Stumpf no youtube do Teatro Alfa. Eu vi pela televisão. O repertório belíssimo era do álbum Inkiri Om. Eu tinha conhecido as músicas em um show na Casa de Francisca.

Esse foi gravado no Estúdio dos Lagos em Itapecerica da Serra com recursos da Lei Aldir Blanc e dirigida por Dennis Phillips. Linda a caracterização do estúdio, ótimos músicos Paulo Santos (Uaktí) e Michelle Abu na percussão, Matheus Câmara – conhecido por seu projeto eletrônico como Entropia Entalpia –na guitarra, baixo e programações, Mayra Viner no violoncelo e Felipe Faraco nos teclados e baixo. Gostei demais! Ainda terão duas apresentações hoje e amanhã.
Seguem as músicas:

Canção das Horas –  Maria Rita Stumpf

Somos Todos Índios –  Vinícius Cantuária e Evandro Mesquita

Sete Cenas de Imyra – Taiguara

Hai Kai das Borboletas –  Maria Rita Stumpf e Zé Caradipia

Participação Especial de Músicos Convidados

Água Benta –  Nando D´Ávila

Aavoth – Maria Rita Stumpf sobre tema tradicional

RunRun se fué pal Norte –  Violeta Parra

Dona Bahia – Maria Rita Stumpf (poema de Gregório de Matos)

Canoa Canoa – Nelson Ângelo e Fernando Brant

Cântico Brasileiro No 7 (Inkiri Om) –  Maria Rita Stumpf

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 22 de abril de 2021

As Feras

Assisti As Feras (2001) de Walter Hugo Khouri no Canal Brasil. Mais um filme do diretor que gravei na semana que passaram vários filmes dele. Está entre meus diretores preferidos. O roteiro é de Lauro César Muniz. O filme ficou pronto em 1995, mas só foi lançado bem depois. Fazer filmes no Brasil é para heróis. Nuno Leal Maia interpreta Paulo, casado com a deslumbrante personagem da Claudia Liz, mais nova que ele. Ela é atriz e resolve trabalhar em uma peça. Quando ele descobre, não gosta da ideia, e começa a ir atrás ver os ensaios.

O filme se divide então nas lembranças de Paulo adolescente (Paulo Cézar de Martino) e nos ensaios. Sempre com atrizes deslumbrantes. Na adolescência, Lucia Veríssimo faz a prima e sua namorada, Monique Lafont.
O filme fala muito de machismo. Luiz Maçãs faz um ator que vai ser o Jack O Estripador na peça, mas só aparece no final. Então ele tem bastante tempo para infernizar Paulo com suas ideias machistas principalmente sobre relacionamentos entre mulheres. Os dois tiveram problemas com mulheres que amaram mulheres. As mulheres do teatro são interpretadas por Branca Camargo, Áurea Campos, Batty Prado e Vanessa Sprindler. Gostei muito, mas não é o meu preferido. O texto é incrível. Eu me incomodei com a locação no teatro. 

 
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 20 de abril de 2021

A Quiet Passion

Assisti A Quiet Passion (2016) de Terence Davies no Arte 1. Eu vi que era um filme de época e coloquei pra gravar. É uma coprodução entre Inglaterra, Bélgica, Estados Unidos e Canadá. Só depois que descobri que é a história da grande poeta Emily Dickinson. Que vida rica, repleta, em um microcosmo. 

O filme começa com ela estudando em um colégio de freiras e se recusando a declarar a sua fé. Os pais e irmãos vão buscá-la. Sua família era muito religiosa, unida e acolhedora. Ela viveu praticamente na casa. Apesar de sua família ser tradicional e religiosa, eles tinham senso crítico. Ela e sua irmã tinham visões bastante avançadas para a época.
Em vida Emily Dickison só publicou 11 poemas, alguns anonimamente, como era costume na época. Mulheres nem sempre apareciam e eram duramente criticadas, principalmente suas obras. Não acho que tenha mudado muito.

O filme é de uma beleza estética avassaladora. Consegue passar a vida calma, mas rica, da poeta. Apesar dela viver em família e com pouco contato externo, conseguiu ter a profundidade para transformar em versos os dilemas do existir. A frente do seu tempo, olhava as relações de modo particular. Belíssimo filme! Lindíssima fotografia! Cynthia Nixon está incrível como a Dickinson. Na primeira fase a interpretação é de Emma Bell. Alguns outros do elenco são Keith Carradine, Duncan Duff, Joanna Bacon, Jennifer Ehle, Miles Richardson
 e Jodhi May
Beijos, 
Pedrita

domingo, 18 de abril de 2021

A Pequena Semente do Tempo

Assisti a peça A Pequena Semente do Tempo da Cia Navega Jangada no Youtube. Ai que lindo! Eu amo teatro de bonecos e fiquei muito surpresa como esse é realizado! Essas apresentações foram possíveis graças a Lei Aldir Blanc que vem ajudando, só depois de um ano, a cultura a minimizar suas dívidas e por comida na mesa. 

Foto de Edson Prudêncio

O tamanho dos bonecos são do tamanho dos atores. As mãos e pés são dos atores Talita Cabral e Rodrigo Régis. O bonequeiro é Palhaçada Ateliê. E que bonecos lindos! E como os atores sabem dar vida aos bonecos. Bom, há inúmeras técnicas no espetáculo, encantador! Julieta, ai, o nome da minha avó, é uma menina muito cheio de vida como tem que ser. E seu avô lê histórias pra ela, que poesia!
E as histórias ganham vida! Em uma delas eles fazem bonecos com roupas mesmo, quanta criatividade. Me emocionei demais com a história da janela. Os cenários e adereços são do talentoso Zé Valdir. A belíssima iluminação de Danilo Mora. O espetáculo é gratuito e vão ter mais algumas apresentações. O bom é que qualquer pessoa do planeta pode ver.

Foto de Marcela Sampaio

Beijos,
Pedrita