O marcador de livros é um tapetinho que comprei em uma feira do imigrante na barraca da Hungria.
Foto de Otto Hees
Apesar de ter lido os outros livros, esse foca em outros aspectos. Primeiro fala do nascimento dos herdeiros. Como no livro da Isabel, o marido dela, o Conde D´Eu, era odiado. Também não gostavam do casal que era muito religioso. E Isabel contrariou o pai e fez a abolição, sim, por pressão, mas ela e o marido eram abolicionistas. Isabel era a tia de Pedro. Ele não gostava da tia.
Enquanto a Princesa Isabel assinava a Abolição, Dom Pedro II e o neto, aos 24 anos, viajavam pela Europa. O avó se interessava por ciências e pesquisas, e o neto por política. Surgiram pretendentes a Pedro Augusto, mas eles não concordavam com os termos do contrato, então não se casou. A família real volta ao Brasil quando os republicanos estão preparando o golpe, visualmente ele lembrava muito o avô que era adorado. A família real é ovacionada, todos adoram Pedro Augusto. Uns 15 dias após a Proclamação da República seria aniversário do avô, e Pedro Augusto acreditava que a tia abdicaria do trono a pedido de Dom Pedro II e Pedro Augusto seria o Imperador.Foto da saída do Brasil
Após a Proclamação da República, insistem que a família real saia de madrugada, em silêncio, para evitar conflito. Os monarquistas nunca entenderam porque a família Real não lutou para ficar no poder. Depois os monarquistas tentaram trazer um neto de Dom Pedro II ao Brasil que nem conseguiu descer do navio. Pedro Augusto se desestabilizou já no navio, passou a ter mania de perseguição e passou o resto de sua vida indo a sanatórios, tentou suicídio inclusive, mas morreu com mais de 60 anos em um sanatório.
Beijos,
Pedrita