Essa foto é de Mauro Pimentel.
Depois participou a Lourdes Maria Bandeira, Secretária de Políticas para as Mulheres. Ela falou que pela crise econômica, morrem por mês 20 a 30 mulheres na Espanha. Ela mencionou que o sistema do casamento surgiu no período feudal, na definição dos vassalos, onde a mulher passava a pertencer ao marido. Ela falou do livro da colombiana Victoria Uribe que foi banida do país onde ela fala que matam a mulher, re-matam e contra-matam. Lourdes ressaltou o quanto isso acontece no Brasil. Mulheres que mesmo decapitadas são depois usadas e mutiladas. Falou do caso das cinco mulheres estupradas em Queimadas na Paraíba. Disse que um estudo mostra que na guerra as mulheres do inimigo são inseminadas para que gerem filhos do inimigo. E o quanto devemos mudar no Brasil esse sistema patriarcal da posse do homem sob a mulher. E que algumas mulheres são julgadas porque eram amantes, que não são mulheres de boas maneiras. Falou que o Brasil foi punido na ONU pela mortalidade materna. Lourdes falou também da perversão midiática.
Por último falou a médica Magnólia de Souza Monteiro Rocha, médica da Liga Romairense de Combate ao Câncer que falou da fragilidade médica do no Sistema Único de Saúde, ressaltou que existem leis, mas que precisam ser cumpridas. Que por não ter um plano de carreira para um médico do sistema público há desinteresse em trabalhar em regiões inóspitas. De informar que a mulher tem o direito a pílula anticoncepcional para o Planejamento Familiar de fato, direitos nós temos.
Duas mediadoras finalizaram o debate, Ana Rita, senadora do PT do Espírito Santo e Angela Portela do PT de Roraima, foto ao lado. Ana Rita falou da importância de tipificar o termo feminicídio ou femicídio. E da importâncias dessas discussões. Gostei demais das informações contidas no debate, da tristeza das informações da situação da mulher não só no Brasil como em outros países, principalmente dos países latinos.
Beijos,
Pedrita