sexta-feira, 9 de maio de 2014

Hora do Voto com Mara Gabrilli

Assisti ao programa Hora do Voto com a Mara Gabrilli na TV Gazeta. Peguei o programa por um acaso, gosto muito da Maria Lydia Flandoli. Nesse, ela entrevista a Deputada Federal Mara Gabrilli do PSDB que admiro muito. Mara Gabrilli falou de sua visita à Papuda com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Em um texto dela no facebook ela diz que visita presídios desde 2010, foi a 8ª visita em presídios e a 3ª na Papuda. Ela viu dois cadeirantes em uma pequena cela com dois presos com doenças contagiosas. Ela falou do risco de infecção generalizada dos presos cadeirantes já que eles tem feridas e que eles deveriam ser separados. Que os cadeirantes tem as cadeiras roubadas para que façam armas. Quando questionada sobre José Dirceu, ela disse que a cela é o dobro do tamanho dos outros e que ele está isolado. E que olhando pela questão dos Direitos Humanos, a situação dos cadeirantes na Papuda é muito mais urgente. Maria Lydia comentou que o partido acha ela uma forte candidata e que poderia ser uma possibilidade de vice. Mara Gabrilli disse que não sabe, que a candidatura dela é humanitária, que tem uma característica muito específica. A deputada comentou também que ela luta pelas pessoas com necessidades especiais, que essa é a sua proposta de trabalho e que melhorando as condições nas cidades para quem tem necessidades especiais, acaba melhorando para todo mundo. Mara Gabrilli disse que também tinha preconceito com o congresso. Que achava que lá todos eram iguais, e que frequentando, percebeu que há bastante político sério.

Eu gostei muito da existência do programa Hora do Voto. Concordo que em uma entrevista, o político fala o que quer, mas a Maria Lydia é muito séria e respeitosa, imagino que ela consiga levar muitos políticos que rejeitam entrevistas em outras situações e programas. E a informação é muito importante. A democracia só se faz com informação. Eu gostei de conhecer mais sobre a Mara Gabrilli, não sabia que ela visitava presídios e que a candidatura é por causa humanitária. Foi uma importante fonte de informação.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Espião Que Sabia Demais

Assisti O Espião Que Sabia Demais (2011) de Tomas Alfredson no Max. O título original é Tinker Tailor Soldier Spy e é uma co-produção de França, Inglaterra e Alemanha. O diretor é sueco. Gostei muito! É baseada no best-seller de John Le Carré. Esse eu não li. A trama é excelente. Um grupo de espiões se reúnem, mas alguns fatos faz perceberem que há um espião entre eles. Dois são aposentados e afastados. Um jovem da corporação procura um desses aposentados para investigar e descobrir quem é o espião.

O elenco é muito bom. O espião aposentado que logo morre é interpretado pelo incrível John Hurt. O que vai investigar por Gary Oldman. O da corporação que o procura por Benedict Cumberbatch.

Os espiões que são investigados por Ciarán Hinds, Toby Jones, Colin Firth e David Dencik. Alguns outros do elenco são: Mark Strong, Svetlana Khodchenko, Tom Hardy, Simon McBurney e Kathy Burke. A direção é excelente, a reconstrução de época impecável. O Espião Que Sabia Demais ganhou Bafta de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Filme Britânico no Empire Awards, entre outros prêmios.

Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 5 de maio de 2014

1808

Terminei de ler 1808 de Laurentino Gomes da Editora Planeta. Eu peguei emprestado esse livro e gostei bastante. É um livro jornalístico sobre a vinda da família real ao Brasil. Eu acho muito importante que sejam editados vários livros sobre o Brasil, biografias e história. A bibliografia é extensa, Laurentino Gomes faz elogios aos livros sobre história do Brasil que adoro como os da Lilia Moritz Schwartz. O autor menciona bastante A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis.



Obra Dom João VI e Carlota Joaquina por Manuel Dias de Oliveira

Há várias ilustrações na obra. Não sei se passou despercebido, mas eu não lembrava ou sabia que a Carlota Joaquina casou por procuração com Dom João VI quando tinha 10 anos. Ficou aos cuidados de um tutor e aos 14 anos é que consumaram o casamento. Ela teve 9 filhos com Dom João VI. Laurentino Gomes faz um breve resumo da trajetória de cada um. Passei a admirar a Carlota Joaquina. Ela tentou conspirar várias vezes contra o rei para assumir o poder, ou mesmo para levar legitimamente um filho seu ao poder na Argentina. Carlota Joaquina cavalgava brilhantemente. Não era fácil, mas que monarca era?

Obra Uma Família Brasileira (1821) de Henry Chamberlain

Para Portugal não deve ter sido fácil enfrentar Napoleão sem o seu regente, mas para o Brasil, a vinda da família real trouxe muitos benefícios, estudiosos e informações. A biblioteca real que foi transferida ao Brasil, a tipografia. O Brasil era proibido de ter o seu próprio jornal, mas com a vida da família real e uma tipografia inglesa, passou a circular um jornal, mesmo que visando só um interesse, o do Rei. Os portugueses se incomodaram com a informalidade brasileira, inclusive nas vestimentas. Vieram repletos de preconceitos, muito estranho criticarem os que viviam no Brasil quando eles praticavam tanta corrupção e usurpavam todas as riquezas. 1808 é um best-seller no Brasil. Não sei se todo mundo que compra o livro o lê. E deve ser indicado por professores, também não dá pra saber se quem precisou comprar leu alguma linha. Alguns gostam de ter bons livros em uma estante para impressionar, mas não o leem. De qualquer forma foi um livro de grande circulação. Espero que leiam algum dia ou algum trecho.

Beijos,
Pedrita