sexta-feira, 10 de junho de 2022

Orphan Black - 3ª Temporada

Assisti a Terceira Temporada da série Orphan Black (2015) de Graeme Manson e John Fawcett no Paramount +.

Agora existem os Castors (Ari Millen). Eles também são clones, mas eles são mais violentos. Eles também tem problemas graves de saúde.

Eu adoro os personagens. Allisson (Tatiana Maslany) e Donnie (Kristian Brunn) parecem um casal tradicional, mas eles aprontam muitas, mas muitas loucuras nessa temporada.

E novas clones aparecem. Amo essa série, vou pra quarta. Comentei as anteriores aqui.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Ópera Aída

Assisti a ópera Aída de Verdi no Theatro Municipal de São Paulo. Era a ópera preferida da minha mãe! A ótima regência foi de Roberto Minczuk a frente da Orquestra Sinfônica Municipal. Pela imponência da obra dois coros participaram, o Coral Lírico e o Coral Paulistano.

Fotos de Stig de Lavor

Eu adoro o trabalho da Bia Lessa. Logo no início, uma movimentação de caixas me lembraram muito a peça Orlando e seus jogos de cadeiras. Orlando está entre os melhores espetáculos que já vi na vida. Os cenários impactantes são de Liliane de Grammont, a iluminação de Paulo Pederneiras e os belos figurinos de Sylvie Leblanc e Maira Himmelstein. Lindos os figurinos dourados.
Em tempos de guerra, a montagem buscou mostrar os horrores de matar outros seres humanos por poder, posse, ganância e uma infinidade de sentimentos monstruosos. A Marcha Triunfal que deveria comemorar a vitória do Rei do Egito sob a Etiópia mostrou os horrores da guerra. Não há o que comemorar quando se destrói um povo, o mata e escraviza os sobreviventes. 
De forma contundente a ópera mostrou os abusos da guerra. Os animais espetados por lanças. Os soldados traziam os inimigos caracterizados por bonecos de cobertor que eram violentados, espancados, mortos em um show de horrores. Me lembrei muito do livro da Svetlana, A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, que comentei aqui. Ficando clara a concepção da direção por uma mulher.

Aída e Amneris foram interpretadas pelas maravilhosas Marly Montoni e Andreia Souza, que cantoras e intérpretes, viscerais. Contundente o texto onde Amneris se diz amiga de Aída que temos muita identificação. Uma rainha dizendo a uma escrava que é amiga, mas a mantém cativa. Paulo Mandarino cantou o primeiro ato, mas por estar em recuperação de covid, foi substituído por Marcello Vannucci que fez um intenso Radamés. A covid se alastrou nos ensaios, então a orquestra e os coros estavam muito reduzidos. Coro e orquestra se apresentavam de máscaras. Os solistas eram testados diariamente. O ótimo Orlando Marcos interpretou o Faraó. Belíssima a cena quando Radamés e Aída na cripta para serem enterrados vivos cantam seu belíssimo dueto. Lindo colocar Amneris em sofrimento ao lado da rocha que fechou a cripta.
Como é bonita a ária da sacerdotisa interpretada lindamente pela Elayne Caser. O sacerdote de Savio Sperandio também estava incrível. A ópera mostra o horror de um religioso vingativo e perverso. Eu adoro o Douglas Hahn e gostei muito dele como o pai de Aída.
 
Como costuma acontecer em óperas, os ingressos esgotaram muito rapidamente, mesmo tendo preços salgados entre R$ 150,00 a R$ 30,00. As récitas vão até 11 de junho.

Foram dois elencos, o vídeo é do outro elenco.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dreamgirls


Assisti Dreamgirls (2006) de Bill Condon no TelecinePlay. Eu acho que esse filme é da série "todo mundo viu menos eu". Eu sempre quis ver, há um tempo cheguei a procurar e não achei. Agora está lá naquele acervo mais completo recente do Telecine. O texto é de um musical de Tom Eyen. Gostei muito!

É a estreia da maravilhosa Jennifer Hudson. Linda e talentosa, como canta. 
Ela é a voz líder do trio, todas cantam demais, mas ela é a voz mais potente. Elas são convidadas pra ser backing vocal de um grande cantor, isso mesmo, Eddie Murphy, com a promessa que com o tempo elas teriam um show só delas, mas 7 anos se passam e nada.

Quando chega o momento, é a época de vozes mais intimistas, e novamente ela é preterida. Cruel demais o que fazem com ela. Depois muito esquisito quando ela tenta retomar e o filme fala que ela sempre foi temperamental. Não é verdade, ela sempre aceitou e baixou a cabeça. Achei esses momentos bem machistas, claramente escritos por um homem. Do período mais intimista, as cantoras seguem para os ritmos de Discoteca. Beyoncé faz a cantora que ganha o lugar de destaque, o empresário por Jamie Foxx. Só tem feras no elenco. O outro agente por Danny Glover. O compositor por Keith D. Robinson e as outras cantoras por Anika Non Rose e Jennifer Hudson. O filme mostra muito como funcionam os bastidores, embora meio estranho a principal ficar anos sem ter nada. Em geral músico vai dar aulas, canta em bares caindo aos pedaços, mas não fica parado. E elas fizeram tanto sucesso, conseguiria um local mesmo que fosse pra ganhar pouco.
A ótima trilha está no Spotify. 
Beijos,
Pedrita