sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Vende-se um Trombone

Assisti a peça Vende-se um Trombone (2021) da Cia. Navega Jangada no Youtube. O texto e a direção são de Talita Cabral. Ai que lindo! É sobre a arte de conviver. 

Um grupo vive em uma vila, uma graça o cenário do Zé Valdir. Um deles (Lucas Branco), cheio de energia, compra um trombone. Dona Genoveva (Marcela Sampaio) não gosta nada da ideia. O desenrolar emociona e é tão lindo! Dicinho Areias toca acordeão e compõe a trilha junto com Rodrigo Régis, que assina a direção musical. Divertidíssima a aula de trombone. A lista de tudo o que não pode na vila é interminável. A peça fica disponível no youtube da companhia até dia 19 de dezembro. E é grátis!

As fotos são de Fernando Madureira
 

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Mercy Black

Assisti Mercy Black (2019) de Owen Egerton na Netflix. É mais ou menos. Uma jovem vai sair de uma prisão psiquiátrica, ela lembra muito pouco do que aconteceu na infância quando foi presa. O filme é inspirado em um canção assustadora pra crianças que me soou muito familiar. Tipo aquela história do Bicho Papão vai te pegar.

Muito linda a atriz, Daniella Pineda. Os psiquiatras mostraram que tudo o que a menina viu foi alucinação de criança e por essas alucinações foram cometidos crimes contra uma criança. Aos poucos que ela vai lembrando flashes do passado.
E claro que tem uma linda criança, Miles Emmons. A jovem sai da prisão e volta pra casa. Lá mora a irmã (Elle LaMonte) e seu sobrinho. Ela é muito bem acolhida, mas a cidade barbariza a casa pelo passado dela. Concordo com uma crítica que diz que o filme o tempo todo alterna entre alucinação psicológica e fantasminha, que meio que não se decide ora por um e por outro. Pra quem gosta dá pra ver. Alguns outros do elenco são Austin Amelio, Lee Eddy, Sophianna Smith, Jamy Lentz, Dylan Cage, Elke Boucher-Depew, Rochelle Robinson, Jessie Tilton e Janeane Garofalo
O trailer parece bem eletrizante, mas o filme é bem arrastado e filosófico, apesar que a filosofia é muito rasa.
Beijos,
Pedrita

domingo, 5 de dezembro de 2021

Aves de Rapina

Assisti Aves de Rapina (2020) de Cathy Yan na HBO. Eu sempre quis ver esse filme, adoro a Margot Robbie e adorava as chamadas, depois os trechos que via zapeando. Mas o 007 insistia que eu tinha que ver os anteriores e dava uma preguiça. Não sou muito fã desse gênero. Ah, mas eu queria ver esse, pronto, vi assim mesmo. E amei! Continuo sem vontade de ver os anteriores.

Os posters, cartazes, imagens, são demais. Pena que embranqueceram duas personagens, a diversidade no grupo é fascinante, não há lógica as lindas ilustrações colocarem todas parecidas. O filme também é bem colorido. Nossa adorável protagonista, ativa, vivaz, atrapalhada e fora da lei vai contando a trama. Há muitas subtramas, difícil ordenar tudo no começo.
As outras protagonistas tem histórias iguais de dificuldade, tragédias, indiferença, desrespeito. São todas ótimas: Jurnee Smollett, Ella Jay Basco, Rosie Perez e Mary Elisabeth Winstead. A menina que se vira sendo ladra de carteira é uma graça. A trama vai se costurando e é fantástica! 

Ewan McGregor está no elenco e é o grande vilão da trama.


Gostei muito do desfecho, como tudo se coordena, mas cada um mantém a sua identidade, não ficando todas ligadas, porque duas dela não são moças boazinhas. A trilha sonora é igualmente diversificada, gostei de algumas músicas que já incluí em minhas playlists do Spotify.


Beijos,
Pedrita