sexta-feira, 1 de maio de 2009

Shaun, o Carneiro

Assisti Shaun, o Carneiro na TV Cultura. Recentemente vi no blog da Marion um post sobre essa animação, vi o vídeo que ela colocou e fiquei tentando ver no canal. É sempre às 17hs, passam dois por vez, mas é um horário que raramente lembro de ver, que raramente estou perto da televisão. Um dos animais que mais gosto é o carneiro, cansei de criar histórinhas na minha cabeça com rebanho e sempre um carneiro preto no meio. Minha história infantil preferida é Heidi e lá tem carneiros também. Shaun, o Carneiro é muito engraçado. Vi até agora uns 5 episódios, coincidentemente revi o que a Marion colocou no blog dela e é também um dos meus preferidos. Vou escolher outro pra colocar aqui. Há vídeos pra comprar no Amazon.com e um site oficial com games.

Youtube: Shaun The Sheep - Life's A Treat




From Mata Hari e 007

Beijos,



Pedrita

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Filme da Minha Vida

Resolvi tardiamente participar da blogagem coletiva sobre O Filme da Minha Vida criada pela Vanessa. Eu tinha lido as regras, a Georgia insistiu e como eu tinha vontade de participar, vamos ao filme. Concordo com a Vanessa que é muito difícil indicar um, eu vou indicar dois que trazem semelhanças. O Filme da Minha Vida é Gritos e Sussurros (1972) do Ingmar Bergman. Sou fascinada pela profundidade desse filme e pelos seus silêncios. Me identifiquei muito com a criação austera e silenciosa das famílias da Europa. Onde há tantos segredos que nos sufocam tanto que acabamos gritando, ou silenciando, ou nossos corpos gritam.

O outro filme da minha vida é Lavoura Arcaica (2001) de Luiz Fernando Carvalho. Novamente é a família austera o eixo central, os silêncios e as transgressões.

Youtube: Cries and Whispers



Beijos,

Pedrita

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Grande Chefe

Assisti O Grande Chefe (2006) de Lars von Trier no Telecine Cult. Eu queria muito ver esse filme que passou como um relâmpago no cinema e não vi. O roteiro é do próprio diretor e é brilhante. São várias tramas e subtramas. Até com o Dogma ele brinca em um texto. Nosso protagonista é um empresário que sempre teve receio de dar as más notícias, dar bronca, então criou O Grande Chefe. Com o tempo ele precisa de um Grande Chefe e contrata um ator. Só que ele mal explica sobre a empresa.

Vou falar detalhes do filme: Nós vamos descobrindo com o ator que o Grande Chefe passou um bom tempo trocando emails com a equipe, que o empresário não lembra o que falava pra cada um porque pra cada um inventava uma história. São hilários os diálogos do ator que não tem texto, que não sabe de nada do que a empresa faz. Ele faz textos todos prolixos e as pessoas complementam e dá certo, mas nem nós, nem o ator sabemos o que falam. Lars Von Trier também debate textos de teatro, arte de interpretar com seus personagens. Genial!
No elenco alguns são: Jens Albinus, Peter Gantzler, Friörik Pór Friöriksson, Benedikt Erlingsson, Iben Hjejle e Henrik Prip. A narração é do próprio Lars Von Trier.


Youtube: "Direktoren for det hele" trailer





Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Meu Nome Não é Johnny

Assisti Meu Nome Não é Johnny (2008) de Mauro Lima no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, mas não fui ao cinema com minha mãe porque não sabia se ela ia gostar. Adorei e vi que ela gostaria de ver, avisei-a e ela viu ontem e também adorou. Selton Mello realmente arrasa. Mesmo que o filme aborde pouco o vício na droga, mostra bem o tráfico, as festas e a família que nada vê. Realmente a família parecia não querer ver. João Guilherme Estrella não trabalhava, não estudava e vivia com um certo conforto, mesmo não sendo muito ajuizado com dinheiro. Estranho a família não questionar como ele conseguia dinheiro pra viver. Ok, podia viver de produções de festa, mas ninguém parecia querer checar. O filme é baseado em livro de Guilherme Fiúza. Eu discordo da visão do trailer que ele tinha tudo... Acho que ele descobriu uma forma de ganhar muito dinheiro se divertindo. Achou um nicho de mercado muito lucrativo e ele era muito bom no que fazia. E que ele parecia só ver a droga como uma diversão a mais, não percebia a responsabilidade dos seus atos. Ele atuou em uma época em que se achava que cabia ao indivíduo controlar e parar o vício, não se via o vício como uma doença. Inclusive, mesmo que ele tenha sofrido abstinência na prisão, ele é daqueles que consegue parar. O que nem sempre acontece. Mesmo com tratamento muitos viciados tem várias recaídas e passam a vida lutando contra o vício. Alguns nem coseguem, infelizmente e não é por falta de vontade, esforço ou determinação nos tratamentos.

O elenco é excelente. João Guilherme Estrella é um líder, inteligente, ágil e produtivo. Então cria várias relações de amizade e tráfico e vários atores aparecem. Cléo Pires está ótima, bem como Cássia Kiss, Kiko Mascarenhas, Rafaela Mandelli, Ângelo Paes Leme, Felipe Martins e Aramis Trindade. Alguns outros do elenco são: André di Biasi, Giulio Lopes, Orã Figueiredo, Eva Todor, Wendell Bendelack e Ivan de Almeida.
Meu Nome Não é Johnny é um dos filmes brasileiros com maior bilheteria. Ganhou 6 troféus Oscarito no Grande Prêmio Cinema Brasil: Melhor Ator (Selton Mello), Melhor Atriz Coadjuvante (Júlia Lemmertz), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição e Melhor Som e Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles.

Youtube: Meu Nome Não é Johnny Trailer Oficial


Beijos,

Pedrita

domingo, 26 de abril de 2009

Nelson Freire

Assisti Nelson Freire (2003) de João Moreira Salles em DVD. Minha amiga me emprestou essa preciosidade que quis ver quando esteve em cartaz nos cinemas quando tive um tempinho pra ver o filme, estava em uma única sala em um horário e não era possível naquele único horário. Agora consegui ver o DVD que além do filme tem um CD de Extras com vários movimentos. Eu tinha visto as inúmeras matérias elogiosas e pensava como esse diretor teria construído esse documetário já que Nelson Freire é música, é o piano, tudo é uma extensão do outro. Mas João Moreira Salles criou um documentário exatamente assim, com muita música, muito Nelson Freire tocando e muito piano.

O documentário foi gravado no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), França, Bélgica e Rússia. Em vários teatros e várias apresentações. A edição de Felipe Lacerda e João Moreira Salles é impecável. Mostram Nelson Freire aguardando pra entrar no palco, tocando, ensaiando em todos os teatros. Enquanto ele tocava víamos vários teatros, genial. Há pouca entrevista e pouco da vida do Nelson Freire, é um filme para a música. Há vários momentos com a maravilhosa Martha Argerich, onde os dois pianistas falam da amizade de 40 anos, tocam juntos. Me emocionei demais com o documentário que ganhou 2 prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil: Melhor Documentário e Melhor Som.

Youtube: nelson freire rach 2 part 1



e


Beijos,

Pedrita