sexta-feira, 31 de julho de 2020

Decora

Assisti Decora da GNT. Vi vários episódios que o Mauricio Arruda arruma, seja um espaço na casa das pessoas, ou mesmo em empresas. Agora estão passando vários. Esse é uma cozinha. Espaços que as pessoas queriam mudar, ou que nunca puderam adequar como deveria ser.

Foram muitas marcenarias. Muito legais os quartos de crianças, pra administrar mais filhos e espaço. Também tinham muitas empresas, um centro de convivência que acolhe mulheres transsexuais, uma sala de estar de hostess, sala de curso para crianças especiais, cozinha que dá cursos de culinária, uma loja de pães.

Vários espaços pequenos foram adaptados, muitas sugestões de aproveitamento de espaço. Fiquei pensando como essas pessoas estão agora. Devem estar realizadas já que com o isolamento estão mais em casa, então ter um espaço melhor aproveitado, com mais opções, deve ser muito bom. Confesso que eu estranhei demais a ausência de livros nas casas. Lembro de um que o Maurício Arruda disse que a participante ama ler e queria um lugar para os livros dela e não chegavam a dez. Achei engraçado tão pouco livro.

Me emocionei muito com um quarto que vive um neto e uma avó. Fizeram cada cantinho no mesmo espaço com a cara de cada um. Tanta gente que diz que é impossível acolher um idoso em casa, por falta de espaço, e essa família divide um quarto. O carinho dos dois um com o outro, era de emocionar. O programa também reformou quitinetes, salas, banheiros, sempre pensando o que a família queria, quem s pessoas iriam receber. Claro, nem todos os ambientes eu gostei, mas tinha muita ideia bacana pra se inspirar. Soube que o Maurício Arruda vai sair do programa, vão mudar de nome para a nova temporada, vou demorar um pouco pra aceitar o novo formato.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Coringa

Assisti Coringa (2019) de Todd Phillips na HBO Go. Que filme impressionante! Joaquim Phoenix está gigante! Sei, eu tinha lido sobre o desempenho maravilhoso dele, mas até mesmo sabendo me surpreendi com tanta entrega, que ator. Pelo personagem Joaquim Phoenix ganhou Oscar, Globo de Ouro e Bafta de Melhor Ator. A lista de prêmios é enorme como Melhor Filme no Festival de Veneza. O diretor também levou muitas estatuetas em festivais como Cáhier de Cinema e César.

Sim, o protagonista é desequilibrado e violento, mas o filme fala muito de rejeição, invisibilidade, pobreza, arrogância. Que roteiro! O filme é um dramalhão, não tem nada de aventura. Com o tempo eu comecei a duvidar dos fatos, da ordem, já que muito do que víamos era pela lembrança do Coringa e começamos a ver que talvez não ocorreu de fato. Essa dúvida é fantástica e ela perdura após o filme. O Coringa não era um psicopata, já que tenha muitos, mas muitos sentimentos, sentia muita raiva, dor, tristeza. Ele sofre demais com a rejeição e com o fato de rirem muito dele.

O filme é o Joaquim Phoenix, mas o elenco é incrível: Robert De Niro, Zazie Beetz, Frances Conroy, Brett Cullen, Leigh Gill, Glen Fleshler e Sharon Washington. A trilha sonora é excelente também.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Love

Assisti Love (2015) de Gaspar Noé no TelecinePlay. Está entre os filmes mais vistos do Telecine. É um filme para maiores de 18 anos porque tem sexo explícito. Filme polêmico, o diretor quis fazer um filme onde o sexo não fosse encenado e sim vivenciado. O filme é uma co-produção entre Bélgica e França e o diretor é argentino.

Começa com o personagem acordando com o celular tocando. Ele estava dormindo ao lado da mulher, seu filho bebê está chorando. Engraçado tanto cuidado para o sexo ser real, o choro do bebê era só no áudio, não vi nunca o bebê chorando. Como ele demora pra atender a ligação, há um recado. Descobrimos que é o primeiro dia do ano novo, que a mãe da ex-namorada do rapaz está preocupada porque não tem notícias da filha há 2 meses. Subtendemos que há o risco dela ter cometido suicídio. Ele está com muito dificuldade para acordar, entender o que ouve. Ele pensa e ouvimos. Ele está chapado, acha que usou drogas demais no dia anterior.


Após o recado no telefone ele começa a lembrar do seu relacionamento anterior, com Electra. É tranquilo no início, mas eles começam a experimentar tudo o que tem direito, seja no sexo ou em drogas. As substâncias vão desestabilizando-os, mas o sexo também. Eles começam a ficar possessivos e desequilibrados, com brigas sérias frequentes, até quando decidem se separar. Ele é interpretado por Karl Gusman. A primeira namorada por  Aomi Muyock e a esposa por Klara Kristin.

Beijos,
Pedrita

domingo, 26 de julho de 2020

Varda por Agnès

Assisti ao documentário Varda por Agnès (2019) de Agnés Varda no Telecine Cult. Eu fiquei com muita vontade de ver quando esse filme estreou no cinema, mas eu não tinha visto filmes da diretora. Foi melhor mesmo esperar. Eu coloquei pra gravar quando passou e assisti agora. Infelizmente esperaram ela morrer para trazer seus filmes e exibi-los. Consegui ver alguns no Telecine Cult que comentei aqui.

O documentário é tão incrível, além dela contar como fez os filmes, fala de suas instalações. Não sabia que Varda tinha feito inúmeras instalações para exposições de arte. Ela pega seus filmes, trechos, e faz montagens para o documentário, é tudo tão genial, se eu já tinha fascínio por essa mulher, só aumentou.

Essa montagem é do filme Le Bonheur. Ela pegou as latas de filmes, com os filmes dentro e os filmes de dentro viraram essa casa, dentro da casa então vemos as cenas dos filmes e os girassóis compõe as cenas já que há girassóis no filme. Tão genial!

Um pouco de ingenuidade minha, mas eu não sabia que Varda começou como fotógrafa. Que fotografias antológicas e fantásticas!

Várias pessoas que estão em seus filmes aparecem no documentário. Ela anda em trilhos para explicar como algumas cenas foram feitas. 

Falou com uma atriz que fez um filme aos 17 anos. Essa jovem interpretou uma mochileira e ficava suja na gravação do filme o tempo todo. Quero muito ver esse filme. Varda diz que gosta de misturar documentário e ficção.

Que no Pointe-Courte tinham duas cenas distintas, as pessoas que realmente moram e vivem da pesca e o casal, esse tinha roteiro, falas, os outros eram o dia dia deles. Que aula de arte, cinema, genialidade. Inesquecível!

Beijos,
Pedrita