A premissa é simples e isso eu me lembrava. Uma pessoa fica com a maldição do sorriso, costuma se matar e quem está na frente herda a maldição. A questão é toda a complexidade dos personagens. Gostei demais que escolheram uma atriz e cantora pop linda e talentosa para ser a protagonista, Naomi Scott. Como ela é uma atriz pop, acompanhamos a agenda insuportável da jovem e seus sanguessugas ao seu redor.
O principal sanguessuga é a sua mãe megera, Rosemarie DeWitt, que não dá uma trégua a filha. Drew Barrymore faz uma apresentadora em uma pequena participação.
Ela passa a ter alucinações pela herança maldita e claro que ninguém acredita nela, acham que ela voltou a usar substâncias. Achei muito surpreendente a trama da amiga de Dylan Gelula. Um homem, Peter Jacobson, que sabe o que acontece procura a pop star pra ajudá-la, mas ela recusa, depois repensa. Enfim, o filme passa na agenda dela como popstar e na tentativa de se livrar da maldição. Gostei demais! Além de ser surpreendente na maldição, também falou muito desse universo de estrelas, os fãs irracionais e até perigosos, os interessados no dinheiro, os ensaios, os números musicais, os clipes, muito bom.
No auge do sucesso a jovem fica dependente química. Cheia de substâncias ela está com o namorado, Ray Nicholson, no carro que também está repleto de substâncias. Eles brigam, sofrem um grave acidente e ele morre. Ela fica muito machucada e tem muitas dores. Agora não usa mais nada, mas ela procura um traficante, Lukas Gage, para comprar remédio pra dor bem forte. O traficante está possuído pelo sorriso e passa pra ela. Mesmo ela com muita dor pelo acidente, estar voltando aos poucos a carreira, ninguém quer saber, só querem a máquina de dinheiro que ela gera.

Beijos,
Pedrita