sexta-feira, 25 de julho de 2025

Vera 6ª Temporada

Assisti a 6ª Temporada de Vera (2011) no Film&Arts. E lá continuo eu com Vera, desvendando assassinatos. Esqueci de contar que a série é uma aliada e tanto em minhas insônias. Sim, eu sei, é sobre assassinatos, mas Vera vai desvendando, pensando, e eu vou relaxando e o sono volta.

Essa foi a temporada mais triste que já assisti. O primeiro episódio é de cortar o coração. Eu adoro Cush Jumbo, adoraria que ela fosse a parceira de Vera. Nesse episódio inclusive elas estão muito juntas. Mas infelizmente o assassino do episódio a mata. Que tristeza.
No segundo, um corpo é encontrado em uma caverna. Dois jovens que acham porque o local é usado para festas. A equipe de Vera está desfalcada, não entendi porque a cadeirante (Lisa Hammond) não participa desse. Ela volta no terceiro. Vera diz que a investigação não pode parar, mesmo com equipe reduzida. E não pode esperar uma nova contratação. Brenda Blethyn sempre maravilhosa. O parceiro dela (Kenny Doughty) aparece pouco nessa temporada. Fico pensando se o público teve rejeição, porque ele vai conquistando Vera aos poucos, e ela até o elogia no último episódio. Acho que preferiram ir aos poucos com ele para vencer a rejeição.
Gostei muito do terceiro episódio, bem surpreendente. Duas pessoas são encontradas mortas. Eu gosto muito do legista (Kingsley Ben-Adir). Todos os episódios dessa temporada são bem tristes.
O quarto é bem marítimo. Um homem é encontrado morto em um barco. E todos os envolvidos estão ligados a comercialização de pescados. 



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Electra Experimental

Assisti a peça Electra Experimental no Edifício Oswald de Andrade. A direção foi de Esther Góes e Ariel Borghi e a montagem se baseou no texto de Sófocles. O grupo participou de uma intensa imersão artística no Curso de Pesquisa e Montagem Experimental da Tragédia Electra por seis meses. Gostei demais! Todos estavam ótimos! Tudo muito bem coordenado, ótima iluminação, figurinos, fiquei encantada!

O grupo estava desde fevereiro estudando atuação e todos os processos de criação de um espetáculo. E tudo gratuito. Eles se inscreveram e participaram de uma seleção antes. No processo, foram ampliando seus conhecimentos artísticos e de produção. Um privilégio e tanto e ainda dirigidos por tão renomados profissionais. Eu assisti com o elenco 1. Todos participam dos dois elencos, eles só mudam de personagens.

Elenco 1

Pílades – Katia Regina

Preceptor – Dennys Evangelista

Orestes – Luan Rocha

Electra – Yasmin Vilas Boas

Crisótemis – Grace Orsato

Corifeus – Gabriela Garcia, Eloa Cristine e Carlos Antunes

Clitemnestra – Natália Borges

Egisto – Roberto Lopes

Essas tragédias gregas sempre apavoram. Tudo é resolvido com morte. O marido mata o filho bebê, a mãe em ódio mata o pai, a filha, Electra, se revolta e odeia a mãe. São traições, vinganças, ódios, infelizmente muitos ainda acham que as desavenças são resolvidas com extermínio, muito trágico, não evoluímos nada.

O primeiro fim de semana foi com o elenco 1. Agora nesse fim de semana será a vez do elenco 2. Todas as apresentações são gratuitas.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 22 de julho de 2025

Ripley - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Ripley (2024) na Netflix. Queria muito ver essa série premiada e elogiada. É incrível! E quero ler os livros que se baseou de Patricia Highsmith. A autora se inspirou em uma história que a contaram. Eu tinha amado o filme de 1999 que é incrível também!


 

O que mais me impressiona nessa série é que torcemos pelo assassino. A trama é costurada de uma forma que mesmo sabendo que ele é abominável, a gente torce para ele conseguir se safar. Andrew Scott está impressionante! A produção escolheu fazer em pxb se inspirando nos filmes noir.

 A fotografia é deslumbrante! As paisagens de tirar o fôlego. As locações são Atrani, Capri, Anzio, Roma, Palermo e Veneza.

Uma família milionária americana procura Ripley, acreditando que ele foi amigo do filho, para patrociná-lo até a Itália, para tentar convencer o filho de voltar. O filho tem uma herança e está vivendo a larga em Atrani. O elenco é ótimo, ele é Johnny Flynn e a namorada Dakota Fanning. Desde o começo ela desgosta de Ripley. Ela escreve um livro fotográfico com imagens de Atrani e das viagens do casal. Ela o tempo todo desconfia e é a pior pedra no sapato de Ripley.
Incrível o apartamento que Ripley fica como o milionário Greenleaf. Excelente escolha do prédio. Escadarias, um elevador antigo que sempre quebra, um luxo só. Ripley é obcecado com objetos. Aficionado por Caravaggio e sua história, Ripley visita vários museus para ver suas obras. A trilha sonora também é ótima.

Ótimo desfecho com o policial de Maurizio Lombardi. Ele recebe em sua mesa a publicação do livro de fotografias da amada de Greenleaf. A série toda é milimétrica, metódica igual ao Ripley.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 21 de julho de 2025

O Intocável de John Banville

Terminei de ler O Intocável (1997) de John Banville da Record. Faz tempo que uma amiga doou vários livros desse autor que passei a gostar muito. Esse eu não tive identificação.

O marcador de livros eu ganhei de presente. 


Obra Calmaria (1650) de Nicolas Poussin

O protagonista é inspirado no espião Anthony Blunt que era especialista na obra de Nicolas Poussin. Ele era um ser desprezível. O livro começa com ele idoso, falando das limitações do tempo. Ele acaba se vendo na TV, quando é denunciado como espião duplo, e não se reconhece naqueles retratos de um homem envelhecido. Uma jovem aparece querendo escrever sua biografia e ele passa a contar a sua história.
Obra Atrás da Floresta até o Mar (1951) de Jack Yates

O protagonista se casa e tem dois filhos. Pelo trabalho eles vivem distantes, então ele pode viver suas relações homossexuais. Ele acaba sendo contratado pela realeza para cuidar de arte. Até que é descoberto. Seus amigos fogem, mas ele não vê necessidade. Ele é o último espião a ser descoberto do grupo que atuou na segunda guerra. Todos tinham espiões na época, Inglaterra inclusive, então não fico tão indignada com a revelação dele ser descoberto. Ele não fez nada diferente do que muitos espiões ingleses fizeram.

Beijos,
Pedrita

domingo, 20 de julho de 2025

Órfã 2 - A Origem

Assisti Órfã 2 - A Origem (2022) de William Brent Bell na HBO Max. Isso mesmo, o Max voltou a ter HBO no nome, virou até piada, o que não faltou foram memes sobre as sucessivas mudanças de nome, até o streaming brincou com isso. Porque sábado é dia de fantasminhas que vi esse filme, só que esse não é de fantasminha, é de uma pessoa bem vivinha. 

Eu achei que esse não seria tão interessante como o primeiro. Também tinha muitas críticas negativas. Esse iria falar da origem da menina que é sempre menina porque não cresceu e tem agora 30 anos. Mas não é que me surpreendi várias vezes e muito? O roteiro é muito bom. A jovem está em um sanatório na Rússia, lá eles sabem que ela é uma adulta em um corpo de uma criança. Ela pinta, lê. Ela sabe o fetiche que gera, sendo criança, então consegue seduzir um guarda e fugir. Isabelle Furhman faz brilhantemente a jovem.

Ela procura pelo computador por crianças desaparecidas, até achar uma muito parecida com ela, e como foi há alguns anos, as diferenças podem ser porque ela está mais velha. É a família da maravilhosa Julia Stiles.

Rossif Sutherland é o pai, ele pinta também. É com ele que ela aprende aquela técnica de pintura sem luz que vamos ver no filme anterior. O irmão de Matthew Finlan não gosta nada da vinda da irmã e faz um inferno da vida dela. Ficamos o tempo todo avisando-o que é perigoso provoca-la dessa forma, mas ele não ouve.
O filme tem uma reviravolta surpreendente. O final é bem forçado, as cenas em cima do telhado da casa são constrangedores, mas é um bom filme.

Beijos,
Pedrita