sábado, 5 de outubro de 2013

Sr. Ninguém

Assisti Sr. Ninguém (2009) de Jaco Van Dormael no Max. Na sinopse vi que é um filme de ficção científica, resolvi assistir. O diretor é belga e Sr. Ninguém é uma co-produção entre Bélgica, França, Alemanha e Canadá. Um homem com 118 anos, a última espécie mortal da humanidade, tenta contar para um psiquiatra e um jornalista sobre a sua vida. Mas não sabemos o que é delírio, realidade, sonho, desejo... O protagonista aparece em várias etapas da vida dele. Sempre vê três mulheres e não sabemos qual realmente foi a que casou. É simplesmente genial! Eu estava com um pouco de sono e achei que não ia aguentar, mas o filme é tão intrigante que vi tranquilamente. Intrigante e sem respostas.

Ótimos os atores que fazem o Sr. Ninguém em várias fases. Gostei demais de Jared Leto. Ele em outras fases foi interpretado por Toby Regbo, Thomas Byrne e Noa de Constanzo. Todos ótimos. As três mulheres adultas são interpretadas por ótimas atrizes: Sarah Polley, Diane Kruger e Linh Dan Pham. O pai por Rhys Ifans e a mãe por Natasha Little. As meninas por Juno Temple, Clare Stone e Audrey Giacomini. Alguns outros do elenco são: Daniel Mays, Michael Riley e Allan Corduner. A trilha sonora também é ótima. Sr. Ninguém é tecnicamente muito bem realizado. Surpreendente!

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Madeira de Vento

Fui na apresentação do Madeira de Vento nos Concertos Schlochauer na Fellowship Community Church. Foi a última apresentação dessa bela série gratuita. O Madeira de Vento é um quinteto de clarinetas e clarone que interpreta música popular brasileira. Gostei demais! Os integrantes são: João Francisco Correia, Fernando de Oliveira, Michel Moraes, Mário Marques e Otinilo Pacheco. Eles interpretaram choro, bossa nova, frevo, entre outros ritmos. Pelo projeto, eles abriram a apresentação com o Concerto nº 1 de Bach. Depois foram para o repertório brasileiro:
Dança Brasileira de Camargo Guarnieri
Bachianas Brasileiras nº 5 de Villa-Lobos
Murmurando de Maestro Fon-fon e Mario Rossi
Copacabana de Alberto Ribeiro e João de Barro
Assanhado de Jacob do Bandolim
Eu sei que vou te amar e Eu e a brisa de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Johnny Alf
Cheia de Dedos do Guinga
Feira de Mangaio e Vem Morena de Sivuca e Luis Gonzaga
Samba da Benção de Baden Powell e Vinícius de Moraes
Nino, o Pernambuquinho de Maestro Duda
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Apenas Uma Noite

Assisti Apenas Uma Noite (2010) de Massy Tadjedin no Telecine Touch. Eu tinha uma certa curiosidade em ver esse filme depois que um crítico elogiou. É bem interessante. Começa com um casal em uma festa, a mulher percebe que há uma atração mútua entre o marido e uma colega de trabalho. Ela até entende já que a mulher é muito bonita, mas se incomoda, eles conversam e ela dorme na sala. No dia seguinte ele viaja a trabalho com a colega. E a mulher encontra um antigo affair.

Começa então essa única noite. Eu adoro a Keira Knightley. O marido é interpretado por outro ator que venho aprendendo a gostar, Sam Worthington. Os outros dois são interpretados por Eva Mendes e Guillaume Canet. A diretora é iraniana e o roteiro é da própria diretora.

O final é aberto. O marido retorna e o filme acaba. Achei interessante deixar o depois para nossa imaginação. Eu particularmente acho difícil a retomada desse casal. Acho que as mudanças nessa noite foram muitas, que vai ser difícil eles terem a mesma cumplicidade de antes. É possível mas se eles ficarem juntos precisarão se reencontrar dentro deles. Acho que a relação teve uma quebra, algo quebrou, independente se teve ou não traição. Eu imagino que se eles quiserem continuar juntos vão ter que reconstruir a relação.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Crônica da Casa Assassinada & Depois Daquela Viagem

Terminei de ler Crônica da Casa Assassinada & Depois Daquela Viagem (2013) de Dib Carneiro Neto da Giostri Editora. São duas peças adaptadas publicadas na coleção Dramaturgia Brasileira. Acho muito importante que peças estejam saindo em livros para facilitar as adaptações e os acessos as obras. A Giostri publica bastante textos de peças. Crônica da Casa Assassinada é uma adaptação do livro de Lúcio Cardoso (1913-1968) que quero muito ler. O livro traz fotos de duas adaptações desses textos. Crônica da Casa Assassinada foi dirigida por Gabriel Villela. É sobre uma família desestruturada que vive em Minas Gerais. Todos acusam que os males da família são culpa da que chegou. Alguém para espiar as suas culpas e carregar por eles.

Depois Daquela Viagem é baseado no livro autobiográfico de Valéria Piassa Polizzi, publicado em 1997, quando ela descobre que é soropositiva da sua primeira vez aos 16 anos. Hoje Valéria Piassa Polizzi está com 42 anos, escreveu e publicou outros livros e dá palestras. É formada em Comunicações Social. Gostei muito dos detalhes das adaptações de Dib Carneiro Neto. Ele coloca em detalhes as cenas, objetos de como a concebeu. Na foto estão a Valéria Piassa Polizzi e o Dib Carneiro Neto que foi publicada no blog da autora.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O Encouraçado Potemkin

Assisti em DVD O Encouraçado Potemkin (1925) de Sergei Eisenstein. Queria muito ver esse clássico e comprei da Coleção Folha de Cinema Europeu, que traz vários textos sobre o filme. O Encouraçado Potemkin é adorado pelos cinéfilos e muitas cenas foram posteriormente inspiradas para homenageá-lo. É mais que um filme político, já que esse diretor inovou a técnica. Surpreendente!

Os marinheiros do Encouraçado Potemkin em 1905 se rebelam com a carne estragada. O filme é tão bem feito que vemos as larvas na carne. Em represália o comandante pede que os guardas fuzilem os revoltosos. Os marinheiros tomam o navio e o líder é morto. Na cidade de Odessa todos vão velar o morto e resolvem homenagear os marinhos. A guarda vem parar a homenagem e acontece o massacre da escadaria de Odessa, onde os guardas atiram em todos, inclusive crianças, as cenas são impressionantes.

O Encouraçado Potemkin fala muito de tirania. 

Beijos,
Pedrita