Palavra de Mulher

Assisti ao espetáculo Palavra de Mulher no Teatro Fernando Torres. Que peça! As maravilhosas Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa cantam e encenam Chico Buarque com banda. A direção é de Fernando Cardoso e a direção musical de Ogair Junior.

Eu sou apaixonada pelas canções de Chico Buarque. A trama é ambientada em um cabaré as as canções entrelaçam a história. Cada cantora deu o seu estilo. Me emocionei muitas vezes. Sim, as músicas de Chico Buarque permearam a história de muitos. Eu tenho inúmeras lembranças. Quando voltei só queria ouvir novamente as canções no Spotify, mas fiquei com a vontade de ver esse espetáculo inúmeras vezes. 

A turnê que viaja por inúmeras cidades comemora agora 15 anos de espetáculo. Domingo estarão em Itatiba.

Eu fiquei encantada com o Teatro Fernando Torres que comemora 10 anos. Tudo isso e eu não conhecia. São Paulo tem desses mistérios, por ser muito grande, acabamos conhecendo os espaços da zona que moramos, no meu caso somada ao centro. Vou menos a Zona Leste. O teatro é bonito, aconchegante, funcional. Que bela descoberta!

Beijos,

Pedrita

Bem-vinda a Quixeramobim

Assisti Bem-vinda a Quixeramobim (2022) de Halder Gomes na GloboPlay. Ouvi falar desse filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro no Canal Brasil, que ganhou Melhor Filme pelo Júri Popular. A apresentadora Simone Zuccolotto, que tem um perfil de filmes parecido com o meu, comentou que era merecidíssimo o prêmio porque esse filme é uma graça e disse que estava na GloboPlay. Aí resolvi ir na busca pra ver. E que graça de filme! Ela tinha toda razão! É um filme alegre, colorido e muito bem humorado!

O roteiro é clássico, sem muita originalidade. É linda a forma como a história é contada, me emocionei. Adoro Monique Alfradique. Rica, filha de um político de São Paulo, influencer, vê seu pai (Arthur Kohl) ser preso, e seus bens confiscados. Ela vê uma foto da infância e lembra que a mãe tinha uma casa em Quixeramobim e toca pra lá, assim teria o que vender pra passar essa turbulência. O advogado é Luís Miranda.

Lá ela encontra aquele elenco maravilhoso de comediantes nordestinos, unidos a Chandelly Braz. Edmilson Filho mora na casa que é de sua mãe. Ela fica então em uma pousada que à noite é um bordel. A proprietária que precisou diversificar o negócio é a divertidíssima Valéria Vitoriano. Emociona a forma como elas acolhem essa jovem perdida de seu mundo. Ela foi muito amiga da mãe dela e cuida da jovem como uma filha. Falcão e Silvero Pereira estão no elenco também.

Max Anderson vira o melhor amigo da jovem. Ele é fã da influencer. Uma graça quando eles vão pegar cada cantinho do lugar pra mostrar que ela está viajando pelo mundo no ano sabático pra manter os seguidores. Tenho gostado muito como a arte tem incluído a tecnologia nas suas obras. E o filme ainda aborda questões ecológicas, corrupção. Muito bom o roteiro. Me emocionei!

Beijos,

Pedrita

O Chapeleiro do Mal

Assisti O Chapeleiro do Mal (2021) de Cate Devaney na Netflix. Porque sábado é dia de fantasminhas! Como acontece muito com esses filmes, o começo é incrível. No passado, um casarão com festas de orgias, bebidas e muito dinheiro, pega fogo.

 

O filme passa para os dias de hoje em uma universidade. Estudantes de psicologia são convidados pelo professor a passar um fim de semana nessa casa. Ele gosta de efeitos paranormais e quer que os alunos vivam a experiência. Claro que dá ruim né?

Eu achava que era uma atriz brasileira no elenco, mas ficava na dúvida, sim, é ela mesma, Isadora Cruz, linda e talentosa, mas o filme não exige muito do elenco que é jovem na maioria, exceto o professor, Armando Gutierrez, mas também é jovem. Os jovens são Samuel Caleb Walker, Rachel Brunner e Nick Miller.

Mais velhos só os funcionários do casarão, que é lindo. Depois do incêndio tornou-se um hotel lindíssimo. Os tenebrosos são interpretados por Michael Berryman, Fedor Steer e Julia Kay. O Chapeleiro é Zac Zedalis. Sim, O Chapeleiro do Mal funciona, tem um roteiro razoável. Eu não curti muito o final, mas não é tão inesperado, eu só que queria outro desfecho. 

Beijos,

Pedrita

Sangue e Água - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada da série Sangue e Água (2020) na Netflix. Eu procurava uma série pra ver, comecei essa e não queria parar. É uma série sul-africana com um roteiro muito bem coordenado, cheio de suspense e questões complexas.

Começa com o aniversário de uma filha desaparecida. Um casal teve sua filha roubada no hospital. Eles tem ainda 2 filhos. O pai é acusado de fazer parte de uma quadrilha de tráfico de pessoas.

Ela desconfia que uma jovem pode ser sua irmã e começa a investigar. As duas jovens são lindas e ótimas Ama Qamata e Khosi Ngema. Pra isso ela muda pra um colégio mais caro. Gostei muito como a série fala de tecnologia. Jovens com hormônios há mil, usam muito a tecnologia como vingança. A série trabalha muito bem a tecnologia, como a inovação sem devidas conversas, pode virar uma arma péssima de difamação. Em uma cena uma grávida invade a sala de aula pra ofender a adolescente que ficou com seu marido. Vários alunos não só filmam, como postam os vídeos, sem pensar que estavam expondo uma colega de sala de aula e uma grávida.

O elenco todo é ótimo: Gail Mabalane, Thabang Molaba, Natasha Thahane, Cindy Mahlangu e Dillon Waldvogel.

Beijos,

Pedrita

Um Dia com Jerusa

Assisti Um Dia com Jerusa (2020) de Viviane Ferreira na Netflix. Tinha tempo que queria ver esse filme premiado. Tinha até começado a ver há um bom tempo, mas depois não tinha mais Netflix. Separei pra ver agora que retomei esse streaming, mas infelizmente Léa Garcia faleceu antes. Que tristeza que fiquei! Ela está entre os meus atores preferidos e nesse filme está majestosa. E que filme lindo! Poético! Cheio de símbolos! É um filme bastante surreal e metafórico, uma preciosidade!

O filme começa falando um pouco de duas mulheres até que elas se encontram. Jerusa está preparando a festa de seu aniversário, seus filhos e netos logo vão chegar. A outra jovem faz uma pesquisa de sabão em pó. Ela é interpretada brilhantemente por Débora Marçal. Jerusa vai enredando e confundindo essa jovem que nunca consegue finalizar a pesquisa. E com isso ela vai contando a sua história e de sua família, sempre de modo poético. Inclusive nos créditos vem que um dos poemas declamados é de Luiz Gama. Queria rever pra saber quando é declamado.

Claro que os filhos e os  netos nunca aparecem. Eles iriam vir realmente? Ou ela está totalmente só e esquecida. Nada é claro e essa é a grande magia desse filme que começou inicialmente com um curta que quero ver, até ser transformado nesse brilhante longa. Há participações de Antonio Pitanga, e Tássia Reis. Lindíssimas as cenas finais com a música interpretada pela maravilhosa Virgínia Rodrigues.

Beijos,

Pedrita