sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Boa noite, Mamãe

Assisti Boa Noite, Mamãe (2014) de Veronica Franz e Severin Fiala no TelecinePlay. Não sabia da existência desse filme austríaco, é um suspense terror muito, mas muito pesado. Eu gostei demais do nome original Ich Seh Ich Seh.

O filme começa com dois gêmeos brincando em uma plantação. Eles são interpretados por Lucas e Elias Schwarz.

Até que chega a mãe toda enfaixada. Eles começam a desconfiar e achar que não é a mãe que voltou. Ela pede muita comida congelada, não cozinha mais pra eles, coloca muitas regras e está muito agressiva. Sem paciência mesmo. Eles começam a responder a altura toda essa agressividade. A mãe foi interpretada por Susanne Wuest

Eu não permitiria que meus dois filhos participassem desse filme. É muito pesado. Imagino que tenha sido filmado separadamente. Mostram eles olhando a mãe e depois as violências. Imagino que eles olhavam para o nada e em outro momento filmaram separadamente os momentos tensos sem eles. Mas em algumas cenas eles participam claramente. Mesmo com acompanhamento psicológico, conversas, acho o filme muito complexo para ser absorvido em tão tenra idade. E garotos são curiosos. Com certeza quiseram ver o produto final e viram o que fizeram, mesmo que todos venham a insistir que foram os personagens. Se até adultos misturam ficção e realidade, imaginem garotos. Eu mesma fiquei muito perturbada com o filme.
O filme é muito, mas muito pesado. Só consegui ver indo aos poucos. Imagino o sofrimento de quem viu nos cinemas. Mas é muito interessante psicologicamente. No final até explica, mas confesso que não acho que a trama se feche tanto assim. Há muita complexidade psicológica, muitos traumas, é um filme riquíssimo para análise.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Camerata Fukuda

Fui ao concerto da Camerata Fukuda no Colégio Etapa. A regência foi de Celso Antunes. Sempre ouvi falar nesse grupo de excelência que tem mais de 25 anos, mas confesso que não sabia que o patrocínio é do Etapa Educacional. Fiquei muito emocionada em saber que uma instituição de ensino investe em cultura. Foi um belíssimo concerto gratuito. Inicialmente tocaram uma obra que amo, o Prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4 de Villa-Lobos.

Depois a solista convidada foi a grande violista brasileira Thaís Coelho. Uma das raras oportunidades de ouvi-la no Brasil. Ela é integrante da DSO-Deutsches Symphonie Orchester Berlin, uma grande orquestra na Alemanha. Ela interpretou com a camerata o Concerto para Viola e Cordas em Dó Menor de Bach e Casadesus, que obra maravilhosa, que execução. Dá pra ouvir a execução da obra em um link do facebook.

A Camerata Fukuda tocou ainda o Ponteio de Claudio Santoro e finalizou com a Eine Kleine Nachtmusik de Mozart. Foi um belíssimo concerto!
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 29 de novembro de 2016

A Dama Dourada

Assisti A Dama Dourada (2015) de Simon Curtis na HBO On Demand. Eu queria muito ver esse filme depois que assisti a uma chamada sobre a estreia no canal. Não conhecia. E concordo com uma crítica que diz que o filme vale ser visto pela história que é muito triste, mas fundamental.

Começa nos Estados Unidos com uma mulher procurando um advogado indicado por amigos, para que ele tente resgatar para a família a obra A Dama Dourada de Gustav Klint. A obra foi roubada por nazistas na Segunda Guerra Mundial quando a família dela foi presa. A Dama Dourada era sua tia. O jovem advogado acabou de conseguir um bom emprego em uma grande empresa e inicialmente não aceita a tarefa. Mas aos poucos vai se envolvendo. Enquanto eles vão processando a Áustria, a história da Dama Dourada, Adele Bloch-Bauer, e da sobrinha vai sendo contada.

Obra A Dama Dourada (1907) de Gustav Klimt

A Dama Dourada passou a ser símbolo da Áustria, ficava em um museu importante e ninguém queria devolvê-la. A Áustria promove eventos para homenagear judeus e familiares, mas na hora de realmente se preocupar com os judeus devolvendo os seus bens roubados, aí a conversa é outra, passa a ser judicial e austera. Na hora de dar medalhinhas de falso consolo, discursos emocionais, são solidários, mas na hora de devolver o que foi roubado, aí viram monstros. Fiquei muito feliz que o quadro não está mais na Áustria. Agora pode ser visto nos Estados Unidos.


A parente que teve que fugir e largar os pais para trás comenta que muitos austríacos gostaram da chegada de Hitler no país e os receberam de braços abertos e com palmas. Mesmo vendo inúmeros judeus sendo humilhados nas ruas e depois arrancados de suas casas para campos de concentração. Inclusive o caríssimo colar que aparece no quadro foi dado a essa parente, outra peça que foi roubada. O advogado é interpretado por Ryan Reynolds. O rapaz que ajuda na Áustria por Daniel Brühl. Klint por Moritz Bleibtreu

Ainda no elenco: Katie Holmes, Tatiana Maslany, Charles Dance, Max Irons, Antje Traue, Jonathan Price, Frances Fisher e Allan Corduner.  



Beijos,
Pedrita

domingo, 27 de novembro de 2016

Aquarelas de Antonio Malta Campos

Vi a exposição Aquarelas de Antonio Malta Campos na Galeria Leme. Essa tela da imagem tinha me chamado a atenção. Adoro aquarela e laranja e quis ver pessoalmente. Nada como ver as telas ao vivo. É uma linda mostra. O artista plástico é paulistano e está com obras na Bienal.

Antonio Malta Campos convidou três artistas plásticos para interagirem na exposição: Dudi Maia Rosa, Jac Leiner, Rodrigo Andrade e qual não foi a minha surpresa, Ana Elisa Egreja que vi uma mostra em 2013 na própria Galeria Leme e fiquei encantada. O post está aqui.


Gostei muito das telas de Antonio Malta Campos. A mostra Aquarelas de Antonio Malta Campos é gratuita e fica na Galeria Leme até 21 de janeiro.
Beijos,
Pedrita