sábado, 25 de setembro de 2021

Monster Hunter

Assisti Monster Hunter (2020) de Paul W. S. Anderson na HBO GO. Eu adoro a Milla Jovovich então mesmo sendo um gênero de filme que não me empolgo muito, resolvi ver. Larguei duas vezes pensando em não voltar, mas achei que valia tentar ver no que dava. Com um certo esforço dá pra ver.

O começo parece Mad Max, parece é pouco. A sensação que dá é que pegaram umas cenas de lá mesmo e só fizeram novas depois. Um grupo vai parar sem saber porque em um deserto. Quando a protagonista se une a um do local eu achei que iam ficar o filme todo só os dois tentando chegar na tempestade, mas é menos ruim que isso. Como esse homem não fala o idioma da outra, praticamente não há diálogos. Ele é interpretado por Tony Jaa. Depois comecei achar que parecia vídeo game e no final diz que é mesmo inspirado em um video game. É isso, é um vídeo game. Sempre há uma nova fase mesmo que seja desprovida de lógica de roteiro de filme. 
No oasis o dragão ataca e todos fogem, inclusive os animais. Se o dragão tivesse sempre atacado o oasis não existiria mais nada lá. talvez nem mais o oasis porque ele queimava tudo. E não tem sentido o dragão só ir atacar humanos. As fases são assim, surgem do nada e da mesma forma desaparecem. Exatamente, Nanda Costa está no elenco. Como o filme, ela surge do nada e do nada desaparece. Tem uma fala maior e umas outras aparições que duram muito, mas muito pouco. Ron Perlman aparece no elenco e fica até o final. O mais estranho é que o filme deixa a possibilidade de continuação. Pensam em continuar com essa chatice. Não soube se foi bem o filme pra justificar uma continuação, eu enterraria na areia essa tentativa.
O trailer mostra um pouco de tudo, se assistir já viu o filme.
Beijos,  
Pedrita

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Madame Oráculo de Margaret Atwood

Terminei de ler Madame Oráculo (1976) de Margaret Atwood da Rocco. Mais um livro doado por uma amiga. Por esses livros que passei a amar essa autora. Gostei muito da edição e dessa capa que expressa exatamente a obra. É o terceiro livro dessa autora e bem diferente dos outros que li, com estilo bem diverso, mas igualmente impactante.

O Marcador de Livros é uma parte da obra As Quatro Estações de Alphonse Mucha que ganhei de presente de um amigo.

Atenção, não leiam a orelha porque conta o livro inteiro. Eu nunca leio porque já aconteceu de saber o final do livro então só leio depois que terminei.
 

Obra Etapas do Labirinto de Sylvie Bouchard

Eu fiquei absurdamente impactada com a obra, teve inacreditável ligação com a minha história, foi muito desconcertante. Claro que o começo não tem nada a ver comigo, demoramos a entender que a protagonista foi dada como morta, ela forjou a própria morte e ficamos tentando entender o que aconteceu.


Obra Antes da Chuva em Rachland (1999) de Doris McCarthy 

A trama segue então para a infância pavorosa da protagonista. Onde uma mãe insuportável faz de tudo pra desestruturar a filha. Sempre a filha é errada das maldades que praticam com ela, ela é sempre culpada de todo mal que lhe fazem. Assustador! 

Obra Corrida de Ratos (1978) de Pierre Gauvreau

Eu achei que ela se libertando daquela história horrorosa ela conseguiria ter uma vida digna, mas infelizmente não é o que acontece. Ela se torna uma famosa escritora sob pseudônimo de livros de fácil assimilação, com heroínas, moças nas torres, depois livros góticos. Ela tem relacionamentos muito conturbados. O que ela se casa só vive enfiado em projetos subversivos inofensivos, que nunca acontecem e são largados no meio. Quando o projeto dá errado ele entra em depressão, até achar um novo projeto mirabolante e vive nesse ciclo. Às vezes arruma algum trabalho de professor, mas no geral vive às custas da mulher, mas essa mulher não quer contar como ganha a vida, porque sabe que o marido vai menosprezá-la por isso. Olha a ironia, ela que sustenta tudo, mas ele muito provavelmente vai criticar a mulher pelo sustento deles, o que era muito provável que acontecesse realmente. Ele, um inútil sonhador, ia desvalorizá-la com o que dava os sustento a eles. Inclusive ela insiste em um apartamento melhor, com um pouco mais de conforto, e ele aceita e com a cozinha melhor decide que ela vai cozinhar pra eles. Claro né? Não basta sustentar.
Obra Alex Colville

Gostei muito que o livro termina em aberto. Ela realmente faria o que ela pensou? Ou ela ia continuar sua vida sem voltar? E muitos outros mistérios que ficam em aberto. Fantástico! Não queria fazer outra coisa e só ler o livro! Genial!

Beijos, 
Pedrita

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Z

Assisti Z (2019) de Brandon Christensen no TelecinePlay. Pronto, voltamos aos fantasminhas! Pra variar tem spoiler no título brasileiro: Amizade Maldita. Esse é bem assustador. Vocês sabem que eu vejo muito como ficção científica, não costumo me assustar, mas esse me pegou de jeito. É bem forte!

O fofo do garotinho tem um amigo imaginário, os pais acham uma graça até que começam a achar que não é tão fofo assim. Que algo estranho está acontecendo. Como disse, é bem assustador. O fofo do garotinho é interpretado por Jett Klyne. Os pais por Keegan Connir Tracy e Sean Rogerson. O psicólogo por Stephen McHattie.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Exposição Fluir é Resistir

Vi a exposição Fluir é Resistir na Casa Fluida. É um novo bar que inaugurou em São Paulo com uma mostra de 29 artistas com diversas técnicas: Ai Wei Wei, Alex dos Santos, Alex Flemming, Alfredo de Oliveira, Amelia Toledo, Antonio Manuel, Cildo Meireles, Cintia Phiebig, Cláudia Lopes, Claudio Sousa, Eduardo Srur, Farnese de Andrade, Fernando Spaziani, Filite, Gal Oppido, Gilmar Antunes, Heitor dos Prazeres, José Luiz de Souza, Junia Melluns, Lucille Kanzawa, Maria Bonomi, Milton Jeron, Paulo Mattos, Regina Silveira, Rosana Antunes, Sergio Costa, Tide Hellmeister e Zizi Pedrossa. Algumas obras são interativas como essa em um ambiente, fantástico!

Instalação de Paulo Mattos

A curadoria é de Fernando SpazianiSão vários andares com obras distribuídas neles. O espaço é muito charmoso e aconchegante.

Obra de Alex Flemming

Fotos de Matheus Nahas

Tem obras na parede como essa linda do Filite. A Casa Fluida fica em um casarão na Bela Vista, que foi reformado mas continua com as características da época misturada a objetos modernos. Muito lindo!

Grafite de Filite 

A mostra tem também fotografias como essa do genial Gal Oppido.

Foto de Gal Oppido

Angustiantes essas obras de Fernando Spaziani, eu que amo bonecas sofro com elas dilaceradas assim. Uma amiga ia amar, ela faz obras com pedaços de bonecas também, pena que ela desativou os blogs dela. Aqui tem umas instalações dela com bonecas.

Obras Identidade Plástica de Fernando Spaziani

A exposição Fluir é Resistir fica em cartaz até janeiro na Casa Fluida, quando entra outra mostra. Para ver as obras é gratuito.

Obra A Arte Salva de Edu Srur

Beijos,
Pedrita

domingo, 19 de setembro de 2021

Vidas em Papel

Assisti Vidas em Papel (2021) de Can Ulkay na Netflix. Que filme lindo! É sobre um catador de papel, ele coordena uma equipe de adultos, jovens e crianças que pegam lixos pra reciclar, paga cada um e vende. 

Ele (Çagatay Ulusoy) está muito doente, aguardando um transplante de rim. Para isso junta dinheiro, quando a fila do doador chegar nele, ele vai precisar de dinheiro pra pagar a cirurgia.
Até que aparece uma criança (Emir Ali Dogrul) toda machucada, apanhou de seu padrasto e ele começa a cuidar do garoto. Como a maioria da equipe não sabe a sua data de nascimento, as festas de aniversário são para todos. É tudo muito lindo! Lindo também os amigos do protagonista. O que o acolheu quando criança (Turgay Tanulku) e ensinou tudo e seu amigo atrapalhado (Ersin Arici).
O filme faz muito pensarmos sobre crianças, moradores de rua, reciclagem de lixo, solidariedade, união, empatia e família que a gente cria. É muito profundo.
Beijos,
Pedrita