sábado, 29 de maio de 2010

Quase Memória

Terminei de ler Quase Memória (1995) de Carlos Heitor Cony da Companhia das Letras. Minha irmã me emprestou esse livro, eu queria muito ler desde que foi lançado. É quase uma memória. Cony conta pelo seu olhar a vida do seu pai, é um emocionante livro. A relação com o pai, que se transforma com o tempo emociona. Eu li dessa edição da capa, mas essa obra foi lançada em 2003 na Coleção Folha. Atualmente a obra nova está por outra editora, Alguara.

Obra de Alfredo Volpi

O pai foi um jornalista, na época em que os jornalistas iam atuando, descobrindo suas funções, criando veículos. Eu sempre acredito que a convivência diária é que traz as melhores lembranças. Em Quase Memória, Cony lembra de momentos mágicos que viveu com seu pai, momentos simples e cheios de significado. 

Obra Meta-esquema (1958) de Hélio Oititica

Trechos de Quase Memória de Carlos Heitor Cony:

“O dia: 28 de novembro de 1995. A hora: aproximadamente vinte, talvez quinze para a uma da tarde. O local: a recepção do Hotel Novo Mundo, aqui ao lado, no Flamengo.”

“Quanto ao envelope gordo, pelo volume e peso suspeitei que continha um livro, faz parte da minha rotina receber esses envelopes, escritores de província pedindo-me a opinião ou prefácio, que geralmente recuso dar ou fazer.”







From Mata Hari e 007
Beijos,
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Pedrita

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Barton Fink

Assisti Barton Fink (1991) dos Irmãos Coen no Telecine Cult. Há tempos queria ver esse filme, majestoso, fiquei em estado de choque no final. Que criatividade, genialidade. Um autor escreve uma única peça que é um grande sucesso, na época que Hollywood estava ávida por novos autores, é contratado para escrever sobre um filme de luta que ele não entende nada. A única facilidade que pode ter é o fato dele gostar de escrever sobre pessoas comuns. Para não ficar onde todos os autores ficam, para ficar entre os seus personagens, Barton Fink vai a um hotel caindo aos pedaços. Um pouco antes de começar há um vídeo com explicações do Marcelo Janot que vocês podem assistir no blog dele, o Cult.

Me dava uma agonia a cola do papel de parede derretendo, durante todo o filme o papel de parede vive descolando com o calor e fazendo a cola melequenta escorrer. O porteiro envia então tachinhas pra tentar prender o papel de parede. É um desconforto constante. Outra agonia é aquele corredor enorme com vários quartos. Barton Fink é interpretado majestralmente por John Turturro. Seu amigo é interpretado por John Goodman. O restante do elenco que aparece de vez em quando é: Michael Lerner, Judy Davis e John Mahoney. A trilha sonora também é genial. Barton Fink ganhou Melhor Ator e Melhor Diretor no Festival de Cannes.  



From Mata Hari e 007

Beijos,
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sai de Baixo

Assisti Sai de Baixo (1996) de Miguel Falabella no Canal Viva. Tenho me divertido em rever as venturas e desventuras dessa turma. Minha mãe também tem se divertido. Estão ótimos todos: o próprio Miguel Falabella como Caco Antibes, Luís Gustavo como Vavá, dono da Vavátur, Cláudia Gimenez, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Tom Cavalcante. Entre os episódios que vi, ri muito com a aparição do Rodrigo Santoro na época que ele atuava em uma novela e gostava de uma mulher mais velha. Na chegada todos dançam com a música da abertura da novela.

Tenho gostado bastante do Canal Viva. Eu e muitos já deviam ter pensado que a TV Globo tem vários produtos que poderiam ser reprisados. Além da programação da TV Globo, o canal reprisa alguns programas da GNT. Estão reprisando as novelas Quatro por Quatro que tanto gostei e Por Amor e a minissérie A Casa das Sete Mulheres, tentei até ver esse mas logo perdi o segundo capítulo e parei.. Gostei que reprisam à noite o VídeoShow. Só acho que duas exibições do programa da Ana Maria Braga diariamente um pouco demais são duas horas cada exibição, quatro por dia. E três edições do programa de gastronomia do Olivier Anquier também acho muito. Eu adoro esse programa, mas uma vez saber alguma receita por dia está bom.



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terça-feira, 25 de maio de 2010

O Rei e Eu

Assisti ao musical O Rei e Eu de Jorge Takla no Teatro Alfa. Eu queria muito ver esse musical, a produção é maravilhosa, cenários e figurinos de tirar o fôlego. Os cenários são de Duda Arruk e os figurinos do Fábio Namatame. Nossos protagonistas são o Tuca Andrada e a Cláudia Netto. Maravilhosas as cantoras Luciana Bueno e Daniela Vega. A regência é de Vânia Pajares a frente de uma orquestra de 22 músicos. As crianças são demais, como cantam e interpretam. Adorei o filho da Anna, interpretado pelo Daniel Paulin.

Esse texto é controverso, com o olhar para o exótico que os americanos costumam ter, eles falam com preconceito dos hábitos do Sião, na Tailândia, em 1894, como  poligamia dos homens e a escravidão. Enquanto os Estados Unidos sempre segregou violentamente os seus negros, ainda mais no período que é ambientado esse romance. O musical O Rei e Eu até menciona essas divergências, mas é diferente. O romance é baseado na história verídica da educadora inglesa Anna Leonowens que viveu entre 1831 e 1915, escrito pela inglesa Margareth Landon   A educadora realmente foi ao Sião ensinar os filhos do Rei. O quanto o resto é fantasioso não se sabe. No espetáculo uma personagem faz uma adaptação oriental da Cabana do Pai Thomás, esse espetáculo dentro do espetáculo é majestoso. Essa é a última semana que o espetáculo fica em cartaz.



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segunda-feira, 24 de maio de 2010

As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian

Assisti As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian (2008) de Andrew Adamson no HBO. Eu não tinha gostado muito do primeiro, mas queria ver esse. É muito melhor, mais crível. As crianças estão em Londres e insatisfeitas, um ano há se passou, elas estão na escola. De repente são chamadas pra Nárnia que não é mais Nárnia, descobrem que gerações se passaram, eles nem estariam mais vivos. Um povo tentou exterminar com os narnianos e governa com muita violência e traições. O filme começa com o nascimento de um bebê, o pai resolve matar o Príncipe Caspian para que o filho dele seja rei e ele possa governar no lugar do filho. Um sábio ajuda o Príncipe Caspian fugir que se une aos meninos da antiga Nárnia pra novamente tomar o poder e libertar os narnianos que vivem escondidos.

Continuo me incomo-dando com o excesso de lutas realizadas pelas crianças, mas esse é melhor construído, mais inte-ressante. As crianças cresceram, continuam lindas e é lindo também o ator que faz o Príncipe Caspian, o belo Ben Barnes. No final já nos preparam um pouco para o próximo e já declaram que os dois garotos não vão mais voltar. Devem ter outros planos pra esses atores. No elenco estão: Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley, Anna Popplewell, Peter Dinklage, Pierfrancesco Favino, Sergio Castellitto, Vincent Grass e Tilda Swinton. As locações são simplesmente maravilhosas, nos créditos finais vi que foram realizadas na Nova Zelândia e na República Tcheca, imagino que nesse último a locação seja o belíssimo e escuro castelo que aparece. A fotografia de Karl Walter Lindenlaub  e a música de Harry Gregson-Williams são belíssimas.



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Beijos,

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