quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Three Thousand Years of Longing

Assisti Three Thousand Years of Longing (2022) de George Miller no TelecinePlay. Descobri esse filme por um acaso e que preciosidade! Fiquei encantada! Claro que o nome no Brasil é péssimo. 

Amei primeiro porque o elenco é maravilhoso com os lindos e talentosos Tilda Swinton e Idris Elba, ele inclusive está no Rio de Janeiro encantando a cidade com sua beleza. Depois pelo ótimo roteiro. Tilda é uma estudiosa de literatura. É muito feliz com sua vida solitária, mas nem tanto, já que viaja muito para dar palestras, conhece muitas pessoas. Em uma viagem compra um vidro que tem o gênio. Confesso que fiquei meio na dúvida se seria interessante, mas o roteiro é muito bem construído. Ela é muito realizada, então não tem desejos pra pedir pro gênio. Eu já fiquei imaginando muitos desejos.
Ele então começa a contar histórias das pessoas que tiveram ele como gênio. E passamos a ver histórias lindas, elencos belíssimos, pra contar suas histórias. Lindíssima a Rainha de Sabá de Aamito Lagum.

Outra história é protagonizada por Burcu Golgedar. O filme fala de tantas questões que fiquei encantada, amor, tolerância, respeito, mas principalmente de liberdade. Que filme bonito!
Gostei muito de começar o ano com um filme tão mágico, que seja esse o tom do ano.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Canteiros de Saturno de Ana Maria Machado

Terminei de ler Canteiros de Saturno (1991) de Ana Maria Machado da Alfaguara. Eu comprei esse livro na Festa da USP virtual na pandemia. A capa é maravilhosa, mas eu lembrei de uma entrevista com a Margareth Atwood que não aceita que coloquem em livros escritos por mulheres flores, esse ainda tem esse rosa. A capa não tem nada a ver com o livro. Eu conhecia a autora dos seus livros infantis, foi maravilhoso desvendar sua literatura.

O marcador de livros é com a obra O Beijo de Gustav Klint.

O quadro é de origami.

 

Obra Casa com Bossa de Beatriz Milhazes

Eu amei a obra! São várias histórias que se cruzam ou não. Muitos e muitos personagens ambientados no difícil período da história brasileira da morte do Tancredo, do Plano Cruzado. Com várias idades, todos repensam suas vidas. Casais separados, mas nem tanto, casados confortáveis mas já distantes e sem diálogo. Paixões, traições, filhos, netos, mas principalmente profissões.
Obra Campos Vermelhos Amarelo de Aldir Mendez de Souza

As conversas são incríveis, que capacidade de criar narrativas. As profissões são muitas, mas tem ator que abandonou a TV porque não aguentava a invasão da privacidade, artista plástico, arquiteto. Enfim, eles falam muito de suas carreiras, mudanças, viagensm doutorado. Tive uma grande identificação pelos personagens e seus diálogos. Delicioso acompanhar uma obra com conversas profundas, ricas. 

Obra (2017) de Claudio Tozzi

Duas amigas se conhecem em uma livraria porque queriam o mesmo livro e a última edição. A conversa parte então para a arte. Uma está empacada com um biombo que não consegue finalizar. São muitas histórias e personagens. Riquíssima a conversa de dois personagens sobre a paixão da funcionária por cartões industrializados, repleto de detalhes e informação visual em detrimento de enviar uma carta autoral. São muitas conversas incríveis. Que livro.

Desejo um 2025 repleto de cultura.

Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de dezembro de 2024

The Leisure Class

Assisti The Leisure Class (2015) de Jason Man no Max. Por que eu fui até o final do filme? Porque queria ver onde ia chegar. Chegou em algum lugar? Não, perdi completamente meu tempo. É um filme de humor negro que não curto muito, comédia de mal gosto e totalmente sem sutilezas. Que filme chato e ruim. E acho que é ruim mesmo, não só porque não gosto do gênero porque está muito mal classificado no IMDB.

Um homem tenta dar um golpe em uma família. Ele finge que não tem ninguém no mundo e fica noivo. A pretendente e o pai são políticos, péssimos políticos. Enriqueceram explorando os outros. Ninguém presta no filme. Eles são Ed Weeks, Bridge Regan e Bruce Davison.

Um irmão imbecil aparece e o noivo tem que fingir que é um amigo porque mentiu que não tinha ninguém. Tom Bell deve ser algum péssimo comediante americano, daqueles que não fazem graça alguma. Bem de mal gosto americano.

Beijos,
Pedrita