sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Transcendência

Assisti Transcendência (2014) de Wally Pfister no HBO On Demand. O roteiro é de Jack Paglen. Eu pensava em ver por ser com o Johnny Depp e por ser ficção científica, gênero que adoro, mas sem muitas expectativas. Transcendência é estranho, tem algumas questões muito interessantes, outras nada a ver. É sofrível em alguns momentos e bons em outros.

Há um casal de cientistas brilhantes. Ele está pesquisando sobre a autoconsciência e é interpretado pelo Johnny Depp, ela por Rebecca Hall. Em um evento vários atentados acontecem e ele é baleado. Só que é baleado com radioatividade. Prestes a morrer, a esposa resolve fazer nele o que tinham feito com o macaco, colocar a consciência dele no computador. Outro cientista a ajuda interpretado por Paul Bettany. Ela consegue e o marido no computador começa a expandir o seu poder. Há vários filmes que questionam se uma máquina tem ou não sentimentos. Em 2001 Uma Odisseia no Espaço, Hal começa a manipular e mandar. Em Transcendência não é diferente.

Morgan Freeman é outro grande cientista que tem sua equipe dizimada. O policial é interpretado por Cillian Murphy. Entre os terroristas está a personagem de Kate Mara. O final é estranho. Para parar a expansão da máquina acabam com a eletricidade no mundo. Sem geladeira, telefone, vai ficar assim pra sempre? 

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Recital em homenagem a Nilson Lombardi

Fui ao recital do Centro de Música Brasileira em homenagem ao compositor Nilson Lombardi no Centro Brasileiro Britânico. Apresentou-se o pianista Fabio Luz. Gostei muito da obra de Gulherme Bernstein. Intensa a composição de Osvaldo Lacerda. Adorei a do Antonio Ribeiro que inclusive estava na plateia.

Programa:

Nilson Lombardi - Ciclo Miniatura (Toada, Chorinho, Acalanto, Valsa e Baião)
- Homenagem a Ravel
- Homenagem a De Falla

Osvaldo Lacerda - Estudo nº 11

Antonio Ribeiro - Momento nº 21
- Estudo nº 3 – Homenagem a Rachmaninoff

Guilherme Bernstein - Chôro n.4
- Malandreando; Noturnos Tropicais n.1
- Luzes da janela, n.4
- Sunset at Taylor's Pond, n.5
- Verão chuvoso.


Nilson Lombardi - 12 Ponteios (Moderado, Movido, Agitado, Bamboleado, Com enlevo, Bem articulado, Sentido (homenagem a Debussy), Gingado (homenagem a Nazareth), Plangente, Com sentimento (Homenagem a Villa-Lobos), Homenagem a Camargo Guarnieri e Com arrebatamento)

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A Colina Escarlate

Assisti no cinema A Colina Escarlate (2015) de Guillermo Del Toro. Eu adoro esse diretor e esse gênero de filme. O diretor também adora esse gênero desse criança e resolveu realizar um, não podia deixar de ver. Estava receosa porque apesar de adorar o gênero eu vejo mais na telinha que hoje em dia nem é tão telinha assim. Eu me assusto, mas só se assusta junto a minha gata. Tinha receio da minha reação no cinema.

Eu me surpreendi com um filme bastante romântico, até mesmo doce. Há muito sangue unido ao experimento do nobre. O nobre criou uma fórmula para fazer tijolos. Adorei a protagonista ser uma aspirante a escritora. Ela vive com o pai, é culta. Até que chega esse nobre e a conquista. Não há muito segredo no filme. É bem mais romântico que assustador, como se o diretor tivesse medo de assustar o seu filme. Interessante já que o diretor é tão ácido e violento em seus filmes.

O pai dela acaba sendo assassinado, mas ela acha que é um acidente. Ela se casa então e vai para uma mansão aos pedaços, sombria. Tudo é muito bem realizado, os efeitos, a mansão, a iluminação. Os lindos figurinos. Lá está a irmã do seu marido. A infância sofrida é uma característica do diretor e não é diferente em A Colina Escarlate. Uma mãe e uma criança são mortas. Esses dois irmãos sofreram muito na infância e ficaram amargos. A linda protagonista é a Mia Wasikowska. Eu achei que já a tinha visto em algum filme, na busca posterior vi que é a protagonista de Alice no País das Maravilhas do Tim Burton. O belo nobre por Tom Hiddleston. A linda irmã por Jessica Chastain.
No elenco ainda estão Charlie Hunnam, Jim Beaver e Doug Jones. Na trilha sonora uma obra de Chopin e outra de Beethoven.

Beijos,
Pedrita

domingo, 25 de outubro de 2015

Dona Flor e Seus Dois Maridos

Assisti Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) de Bruno Barreto no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme, deve ser da categoria todo mundo viu menos eu. Finalmente conseguir gravar. Em geral sempre que passava era em horário que eu não conseguia ver. É baseada na obra de Jorge Amado que não li e um dos melhores personagens para o José Wilker. Fiquei emocionada em ler que esse logo é do saudoso Cyro Del Nero.

Ele é o típico bon vivant. Se casa com a bela Flor, Florípedes, viciado em jogo, namorador, deixava ela sempre sozinha em casa. Mas quando estava com ela era intenso. Ela, cozinheira de mão cheia, ganhava o seu sustento ensinando culinária. No carnaval ele morre. Ela acaba se casando com um próspero farmacêutico e passa a ter uma vida pacata e feliz. Mas a felicidade se completa quando o fogoso Wadinho volta. Ela reluta, mas acaba cedendo.

Imagino como devem ter sido divertidas as cenas com o José Wilker nu. Mauro Mendonça interpreta o metódico farmacêutico e eles contracenam juntos. Mauro Mendonça tem que fingir que não vê o José Wilker nu em sua casa, em cima do armário. Em entrevistas contaram a tranquilidade como José Wilker gravou a clássica cena final no Pelourinho em que ele nu está de braço dado com sua mulher e o farmacêutico. Sônia Braga mais linda que nunca. Há muitos bons atores no elenco: Rui Resende, Nelson Xavier, Nilda Spencer, Nelson Dantas, Lourdes Coimbra, Francisco Dantas, Arthur Costa Filho, Claudio Mamberti, Lícia Magna, Mara Rúbia e Betty Faria. A música é O que será que será de Chico Buarque e Francis Hime. Por anos Dona Flor e Seus Dois Maridos foi o record de bilheteria no Brasil. Só foi desbancado por Tropa de Elite 2.

Beijos,
Pedrita