Assisti Ataque dos Cães (2021) de Jane Campion na Netflix. O filme é baseado no livro de Thomas Savage. Eu tinha receio de ver esse filme pelos animais. Perguntei a amigas sobre os animais no filme, mas elas disseram que não era sobre isso. Eu sofro demais com filmes de ficção com animais, evito vê-los. O que mais me chocou em Ataque dos Cães é que há maus tratos aos animais nas filmagens. Hoje em dia há cenas difíceis com animais na ficção, mas forjadas na gravação, onde os animais não sofrem. Em Ataque dos Cães os animais sofrem. Eu tive muita dificuldade de ver. Parei e voltei várias vezes. Foi muito sofrimento e revolta.
Dois irmãos cuidam de uma fazenda. Eles são interpretados por Benedict Cumberbatch e Jesse Plemons. Um deles resolve se casar. Ela é interpretada por Kirsten Dunst. O outro se incomoda. É tudo muito silencioso, sem brigas, mas o irmão faz um inferno da vida da cunhada silenciosamente.
A mãe tem um filho que é muito maltratado por ser aparentemente um rapaz delicado. Ele é interpretado por Kodi Smith-McPhee. Sim, o filme é lindo visualmente. Com um roteiro forte. Com uma certa surpresa. Mas eu tenho dificuldade de gostar o quanto gostam por vários motivos, mas principalmente pelos maus tratos aos animais.
Terminei de ler A Borra de Café (1992) de Mario Benedetti da Alfaguara. Eu olhava os livros que estavam disponíveis na Feira de Livros da USP e amei esse título. Comprei! Sem ler detalhes! O autor é uruguaio, muito conhecido por suas poesias e sim, seu texto é muito poético, que livro lindo! Que texto bem escrito!
O marcador de livros é da Pinacoteca.
Obra Composição Construtiva (1930) de Joaquim Torres Garcia
O livro mistura ficção a infância do autor na década de 30 até ele estar prestes a se casar. A família se mudava bastante. Aos 12 ele perde a mãe. Mágica a trama da Rita. Interessante conhecer um pouco do Uruguai e ver como tinha características diferentes do Brasil. Quando estava para comprar um apartamento e casar caem as bombas atômicas, são capítulos muito contundentes, com um olhar muito angustiado do autor que passa a ficar confuso com suas responsabilidades coletivas, como eu me sinto muitas vezes.
Assisti Sibyl (2019) de Justine Triet no TelecinePlay. Eu achei que era o filme do livro que li há vários anos, e não é. Há um outro filme anterior que não sei qual é o roteiro. É um filme desconfortável!
Foi muito triste ver Gaspard Ulliel atuando. Ele faleceu no mês passado quando esquiava. Eu gosto muito desse ator e fiquei muito triste.
Nesse filme, as protagonistas são elas, a psicóloga e a paciente. Duas atrizes lindas e talentosas Virginie Efira e Adèle Exarchopoulos. A psicóloga resolve parar de atender para escrever mais um livro ficcional. Mas dado o desespero de uma jovem, ela resolve atendê-la. Gosta da história e começa a escrever a história da jovem no livro. Gravar as consultas. Ultrapassando todos os limites éticos. A psicóloga também tem problemas com álcool. Ela vai no AA, está sem beber faz tempo. A família dela é bem disfuncional. A irmã (Laure Calamy) precisa de ajuda e vai ficar um tempo na casa dela e ensina o sobrinho a manipular a mãe, assustador. O filme é muito, mas muito complexo.