quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Nós Sempre Vivemos no Castelo

Assisti Nós Sempre Vivemos no Castelo (2018) de Stacie Passon no TelecinePlay. É baseado no livro de Shirley Jackson. Claro que o Brasil achou que tinha que mudar esse nome criativo para um com spoiler e banal como Os Segredos do Castelo. É um filme estranho, algo não acontece. Eu amo filme surreal, mas algo nesse não convence, soa artificial.


 

Duas irmãs vivem em uma bela e grande casa com um tio cadeirante e confuso. Começa no final e volta no tempo. A deslumbrante Alexandra Daddario interpreta a bela jovem que não consegue sair de casa. Quem faz as compras é a estranha personagem da Taissa Farmiga. O tio é interpretado por Crispin Glover.

Aparece um primo lindo e bem canalha na casa interpretado por Sebastian Stan. Mesmo alguns segredos sendo revelados, ainda há muitos lados ocultos. Os pais morreram envenenados na casa, a bela jovem por ser bela foi inocentada. Por esse episódio a maioria da cidade hostiliza a irmã que vai às compras. 
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Sem Rastros

Assisti Sem Rastros (2018) de Debra Granik na Netflix. Que filme lindo! É inspirado em uma história real retratada no livro de Peter Rock.

Pai em filha vivem em um parque. De vez em quando eles vão comprar alimentos em Portland. Até que eles são descobertos e separados. Cada um passa por perguntas de assistentes sociais. Os Estados Unidos tem um grande cuidado com crianças, com abusos em crianças, em descobrir se alguém é psicopata. Eles descobrem que a adolescente está com os estudos muito adiantados, o pai que ensinou, ela diz, e que os dois vivem com muita disciplina, harmonia e amor.

Eles conseguem uma casa em uma fazenda de pinheiros que são vendidos para o Natal. O pai tem que ajudar a preparar as árvores pra venda. Imagino o sofrimento que devia ser para esse pai que vivia na floresta ter que cortar árvores. A casa não tem uma planta. Eles dormem a primeira noite ao relento. O pai não aguenta e eles fogem para o Norte. 
Eles entram em uma floresta em Oregon, muito fria, o pai se machuca e a jovem acha uma comunidade que vive na floresta. Com conforto, em cabanas ou trailers. Incrível como essa comunidade compreende os dois quase sem diálogos, no silêncio. Eles vivem com a floresta, no meio da floresta, interagindo com ela. A menina finalmente sente pertencimento além da vida que tinha com o pai. O filme é uma aula de empatia. Me emocionei muito! As locações são lindíssimas. Os dois estão incríveis: Thomasin McKenzie e Ben Foster.

Beijos,
Pedrita