No livro fica compreensível porque Malala sempre achou importante estudar, filha de uma geração de professores, seu pai fundou escolas e sempre mostrou a importância do conhecimento. Apesar de no Brasil ter liberdade para o estudo, esse livro mostra o quanto estudar pode ser reformador e o quanto esse livro é necessário no Brasil para mostrar a importância de estudar e tentar mudar o mundo. Poucas profissões são almejadas por mulheres no Paquistão. A maioria das amigas de Malala queria ser médicas, mas Malala queria ser política.
Seu pai era gago na infância, então resolveu ser orador e se tornou um grande orador, fazendo vários discursos contra o Talibã que explodia escolas, matava crianças. Que foi o fanatismo do Talibã que exigiu as barbas longas, a burca, que perseguia e matava pessoas, inclusive crianças por pensarem diferente. Malala tinha o pai como ídolo e desde pequena discursava. Também no Paquistão, as meninas quando ficam mais adolescentes não podem mais se apresentar em público. Então aos 12 anos, quando ainda podia falar, foi estimulada a discursar a favor da educação. Passou assim a ser alvo dos fanáticos que um dia atiraram nela. Sempre fico pensando que religião é essa que estimula pessoas a atirarem em outras, matarem crianças, tudo em nome de um Deus. A própria Malala que é muçulmana, sempre pregou a sua fé, fala o tempo todo no livro da existência de um Deus, diz que no Corão não há nada que fala de matar o outro pela fé.
Beijos,
Pedrita
Pedrita, eu sou fã da Malala, ela é uma mulher muito corajosa. E o livro foi muito revelador para mim, gostei de conhecer a cultura do Paquistão e , pela primeira vez, entender como os fanáticos são 'criados'. É muito esclarecedor quando ela fala que os fanáticos são ignorantes e que nunca leram o livro sagrado por conta própria, mas que aprendem sobre a religião por outros, que infelizmente passam tudo distorcido e alimentam esta violência terrível. A educação é a chave para acabar com o fanatismo destes religiosos. Beijos.
ResponderExcluirmarion, acho que aos 12 anos ela não tinha muita noção de perigo como é comum em crianças. vê, sabe, mas não sente realmente. tb gostei de conhecer a história da tribo que ela está inserida e a explicação do pq a arma para os paquistaneses é tão importante. símbolo de poder. realmente qd ela relata a distorção do livro sagrado. tb acho que a educação é um caminho muito importante.
ExcluirDeve ser interessante essa biografia
ResponderExcluircarlos, eu gostei muito.
ExcluirTambém gosto de ler livros de moradores de certos países. Li anos atrás Azar Nafisi- O que eu não contei. Ainda falta Lendo Lolita em Teerã. E Gravidade é muito bom mesmo. Abraços. http://grandeonda.blogspot.com
ResponderExcluircarlos, acho que ajudam a entender culturas tão diferentes.
ExcluirQuero muito ler esse livro! Malala é um exemplo a ser seguido, uma menina de ouro, e creio que podemos aprender muito com a narrativa dela.
ResponderExcluirBeijos!
lê, não sei se teria a coragem dela.
ExcluirOi, Pedrita,
ResponderExcluirEu também pretendo ler este livro! Claro que é sempre melhor ler livros - isentos - dos nativos de um país/região, para compreendê-lo melhor. Mas eu já li outros livros que abordam o tema (ou parte dele) como, por exemplo, "Princesa Sultana", "Não sem minha filha", que rendeu até filme, "O livreiro de Cabul", e outros, que dão bem uma idéia do que rola por aquelas bandas, rsrs.
Um beijo!
marly, eu não sei se algum livro é isento, mas ver um relato simples como o da malala ajuda muito a conhecer um pouco que seja de outra cultura. eu tb leio outros livros como vc.
ExcluirEstou louca para ler, mas ainda não comecei. Também prefiro ler livros escritos por pessoas que conhecem profundamente o país. Alguns livros, filmes ou séries, às vezes, exageram e acabam mostrando uma visão de turista.
ResponderExcluirbruxa, acho que a malala conhece uma parte do seu país. mas ajuda a compreender um pouco.
ExcluirNão tive vontade de ler esse livro, apesar de saber todo drama dessa menina, pela imprensa.
ResponderExcluirEla, na verdade, era "elite" se é que se pode dizer assim, por ter uma família envolvida em cultura.
Não há qualquer justificativa para se agredir quem pensa diferente de mim.
liliane, realmente ela teve a sorte de nascer em uma família que priorizava o estudo.
ExcluirÉ complicado mesmo Pedrita. Por isso, de querer conhece-los, (os orientais) que eu gosto tanto de ler autores orientais, como o turco Orhan Pamuk, o indiano Salman Rushdie, o egípcio Nagib Mahfuz e vários japoneses e chineses....mas o Islam é complicado para a s mulheres...
ResponderExcluirfatima, é muito complicado. e a malala mostra que os muçulmanos podem ser interessados na paz. que nem todo muçulmano é radical e deseja o mal ao outro.
ExcluirSim, em todas as religiões existem pessoas radicais, nós sabemos disso; mas em todos os autores de origem muçulmana a descrição sobre a mulher é a mesma!
Excluirte respondi la no blog....
ResponderExcluirPedrita, andava sentindo falta de passar por aqui! Espero retomar meu blog e as visitas aos amigos interessantes como você. Esse livro é o próximo que pretendo ler, obrigada acho que também vou gostar muito! Beijos
ResponderExcluiranamaria, tb sinto a falta do seu blog e das suas visitas. acho que vai gostar desse livro.
ExcluirOi Pedrita.
ResponderExcluirEu estou na Paraíba, em frente ao mar. E lendo VIDA E DESTINO, do Vassili Grossman. Literalmente lendo em uma rede com a brisa suave passando por mim. Uma delicia. Bjs
fatima, que maravilha. aqui tá aprontando uma chuva cabulosa e um calor dos infernos. sem brisa. só bafo e gás carbônico.
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