sábado, 9 de maio de 2020

La Pointe-Courte

Assisti La Pointe-Courte (1955) de Agnès Varda no Telecine Cult. Eu olhava a grade de programação para ver o que estrearia no sábado, vi esse na madrugada de sexta e que era dessa diretora. O Telecine está com vários dela na programação, pena que não estejam no Now. Coloquei pra gravar.

O filme tem duas partes, uma sobre pescadores na ilha Pointe-Courte, praticamente um documentário. E outro sobre um casal em crise. 

Os pescadores não podem pescar em frente as suas casas, precisam seguir para o lago. Eles pescam escondidos e fogem da fiscalização. O lugar é imundo, chegou de móveis, lixo, restos, muita, mas muita criança, também inúmeros gatos que me deram uma aflição enorme. O filme mostra o dia a dia dos pescadores, as festas típicas, as competições de barco.

A mulher vem de Paris e o casal passa a conversar nos destroços da ilha. Falam de amor, paixão, tranquilidade. Os dois são interpretados por Silvia Monfort e Philippe Noiret. Eu confesso que detestaria viver na ilha. Sem infra estrutura nenhuma, imundície.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Westworld - 3ª Temporada

Assisti a 3ª Temporada de Westworld (2020) de Jonathan Nolan na HBO e HBO Go. Eu amo essa série e não foi diferente com essa. Sim, é bem diferente e não recebeu boas críticas. Continuo gostando!

Dolores agora abandonou Westworld para destruir a humanidade, pelo menos é isso que muitos acham. Que atriz, Evan Rachel Wood. Eu mesma desconfiei que não era bem esse o intento. Ela vem destruir uma máquina criada pra controlar a humanidade. Essa máquina define os destinos das pessoas com base no seu perfil psicológico. A máquina decide quem ter perfil para atividades, quem tem que ser morto e quem tem que ser afastado da sociedade, baseado em critérios altamente questionáveis. Um personagem fundamental dessa temporada é interpretado por Aaron Paul. Eu gosto demais da filosofia de Westworld, tão próximas do mundo atual. E nesse momento atual já há quem decida sobre a vida de outros baseado em critérios.
Nessa temporada trava-se um embate entre Maeve e Dolores, eu desejava o tempo todo que elas se unissem, mas Maeve une-se a Serac, o verdadeiro vilão dessa temporada, interpretado pelo maravilhoso Vincent Cassel. Amo a Thandie Newton que faz a Maeve. Triste demais quando Maeve descobre que o parceiro dela está preso as narrativas de Westworld e não consegue se libertar daquele mundo. Ele é interpretado pelo belíssimo Rodrigo Santoro.

Serac é um lunático que acha que louco é o seu irmão. Os dois criam uma máquina que controla a humanidade. Quando Serac vê que seu irmão está cada vez mais alucinado pelos seus problemas mentais, o interna. E fica sozinho comandando todos. No meu entender o maior problema dessa temporada é ter luta demais e ser praticamente tudo à noite. Mas como disse a parte filosófica continua incrível. Detestei que o final não tem nada a ver com o que eu queria.
Continuam nessa temporada vários personagens interessantes interpretados por: Tessa Thompson, Ed Harris e Jeffrey Wright.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 5 de maio de 2020

O Imperador de Paris

Assisti O Imperador de Paris de Jean-François Richet no TelecinePlay. Não sabia desse filme. Que poster lindo! O poster que colocaram no Telecine é muito embaralhado. Eu amo Vincent Cassel. Está impressionante, que ator!

Começa com Vidocq preso em um navio, ele consegue fugir. Vidocq é leal, se diz injustiçado da culpa. Ele se oferece em prender os verdadeiros grandes ladrões de Paris, não os pobres que roubam pão, mas os grandes infratores, em troca de sua absolvição.

Vidocq se apaixona pela linda Annette (Freya Mavor). O filme foi muito bem de bilheteria. É um tanto confuso, no início bastante escuro, muitos personagens. Como muitos mudam de cabelo, roupas, eu tinha uma grande dificuldade de saber quem era quem. Mas é um bom filme, uma bela história sobre princípios e lealdade. Vidocq é o que tem esses valores. Os políticos e muitos franceses não tem a mesma fidelidade em honra. A direção de arte é muito caprichada. Alguns outros do elenco são: Patrick Chesnais, August Diehl, Denis Lavant, Olga Kurylenko, Fabrice Luchini e Dénis Menochet.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Tara Maldita

Assisti Tara Maldita (2018) de Rob Lowe na HBOGo. Esse filme passou despercebido, na verdade vi que tinha entrado na programação, acabei esquecendo. Eu adoro esse gênero, mas eu achei que era de fantasminhas. É um remake de filme famoso de 1956.

O pai vive sozinho com a filha que é super dotada. Ela ganhou todas as medalhas da escola. Logo nós percebemos que ela é psicopata, mas o pai leva mais tempo pra desconfiar. Excelente a atriz que faz a psicopata, McKenna Grace. Ela parece amar esse gênero de filme como eu, já atuou em vários. O pai é interpretado pelo diretor e produtor do filme. O pai acaba levando a filha para a casa do lago, que casa maravilhosa! Que lugar lindíssimo! As locações são muito bonitas.

A atriz que faz a péssima psiquiatra, Patty McCormack, é a que fez a menina na versão de 1956. Péssima psiquiatra porque em uma única consulta já dá sua análise e versão. Qualquer um sabe que são necessárias mais consultas para entender um pouco mais a mente de uma pessoa. Entender nunca, nem a pessoa que faz análise a vida toda vai entender, que dirá um psiquiatra. Mas conhecer melhor a paciente. A babá igualmente desequilibrada é interpretada por Sarah Dugdale. A professora por Marci T. House. O "amiguinho" da protagonista por Luke Roessler.
Beijos,
Pedrita

domingo, 3 de maio de 2020

Hailey Dean Mysteries: Desejo Assassino

Assisti Hailey Dean Mysteries: Desejo Assassino (2018) de Michael Robison na HBOGo. Só depois que vi que é de uma série filme. Não é uma série. São filmes séries. Essa semana a HBO resolveu desencovar vários filmes ligados a séries, vou ficar mais atenta pra não ver algo que não conheço nada anterior.

Hailey Dean é uma investigadora que adora posar de jovenzinha. Funciona e distrai. Há um mistério e a protagonista passa investigando com outros policiais. Adorei o parceiro dela: Viv Leacock. O formato é bem conservador, não há nuances. Confesso que estranhei no começo nós já sabemos que teve um assassinato, acho que seria um recurso pra prender. Aí só a investigadora não sabe, o público todo já sabe. 

O marido da investigadora foi morto no passado, nada foi descoberto. Era o final do colégio, então ela tem que localizar colegas que foram em um último encontro antes de uma amiga desaparecer. Ela parece a mãe de quase todos os colegas de turma, também o cabelo e o figurino não ajudam em nada. Outro parceiro da investigadora é interpretado por Giacomo Baessato.
Beijos,
Pedrita