sábado, 5 de agosto de 2023

Shadow


Assisti Shadow (2018) de Zhang Yimou no TelecinePlay. Eu amo esse diretor e esse filme é de uma visão estética avassaladora. É uma trama muito complexa, repleta de textos sobre honra. Toda a trama é equilibrada entre o Yin e Yang.

O rei perdeu seu reino . Ele é mimado e beira o insuportável. Só comete desatinos. Ele é Ryan Zheng. Boa parte do filme é na chuva. Demais as cenas dos guardas-chuvas.
As lutas parecem danças. Um comandante, Chao Deng, ferido e escondido, prepara a sua sombra, para que preparem o exército, para retomar o reino. Ele é casado com a personagem de Betty Sun. O elenco é belíssimo! 

O exército é bem menor, então ele cria inúmeras artimanhas para conseguir surpreender o inimigo e diminuir sua força.


Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Planorama

Fui na vernissage da exposição Planorama de Luciano Figueiredo na Galeria Leme. Amei as obras, amo cores, muito interessante como ele faz os movimentos na telas. Fiquei fascinada.

Obra Planorama #2

Obra Planorama #14

O renomado Luciano Figueiredo é de Fortaleza e foi ligado ao movimento da Contracultura na década de 70 ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Já teve exposições em vários países. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro.



Obra Planorama #7

A mostra Planorama fica em cartaz até 16 de setembro e é gratuita.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

O Pálido Olho Azul

Assisti O Pálido Olho Azul (2022) de Scott Cooper na Netflix. É um clássico filme de investigação bem pouco original. Um serial killer após matar tira o coração.  Um homem que está vivendo isolado é chamado pra desvendar um crime. O investigador desconfia de um ritual. Ele é Christian Bale.

O que mais me incomodou é que um dos personagens é o Edgar Allan Poe, achei meio oportunista utilizar um grande autor pra atrair o interesse, porque no fundo não é ele. Poe foi cadete por um curto período, mas o filme é todo ficcional. O escritor é interpretado por Harry Melling.

O elenco é ótimo, mas enxuto demais, então não é muito difícil imaginarmos que o assassino está naquele pequeno núcleo. A família estranha é interpretada por Toby Jones, Gillian Anderson, Lucy Boynton e Harry Lawtey. Tem outros atores bem conhecidos, mas aparecem muito pouco Simon McBurney, Charlotte Gainsbourg e Timoty Spall. A reviravolta é meio forçada, mas também previsível. É um filme visualmente muito bonito. Dá pra assistir.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Quinteto Vida em Pauta

Assisti ao Quinteto Vida em Pauta no Instituto da Criança. Que lindo concerto com excelentes músicos. Eles tocaram Mozart e Vivaldi. Quinteto Vida em Pauta é formado por 2 violinos Cláudio Micheletti, e Karen Hanai, uma viola Marcos Fukuda e 2 violoncelos, André Micheletti e Ricardo Fukuda. O concerto integra o projeto Vida em Pauta que leva música clássica aos hospitais.

Programa completo:

W. A.  Mozart – Divertimento em Si Bemol Maior, K. 137 (Andante, Allegro di Molto e Allegro Assai)

Antonio Vivaldi – Sinfonia em Fá Maior, RV 137 (Allegro, Andante e Presto)

 Foto de Rodrigo Alves

Beijos,
Pedrita

domingo, 30 de julho de 2023

O Pastor e o Guerrilheiro

Assisti O Pastor e o Guerrilheiro (2023) de José Eduardo Belmonte no Canal Brasil. Queria muito ver esse filme desde que ouvi falar. Pensei de ir ver nos cinemas, mas sou muito sensível. Na TV eu posso parar quando não aguento seguir até tentar ver de novo. Eu gravei, mas como não começou no horário marcado, o pedaço que faltou tive que voltar no controle remoto, que bom que foi reprisado, senão iria ficar sem poder ver o final. Que filme incrível! Impressionante. Um dos melhores filmes que já vi nesse ano.

O Pastor e o Guerrilheiro é livremente inspirado no livro Araguaia - Relato de um Guerrilheiro. Mas é a costura do filme, a construção do roteiro, que mais me impressionou. 
Começa com uma funcionária lendo para um coronel (Ricardo Gelli) que se suicida. 

Uma jovem (Julia Dalavia) descobre que é filha desse torturador, ela não quer a herança. O filme coloca tantos questionamentos, tantas camadas, é tão complexo, fiquei com tantas perguntas sem saber o que responder. A mãe já tinha morrido, ela pouco sabe de como foi concebida. Ela é universitária em 1999, toda engajada. Sua avó (Cássia Kiss) está muito doente e elas estão com dificuldades no tratamento no sistema público, se ela tivesse um plano de saúde ou dinheiro. 
Ela acha um livro na casa do pai, começa a ler e passa a pesquisar sobre o autor. E assim ela conhece a história de Miguel, o autor do livro, um comunista torturado na ditadura. E assim chega ao pastor, que dividiu a cela com ele. Johnny Massaro e César Mello estão inacreditáveis, que atores, que personagens densos. Todos os diálogos são impactantes. O pastor odeia comunistas, diz ao revolucionário que não aceita a luta armada, fala de modo explosivo, enquanto o rapaz está todo ensanguentado por ter sido torturado totalmente indefeso. Com a leitura do livro, conhecemos o passado na década de 70.

A trama do pastor vem em separado em 1999. Ele tem uma pequena igreja e dois filhos. Íntegro, ele quer esquecer o passado. Eu gostei das tramas serem entrecortadas. O filme é todo irônico, apesar dele ser muito íntegro, um grande homem, ele esconde dos filhos o passado, aquele passado difícil, com isso seus filhos são alienados e o seu filho vira alvo fácil de políticos e de uma ambição desenfreada. Ele é William Costa. Sua irmã canta lindamente e é a ótima atriz e cantora Gabriela Corrêa

Sérgio Mamberti  e Antônio Grassi fazem participações.

Beijos,
Pedrita