sexta-feira, 4 de maio de 2012

Recital de Flautas

Assisti ao Recital de Flautas do Centro de Música Brasileira na Cultura Inglesa de Vila Mariana. Flauta foi o primeiro instrumento que sonhei tocar, sou fascinada e fiquei esfuziante. Os excelentes flautistas eram Stefânia Benatti e Leandro Oliveira que se apresentaram com os pianistas Paulo Henrique Almeida e Mariana Rodrigues. 
São muito raros os recitais com flautas, em geral ouvimos as flautas em conjuntos de câmara, mas principalmente no meio das orquestras. Poder ouvir um recital solo de flauta como o Leandro Oliveira tocou da obra de Liduíno Pitombeira, Os Quatro Temperamentos, é raríssimo, foi uma grande emoção poder ver toda a plenitude de um instrumento e do músico. Como diz o nome, o Centro de Música Brasileira promove artistas e compositores nacionais, então o repertório era belíssimo de obras brasileiras dos compositores Breno Blauth, Dimitri Cervo, Fabio Leal e Lina Pires de CamposDe Osvaldo Lacerda eu achei lindíssima a obra Toccatina para flauta e piano. O compositor Fabio Leal estava na plateia e muito bonita a composição dele Bons Tempos interpretada pelo Leandro Oliveira e pela Mariana Rodrigues. Também gostei que a Stefânia Benatti interpretou uma obra com um flautim, a Sonata para flautim e piano de Osvaldo Lacerda, gostei muito de um compositor escrever especificamente uma obra para esse instrumento. Bom, mas ainda tem mais, os ingressos custavam somente R$ 10,00, fiquei fã desses recitais do CMB.


Eu não achei um vídeo com o Leandro Oliveira, então vou colocar um de uma obra que ele tocou.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Megamente

Assisti Megamente (2010) de Tom McGrath no Telecine Pipoca. Apesar das dublagens de animações serem bacanas, eu mudei no controle remoto a opção de som original e legendas. O 007 tinha comentado que essa animação também era bacana como Malvado Favorito e ele tem razão e no cinema eu tinha visto o trailer e ficado com vontade de ver também. É bem triste a história da infância do Megamente. Ele acaba só conseguindo chamar a atenção quando vira vilão, porque ele sempre se dava mal. O popular e fortão rival sempre o prejudicava. Bem interessante a forma como é colocada.

Só discordo um pouco dessa ideia atual de ser popular, seja pelo bem ou pelo mal. Acho que podemos ser felizes sendo medianos como a maioria, sem ser o melhor da turma, ou o mais malvado, podemos ser normais. Mas a trama e o roteiro é bem desenvolvido.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de maio de 2012

Renato Bruson

Assisti ao recital do Renato Bruson na série Grandes Vozes do Theatro São Pedro em São Paulo. Esse grande barítono italiano arrasou, que técnica e presença de palco. O teatro estava lotado, muitos fãs, um grande acontecimento. O pianista foi Anderson Brenner. Durante a semana Bruson deu master classes gratuitas, três alunos que participaram cantaram com ele no recital, Mere Oliveira, Rinaldo Leoni e Tati Helene. Os ingressos custavam somente R$ 20,00.


Programa completo:
Primeira parte:

F. P. Tosti (1846-1916)
L´ultima canzone
A vucchella
solista: RENATO BRUSON

A. Ponchielli (1834-1886)
Stella del marinar da ópera La Gioconda
solista: Mere Oliveira

G. Puccini ( 1858-1924)
E lucevan le stelle da ópera Tosca
solista: Rinaldo Leone

Senza mamma da ópera Suor Angélica
solista: Tati Helene

G. Verdi ( 1813-1901)
Reverenza...buon giorno, buona donna... Alice è mia da ópera Falstaff
solistas: RENATO BRUSON e Mere Oliveira

Segunda parte:

G. Verdi
Madamigella Valery....pura siccome un angelo...siate felice da ópera La
Traviata
solistas: RENATO BRUSON e Tati Helene

Parmi veder le lagrime da ópera Rigoletto
solista: Rinaldo Leone

A. Boito (1842-1918)
L`altra notte in fondo al mare da ópera Mefistofele
solista: Tati Helene

G. Puccini
Ah Mimi tu più non torni da ópera La Bohème
solistas: RENATO BRUSON e Rinaldo Leone

F. Cilea (1866-1950)
Acerba voluttà da ópera Adriana Lecouvreur
solista: Mere Oliveira

G. Verdi
Di Provenza il mare, il suol da ópera La Traviata
solista: RENATO BRUSON

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 30 de abril de 2012

John Rabe

Assisti John Rabe (2009) de Florian Gallenberger no Max. Vi esse filme na programação do site da HBO e fui ver. É uma biografia de John Rabe, um empresário da Siemens que foi a China montar uma filial lá na época do Nazismo. Rígido, mantinha os funcionários nos padrões alemães. Todos tinham que fazer o sinal de Hitler. Até que o Japão invade a cidade que ele está, Nanquim, e eles criam uma zona de proteção onde só mulheres e crianças seriam abrigadas para impedir que ao menos nesse espaço os chineses e todos que lá estavam não fossem assassinados. Nessa zona de proteção eles salvaram 250 mil pessoas. Mesmo assim milhares morreram, mas ao menos essas 250 mil pessoas foram salvas.

Ele continua um homem rígido, mas descobrimos que apesar de ser um homem cheio de regras, formal, ele é extremamente justo e humano. Ele acaba salvando muitos chineses do massacre com os japoneses e ironicamente, quando consegue voltar a Alemanha é preso por considerarem que ele ajudou os chineses contra a guerra que a Alemanha promovia. Ele morreu pobre e esquecido. O ator que faz o John Rabe, Ulrich Tukur, está muito bem. 

Há vários outros ótimos atores: Steve Buscemi, Daniel Brühl, Anne Consigny, Dagmar Manzel, Jingchu Zhang, Teruyuki Kagawa e Fang Yu.

Beijos,
Pedrita