Assisti Homem Aranha 2 (2004) de Sam Raimi na Universal Channel. Em abril eu tinha visto o primeiro Homem Aranha, agora consegui ver o segundo que gostei bastante, achei muito melhor que o primeiro. A edição é impecável, é ágil, o roteiro está bem amarrado. Achei bem mais eletrizante e lembra bem mais histórias em quadrinhos. Só que eu achei esse Homem Aranha bem mais triste. Nosso protagonista está muito solitário, mal de grana, nem consegue pagar o aluguel de um quartinho caindo aos pedaços. Foram muito bem realizados os pensamentos do nosso protagonista e os conflitos entre Homem Aranha e humano.
As dificuldades pra ele encontrar as respostas aos seus conflitos externos. As conse-quências dos seus atos naqueles que ama. Gosto muito do Tobey Maguire, gosto muito desse ator. E adoro a Kirsten Durst. Nesse episódio o mal é encarnado pelo monstro que se torna o Alfred Molina, que interpreta um cientista pretencioso, que acredita que terá controle sobre a sua criação. Tem horas que é estranho vê-lo nesse personagem, mas ele deve ter ficado satisfeito não só com o resultado, mas com o que ganhou por esse trabalho. Adoro também a atriz que faz a tia do nosso protagonista, Rosemary Harris. Em uma breve aparição volta novamente o William Dafoe. E ainda há o ator que interpreta o filho dele, James Franco. Adorei também uma oriental que brinca no violino nas ruas com o tema do Homem Aranha. Além de tocar e cantar muito mal, ela brinca com a letra.
Assisti Topázio (1969) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. O canal promove o especial Onde Está Hitchcock? e colocou vários filmes desse incrível diretor em sua programação. Esse eu não tinha visto, nem tinha lido o livro do Leon Uris que foi inspirado. É um dos últimos filmes desse diretor e de difícil realização. Há vários momentos políticos, misturados a cenas históricas com ficção. Muito bem realizado. Um russo não está satisfeito com os rumos do seu país. Forja uma viagem com a família, esposa e filha em férias pra Dinamarca e lá pede asilo na Embaixada Americana. Segue para Washington. Começa então uma espionagem sobre uma organização Topázio e as relações de Cuba com a Rússia. Obviamente Topázio fala muito da Guerra Fria com o olhar dos Estados Unidos. É realmente o Fidel Castro que aparece. Fizeram montagem com imagens históricas.
Quem não quiser saber onde o Hitchcock estava não leia: Eu achei que não ia localizar o Alfred Hitchcock em Topázio e que teria que ver novamente, sem prestar atenção na trama, já que há muitas cenas nas ruas, com muita gente.
Logo no início há várias cenas em fábricas, lojas,
nas ruas. Mas não só eu localizei, como antes mesmo dele virar de lado. Uma enfermeira empurrava uma cadeira de rodas e eu vi ele de costas, um pedaço e já o reconheci. É no aeroporto e depois ele levanta pra embarcar e cumprimenta uma pessoa. Genial!
Gostei muito de Topázio, a trama é muito intrincada, o elenco é bem extenso já que há cenas em vários lugares. Lindíssima e talentosa a atriz que faz a cubana Juanita, Karin Dor. A outra bela atriz já não gostei muito, Dany Robin, inclusive foi o último filme que ela atuou. Estranhei o quanto o elenco é de vários países. Karin Dor é alemã. Dany Robin, francesa. Os dois protagonistas são: Frederick Stafford que é tchecoslováco e John Forsythe, esse é americano. O cubano foi interpretado por John Vernon que é canadense. Philippe Noiret é francês. Per-Axel Arosenius é sueco, a que interpreta sua esposa, Sonja Kolthoff também é sueca. Claude Jade é francês. Os figurinos e a fotografia são belíssimos! O trailer revela alguns detalhes do filme. Vejam que original na edição, mesmo com menos tecnologia que hoje.
Assisti Chicago (2002) de Rob Marshall na HBO. Eu nunca fui muito empolgada em ver esse filme, tanto que não me interessei em ver nos cinemas. Eu gosto demais da Catherine Zeta-Jones, além de belíssima, acho ela excelente musicalmente e dançando. As cenas musicais são impecáveis, os figurinos belíssimos. E gosto também do restante do elenco, mesmo que não goste muito musicalmente de Richard Gere e de Renée Zellweger. Gostei de encontrar no elenco atores talentosos como Queen Latifah e John C. Reilly. Lucy Liu faz uma participação.
Gostei muito do roteiro baseado na peça teatral de Maurine Dallas Watkins. É sobre mulheres que escolhem o caminho artístico e acabam sujeitas a abusos e desrespeitos. É na época que mulheres que iam para o caminho artístico eram vistas como prostitutas, então podiam sofrer qualquer abuso.
E é atual o tema da celebridade e do sensacionalismo. Para ganhar aprovação do público, redução de pena, um advogado as orienta a usarem e abusarem de caminhos fáceis de se transformarem em celebridades. Elas manipulam como querem e ainda disputam a possibilidade de estar sempre na capa dos jornais.
Assisti Silk (2007) de François Girard no Cinemax. Vi no site que ia passar esse filme e fiquei curiosa. No Brasil está com o péssimo nome de Paixão Proibida, Silk, seda, tem muito mais a ver. Silk é uma co-produção entre Canadá, França, Inglaterra, Itália e Japão. Ambientado no século 19, uma pacata cidade na França começa a criar o bicho da seda. Como as larvas acabam tendo uma praga, um jovem rapaz é convidado para viajar a África para buscar novas larvas. Ele leva um mês e meio nessa jornada, já que faz de cavalo, trem, camelo. Só que na África a praga também chega e ele é enviado ao perigoso Japão. Onde comerciantes estrangeiros já chegam lá por contrabando. E se forem descobertos são mortos. A viagem é então mais longa ainda. Segue até a Rússia de trem, passa por lugares muito gelados, são tempos e tempos de jornada. A fotografia, os lugares, a música, tudo é muito poético e belo!
Gostei bastante do rapaz que faz o personagem principal, Michael Pitt.Sua esposa é inter-pretada por uma atriz que gosto muito, Keira Knightley. O chefe que envia o rapaz para buscar os ovos dos bichos da seda é interpretado pelo Alfred Molina. No elenco japonês estão: Kôji Yakusho e a bela japonesa Sei Ashina.