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June (Elisabeth Moss) continua querendo resgatar a sua filha que foi sequestrada ainda criança e dada como filha a outra família.
Os líderes de Gilead (Yvonne Strahoviski e Joseph Fiennes) e que decidiram a estrutura daquela sociedade. Quem seriam as famílias com todos os direitos, quais seriam as mulheres estupradas pra conceber filhos pra eles, as que seriam serviçais, praticamente escravas, as que trabalhariam nos campos. E toda desobediência é coibida com violência e torturas. Eles estão presos no Canadá. Inteligente a série colocar que os fanáticos, mesmo no Canadá, queriam a liberdade deles, que o viam como ídolos. Que com todos os relatos ainda os achavam dignos de liberdade e privilégios. Tempos obscuros! Pessoas cegas com os fascistas!June finalmente chega no Canadá, mas não queria, porque não conseguiu libertar sua filha. Muito bem feito o ódio que ela tem. Como fica violenta depois de tantos anos de silêncios, medos e obediência forçada. A série mostra que ambientes hostis transformam as pessoas, mesmo as boas, acabam ficando com marcas e comportamentos inadequados, ódio, gera ódio. Eu gostei demais do final catártico. E também de ficar claro que Gilead ainda existe, que líderes de outros países ainda querem negociar com fanáticos. Imagino que June nunca vai desistir de trazer sua filha de volta. Que aquelas mulheres nunca vão desistir de lutar pelas que ficaram pra trás. E as que ficaram nunca vão desistir de libertar outros e fugir. Já que a luta contra fanáticos nunca termina e nem sempre é justa. Grande série!
Beijos,
Pedrita