Assisti a novela
Joia Rara (2013-2014) de
Duca Rachid e
Thelma Guedes na
TV Globo. A direção foi de
Amora Mautner. Eu adoro essas autoras, gostei de
Joia Rara, mas não é a minha preferida. Foram lindas as cenas iniciais gravadas no Tibete. Gostei demais também da estética visual, a novela era em tons de sépia.
No início Joia Rara falou mais de Budismo, gostei que o tema esvaneceu na trama e ficou mais distante. Me incomodava muito o tom piegas das falas budistas, ou mesmo de auto-ajuda. Sim, Mel Maia estava demais como a Pérola, mas eu achava a personagem chata demais com as falas de que tudo se resolve. No final infelizmente a Pérola provou do próprio veneno de banalizar o sofrimento dos outros. Adoro a Bianca Bin, estava incrível como a Amélia, adorava essa personagem e gosto muito do Bruno Gagliasso que interpretou o Franz. José de Abreu interpretou o Ernest.
Como sempre vem acontecendo nas novelas das seis, as inovações aconteceram muito em
Joia Rara. Laura, interpretada por
Claudia Ohana, era uma rica mulher, de família abastada, elegante, com um marido grosseiro interpretado pelo
Leopoldo Pacheco. Ela acaba se apaixonando por um artista plástico negro, muito mais jovem e pobre interpretado muito bem pelo
Ícaro Silva. Lindo romance!
Outra história importante foi a do Peteleco, interpretado brilhantemente pelo João Fernandes. Ele era um órfão que foi enviado na infância com outras crianças para trabalhar na carvoaria, onde passou fome, maus tratos e todo o tipo de abusos. Essa trama inclusive chegou depois aos tribunais. Belo trabalho de Joia Rara em debater esse tema. Outra criança que estava em uma abordagem importante da trama e é igualmente uma graça foi o personagem do Xande Valois.
Adorava também a personagem da Cacau Protásio, a Lindinha. Ela trabalhava na fundição e acaba aprendendo com a personagem da Mariana Ximenez, a Aurora, a mobilizar as mulheres em protesto contra a lei do adultério. No final tiveram vários casamentos inclusive do casal dela com o Chaveirinho, interpretado pelo Glicério do Rosário. Adorava esse casal. A Iolanda, personagem da Carolina Dieckmann se candidata a política. As mulheres eram fortes, determinadas, excelentes profissionais, com raras exceções. Inclusive a Dona da Pensão Modesta, Porém Honesta, interpretada pela ótima Cláudia Missura.
Adorava as cenas de música no Cabaré Pacheco Leão. Gostei da diversidade das cantoras, das coristas. Adoro as atrizes: Simone Gutierrez, Fabiúla Nascimento, Giovanna Ewbank, Tania Kalill, Aninha Lima e Guta Ruiz. Marcos Caruso fez o dono do cabaré. A sua esposa era a Rosi Campos e a sogra interpretada pela Nicette Bruno.
Adorava o romance do Toni e da Hilda interpretados por
Thiago Lacerda e
Luiza Valdetaro. Eu adoro essa atriz desde
Cordel Encantado. Também gostava demais do amor da Iolanda e do Mundo. O Mundo,
Domingos Montagner, se tornou um político respeitado. Também gostava do romance do personagem do
Pedro Neschling com a
Simone Gutierrez.
Adorei o romance da Belmira com o Odilon, interpretados por Juliana Lohmann e Tiago Abravanel. Eu adoro essa atriz. Outro casal que adorava e acho que todos adoravam eram a Cleontina e o Joel, interpretados por Luana Martau e Marcelo Médici. Também adoro essa atriz. Gostei do romance dos personagens da Nathalia Dill e do Rafael Cardoso, ela era uma grande designer de joias, lindas as peças que mostraram na novela. Lindíssimos também os figurinos. Gostava muito do personagem do Dr. Rubens, interpretado pelo Marcos Damigo. Eram muitos bons atores: Luiz Gustavo, Vicentini Gomez, Silvia Salgado, Ana Cecília Costa, Renato Góes, Cristiane Amorim, Norma Blum, Paula Burlamaqui, Anthero Montenegro, Michel Gomes, Land Vieira, Max Lima, Gustavo Trestini, Jorge Maia, Márcio Ehrlich, Maria Gal, Karine Carvalho, Alexandre Rodrigues, Bia Guedes e Adelio Lima.
Lindos os números musicais de Aurora Lincoln e Lola Gardel, Mariana Ximenez e Letícia Spiller. Adorava os romances também. Lindo demais o ator Leandro Lima, a outro par romântico é um ator que adoro, o Ricardo Pereira. A briga das duas vedetes foi cansativa. Também cansei das maldades do Manfred interpretado pelo Carmo Dalla Vecchia e tinham furos demais. O Manfred foge com a menina, larga ela no meio do caminho, é morto e ninguém vai procurar a menina. Até a polícia volta pra casa. Eles não se reúnem para procurar a menina com os moradores da região como acontece normalmente. Também as sucessivas e fáceis fugas dele, enfim, foi muito chato. Adoro a Ana Lúcia Torre, mas era um personagem muito chato, bem como o personagem do Reginaldo Farias e o do Miguel Rômulo.
Gosto dos atores que fizeram os monges. Linda a história do Lama Sonan com a Matilde. Ele foi interpretado pelo
Caio Blat. Alguns momentos dos monges gostei muito e foram interpretados por
Nelson Xavier, Ângelo Antonio, Fábio Yoshihara, Adriano Bolshi e
Adriano Alves. O final com a passagem do tempo me incomodou profundamente, achei muito esquisito. A última semana de
Joia Rara me agradou muito pouco.
Beijos,
Pedrita