Gostei de conhecer um pouco da carreira do Toninho. Não sabia que ele tinha se formado arquiteto pela FAU na USP. E que tinha escolhido o Urbanismo como profissão. Foi isso que fez o arquiteto criar projetos de urbanização em favelas na década de 70. Com o projeto, ele se comprometeu a todos os fins de semana ir ajudar os moradores nos mutirões dos projetos de urbanização. Passou 15 anos indo todos os fins de semanas ajudar nos projetos de urbanização. Isso provavelmente foi o que mais lhe trouxe popularidade. Na sua trajetória, Toninho ganhou muitos amigos e alguns inimigos. Fiquei triste com esse Brasil confuso e tão pouco transparente. É absolutamente confusa a investigação. Me incomoda esse contracenso nesse país. Enquanto o Collor foi inocentado por falta de provas, e o que não faltavam eram provas. Os argumentos frágeis da morte do Toninho foram dados como conclusivos, mesmo as argumentações terem sido baseadas em suposições e não em provas. Eu sabia que as investigações tinham sido obscuras, só não tinha ideia do tamanho da dimensão das confusões e infelizmente o documentário conseguiu mostrar a teia de incongruências. Inclusive a morte de três bandidos em outra cidade, por policiais de Campinas, que alegaram terem sido em um confronto. Tudo estranho, irregular e muito triste. Apesar de achar que mesmo que esse caso seja melhor apurado, é possível que o que realmente aconteceu nunca apareça. Mais triste ainda. A viúva estava presente na sessão e disse que esse documentário vai passar em Campinas no dia 11 no Museu da Imagem e do Som. E depois em mais 6 bairros de Campinas onde as pessoas deram os depoimentos. Também há um site.
Youtube: Documentário ECOS discute o assassinato de Toninho do PT
Youtube: Documentário ECOS discute o assassinato de Toninho do PT
From Mata Hari e 007 |
Bejios,
Pedrita