sábado, 11 de agosto de 2018

IT

Assisti IT (2017) de Andy Muschietti na HBO. O diretor é argentino. Eu queria muito ver esse filme baseado em um livro do Stephen King que quero muito ler agora. Fiquei eufórica quando ia estrear no canal mas não pude ver. A HBO demora bastante para colocar o filme que estreia no Now, mas esse esqueceram e não entrou até agora. No dia seguinte passa só dublado e a HBO não permite como o Telecine colocar som original e legendas. Recentemente li que a HBO quer fazer mais séries para segurar os assinantes que estão debandando, bom, com essa falta de modernidade não precisa fazer mais nada pra se destruir. No Now não chega nem a 100 filmes, só os mais comerciais, os do Max nunca aparecem no Now, não dá pra mudar pra som original e legenda, e cobram muito caro, aí fica difícil segurar quem quer que seja. Mas voltando ao IT, esse garotinho é o primeiro alvo logo no começo do filme, é de cortar o coração.

Zapeando eu vi vários garotos e fiquei com receio de não gostar de IT, mas me enganei, eu amei, o roteiro é incrível, os meninos são ótimos. Eu gosto de filmes do gênero que falem das relações e é exatamente o que IT fala. Esses pobres garotos vivem em uma cidade repleta de famílias disfuncionais e portanto repleta de jovens desequilibrados. É de cortar o coração o que eles passam com suas famílias. IT é ambientado em 1989.
Esse grupo sofre perseguições dos mais velhos. No começo só alguns se unem mas aos poucos outros que também eram marginalizados e perseguidos pelos colegas se juntam a eles. Essa turma é interpretada por: Jaeden Lieberher, Jeremy Ray Taylor, Chosen Jacobs e Jack Dylan Grazer.

Finn Wolfhard e Sophia Lillis estão também em Stranger Things. Como essa menina é bonita e como trabalha bem. 

IT é muito bem realizado, roteiro inteligente, amei. Muito assustador o palhaço. Tem alguns poucos furos, quando o banheiro fica lotado de sangue eu fiquei pensando como eles limparam o teto. Mas mesmo assim é muito tenso, intenso, até mesmo nas relações familiares, que pais pavorosos. O palhaço é fichinha perto dos pais.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Tech Girls

Assisti aos documentários Tech Girls da Samsung. Eu descobri esses documentários em uma matéria no programa Reclame do Multishow. Por enquanto são três documentários sobre mulheres nas áreas de tecnologia e estão disponíveis no youtube.

O primeiro é Cientistas Brilhantes. Uma é pesquisadora sobre o câncer e a outra astrofísica que ouviu inclusive que mulheres não entendem de matemática. A pesquisadora diz que nós criamos os filhos para serem bons profissionais, não para cuidar da casa.

O segundo é Garota Gamers, jogadoras profissionais. Uma delas chegou a fazer um avatar masculino para fugir de assédio mas depois desistiu. Eu que sou fascinada por games amei esse episódio, queria muito saber como e onde são esses jogos em grupos.

O terceiro episódio é Empreendedoras, são duas mulheres empreendedoras na área de tecnologia. Uma escolheu fazer startaps e a outra a ser educadora. Quando ela estudou ela percebeu que a desistência dos estudos de mulheres em áreas de tecnologia era muito alta, em 2013 ela foi a única mulher a se formar da sua turma, então ela resolveu dar aulas pra ajudar essas mulheres. Adorei os documentários. São bem realizados, editados e curtinhos, 5 minutos em média cada um.

Beijos,
Pedrita

domingo, 5 de agosto de 2018

Rei Charles III

Assisti Rei Charles III (2017) de Ruppert Goold no TelecinePlay. Faz um tempo que vejo esse filme no Now mas ainda não tinha parado para ver. É baseado no texto de teatro de Mike Barlett e tem várias montagens na Inglaterra.

Causa um certo estranhamento a peça se basear em personagens reais para uma trama ficcional, mas o texto é incrível e abstraindo os personagens reais, tem-se um texto contundente e fundamental para inúmeras reflexões, até mesmo entre líderes de empresas, mesmo se tratando de um tema sobre monarquia, já que fala de poder.

Tim Piggot-Smith está impressionante como o Príncipe Charles. A peça começa com a morte da rainha, seu funeral. O Primeiro Ministro (Adam James) procura o futuro rei, na lei do país já rei, após morte dos reis, o herdeiro já é rei, mesmo ainda sem a coroação. O Primeiro Ministro quer que o rei assine uma lei já aprovada pelo parlamento que restringe a lei de imprensa. O Rei Charles III recusa-se e começa uma crise política sem precedentes no país. Confesso ter achado estranho a população e a imprensa ficar contra o rei, já que uma democracia só existe com a liberdade de imprensa. Só regimes ditatoriais fazem censura à imprensa. Novamente abstraindo dessa questão, essa crise política acirra as supostas ambições dos herdeiros, filhos de Charles e Diana.
Em paralelo, o filho mais novo Harry (Richard Goulding) se apaixona por uma negra (Tamara Lawrence) e resolve assumir a relação. Nesses diálogos os dois falam muito de impostos, da situação da população, dos privilégios reais. O Príncipe William é interpretado por Oliver Chris e sua esposa Kate por Charlotte RileyMargot Leicester faz a Camilla e Priyanga Burford parte da oposição.

Beijos,
Pedrita