domingo, 5 de agosto de 2018

Rei Charles III

Assisti Rei Charles III (2017) de Ruppert Goold no TelecinePlay. Faz um tempo que vejo esse filme no Now mas ainda não tinha parado para ver. É baseado no texto de teatro de Mike Barlett e tem várias montagens na Inglaterra.

Causa um certo estranhamento a peça se basear em personagens reais para uma trama ficcional, mas o texto é incrível e abstraindo os personagens reais, tem-se um texto contundente e fundamental para inúmeras reflexões, até mesmo entre líderes de empresas, mesmo se tratando de um tema sobre monarquia, já que fala de poder.

Tim Piggot-Smith está impressionante como o Príncipe Charles. A peça começa com a morte da rainha, seu funeral. O Primeiro Ministro (Adam James) procura o futuro rei, na lei do país já rei, após morte dos reis, o herdeiro já é rei, mesmo ainda sem a coroação. O Primeiro Ministro quer que o rei assine uma lei já aprovada pelo parlamento que restringe a lei de imprensa. O Rei Charles III recusa-se e começa uma crise política sem precedentes no país. Confesso ter achado estranho a população e a imprensa ficar contra o rei, já que uma democracia só existe com a liberdade de imprensa. Só regimes ditatoriais fazem censura à imprensa. Novamente abstraindo dessa questão, essa crise política acirra as supostas ambições dos herdeiros, filhos de Charles e Diana.
Em paralelo, o filho mais novo Harry (Richard Goulding) se apaixona por uma negra (Tamara Lawrence) e resolve assumir a relação. Nesses diálogos os dois falam muito de impostos, da situação da população, dos privilégios reais. O Príncipe William é interpretado por Oliver Chris e sua esposa Kate por Charlotte RileyMargot Leicester faz a Camilla e Priyanga Burford parte da oposição.

Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Nem sabia que tinha um filme assim. Fico imaginando o Charles sendo Rei!
    Não tenho Telecine, só os HBO mesmo. Mas fica a dica!
    Beijos
    Adriana

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    1. adriana, tb nem sabia. vi um trecho no telecine e depois apareceu no now. li várias vezes pra entender se eram mesmo inspirados em pessoas reais.

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  2. Oi, Pedrita. Sabe que eu não conhecia esse filme. Fiquei curiosa!

    Olha adorei sua visita ao meu blog! Agradeço muito mesmo!

    Boa semana!

    beijos!

    https://ludantasmusica.blogspot.com

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  3. Fiquei curiosa em ver esse filme.
    big beijos
    www.luluonthesky.com

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  4. Pedrita, sempre vou achar que Democracia é regime de pais com Educação.
    Democracia exige Direitos e Deveres.
    Aqui, só querem saber de direitos e esquecem que tem deveres.

    Esse comentário não tem relação com o filme acima que fiquei interessada mas ainda não vi (Gravar?).

    O filme Segredos de um funeral não é comédia.
    É um drama.
    Se puder grave. Acho que vai gostar.
    E foi bom para mim, rever o Robert Duvall

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    1. liliane, concordo que muitos só pensam nos direitos, mas a maioria da população fica só com os deveres para os políticos viverem com privilégios. acho q vc vai gostar do filme. na claro tv está como comédia. vou ver.

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  5. Vi este filme e o achei bem feito. Mas o lance de mostrar os personagens fictícios tão 'calcados' nas figuras dos reais causa um certo desconforto, pois fica parecendo que os realizadores têm restrições, com relação às pessoas reais, rsrs.

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    1. exatamente marly, incomoda bastante ser baseado em personagens que estão vivos e não fizeram nada daquilo. tentei abstrair ao máximo essa questão pq o texto é muito bom.

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  6. Olá Pedrita
    Nossa que plot mais diferente
    Nunca pensei algo assim, pessoas reais e um texto ficcional
    Fiquei curiosa e ainda mais depois da sua resenha quero assistir
    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede

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    1. luli, é estranho mesmo, mas independente disso o roteiro é muito bom.

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