sexta-feira, 3 de abril de 2020

Bingo: O Rei das Manhãs

Assisti Bingo: O Rei das Manhãs (2017) de Daniel Rezende na HBOGO. O roteiro é de Luiz Bolognesi. Eu tinha ressalvas em ver esse filme. Foram muitas matérias elogiosas e realmente é muito bom. Muito sombrio, o que eu achei justo, afinal tudo o que eu ouvi sobre a história do palhaço Bozo não era tão alegre assim. Gostei que não amenizaram os bastidores.

O filme conta a história de Arlindo Barreto que interpretou o Bozo por 10 anos. O nome Bozo não pode ser usado no filme por proteção da marca. E o ator que o encenava não podia aparecer por regra de contrato. Não sabia que o palhaço Bozo era um personagem de televisão americano líder de audiência. Arlindo Barreto que conseguiu abrasileirar o programa e tornar-se líder de audiência no Brasil. O produtor americano foi interpretado por Soren Hellerup. Claro, quando falamos de TV aberta e liderança de audiência dificilmente falamos em qualidade. O programa apelava mesmo sendo infantil, era bem de mal gosto. Sempre que alguma emissora reclama da liderança da outra, penso que só é possível superá-la com muita apelação e se vale esse recurso. 
A mãe de Arlindo Barreto era uma famosa vedete e atriz, Márcia de Windsor. Não sabia que foi Vladimir Brichta que interpretou o Bozo, está excelente. Sua mãe foi interpretada pela maravilhosa Ana Lúcia Torre. O filho por Cauã Martins. Gretchen por Emanuelle Araújo. Quando participou do teste para o palhaço, Arlindo era separado e tinha um filho. Sua ex era uma atriz e foi interpretada por Tainá Muller.

Arlindo Barreto era alcoólatra e fazia uso de drogas. Vivia em orgias, festas, causava muito. Antes da carreira, como ator, fez vários filmes de pornochanchada. No filme mostrava ele com várias mulheres, na biografia diz que ele foi casado várias vezes, inclusive com Gretchen. Após uma série de infortúnios de seu comportamento alucinado e de vícios, Arlindo Barreto resolve se tratar e torna-se evangélico, que é até hoje e faz apresentações em igrejas. Essa parte mostrou no filme. E após a conversão casou-se com a produtora do programa, que era também evangélica. A produtora foi interpretada por Leandra Leal. O câmera por Augusto Madeira. Fazem participações no filme: Pedro Bial, Domingos Montagner, Fernando Sampaio, Wagner Molina, Cleto Baccic, Arthur Kohl e Carol Vidotti


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 31 de março de 2020

A Intervenção

Assisti A Intervenção (2019) de Fred Grivois no TelecinePlay. O nome americano e no Brasil, além de não ter nada a ver, é péssimo, 15 Minutos de Guerra. Não são 15 minutos. É um filme quase secreto, não achei praticamente nada sobre ele. Só registros em sites de filmes, mas não matérias comentando o conteúdo.

O filme é baseado em um fato histórico. Na década de 70, o país Dijibouti é uma colônia francesa. O país fica ao norte do Continente Africano e tornou-se independente uns anos depois desse fato narrado. Mais um país do Continente Africano que nunca tinha ouvido falar. Alguns homens sequestram um ônibus para que chegue na fronteira da Somália. O ônibus levava crianças para a escola.
Um grupo de atiradores do mundo todo é reunido para resgatar as crianças. O exército está no local também, e somalianos na fronteira do outro lado. Há muito conflito de ordens entre franceses e americanos. Esse grupo de atiradores foi reunido pela primeira vez, depois passaram a ser procurados para resolver vários conflitos semelhantes. A professora é interpretada por Olga Kurylenko. O líder dos atiradores por Alban Lenoir. O líder dos sequestradores por Kevin Layne. O militar do país por Vincent Perez. O motorista por Claudio dos Santos.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 30 de março de 2020

Este Lado do Paraíso de Scott Fitzgerald

Terminei de ler Este Lado do Paraíso (1920) de Scott Fitzgerald da Cosac Naify. Mais um livro que comprei quando a editora fechou e passaram a ser vendidos com descontos de mais de 50%. Eu gosto muito desse autor e tinha amado Suave é a Noite. Esse li no momento errado. Sempre que eu termino de ler um livro, eu me sento ao lado da estante com livros a ler e fico decidindo qual será o próximo. Adoro esse momento das escolhas e em geral fico satisfeita com o que escolhi. Esse foi lido em um momento totalmente equivocado. O protagonista de Este Lado do Paraíso é um jovem mimado e egocêntrico, até alguns capítulos o título tem duas vezes a palavra egocêntrico. Nesse período tão complexo, em que precisamos tanto de solidariedade, coletividade, foi muito difícil ler uma obra que o personagem só pensava nele mesmo. Me causou muito desconforto.
O marcador de livro é magnético com Lauren Bacall e Humphrey Bogart.
Obra Sunlight on Brownstones (1956) de Edward Hopper

A mãe do protagonista o mimou muito. Depois ele segue para fazer curso preparatório e em seguida para a faculdade. Não se dedica. Sua mãe acaba falecendo, doa boa parte da herança pra igreja e ele fica com uma pequena renda. Então não consegue casar-se com a mulher que sonhava. Este Lado do Paraíso é o primeiro livro de Scott Fitzgerald. Inicialmente ele não conseguiu que editores o publicassem. Futuramente acabou se debruçando na obra, fazendo alterações e publicando. Logo tornou-se um best seller. Sim, Scott Fitzgerald escreve muito bem, acho fascinante como constrói diálogos longos. Tem muita desenvoltura na escrita. Mas não me identifiquei com a obra, me irritei na verdade.

Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de março de 2020

Cemitério Maldito

Assisti Cemitério Maldito (2019) de Kevin Kolsch e Dennis Widmyer no TelecinePlay. Amo esse gênero, queria muito ver esse filme. Não vi o anterior, nem li o livro do Stephen King que adoro. Gostei demais desse filme!

Estava muito preocupada com a imagem negativa do gato. Não sei se no livro ou na outra versão foram cuidadosos como nessa. O gato é companheiro, doce e lindo. Até que é atropelado. O vizinho sugere que  o enterrem em um lugar específico e o gato volta, mas não é mais o gato.

Começa com a família mudando-se para uma casa maravilhosa no campo. O pai é médico, eles queriam uma vida mais pacata. Estranho que a estrada por onde passam caminhões assassinos é em frente a casa. Um lugar tão maravilhoso tão perto de uma estrada.

O pai é médico e acredita que com a nova rotina vai ter mais tempo para a família. Ele vai trabalhar na pacata cidade próxima. O filme é muito, mas muito assustador. Com final frustrante mas coerente. O pai é interpretado por Jason Clarke. O vizinho por John Ligthgow. A garota por Jeté Laurance. A mãe por Amy Seimetz.

Beijos,
Pedrita