sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Rotas do Ódio - 3ª Temporada

Assisti a 3ª Temporada de Rotas do Ódio (2019) de Susanna Lira na Universal TV. Fiquei muito animada quando soube que essa série que gosto tanto teria uma terceira temporada.

Agora a temporada começa com o assassinato de imigrantes escravizadas em uma oficina de costura. Nas pistas, os policiais seguem para uma ocupação. Estranhei que foram só 4 episódios. Na verdade eu nem percebi, na semana seguinte não achava pra gravar e só depois é que passei a achar que eu tinha visto o último episódio. Continua muito boa, mas ficou a sensação de não ter sido tão bem explorada. Mayana Neiva continua na Degrade, o personagem do Marat Descartes tem um problema com a polícia e é afastado temporariamente, Antonio Saboia continua braço direito da delegada. Gostei muito do Samuel de Assis que faz o responsável pela organização de direitos humanos e tenta ajudar as imigrantes.

Ótimo o elenco que faz os imigrantes, os trabalhos que encontram, as pessoas que os exploram. Só achei que não tinha muito a ver os skinheads continuarem nessa trama interpretados por Rafael Losso, Philipp Lavra e Giovanni Gallo. Sim, tem lógica, mas acabou ficando de novo a Degrade contra os skinheads quando seria bem mais interessante explorar mais a temática da exploração de imigrantes. Renata Péron faz uma participação afetiva.
 
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O Quarto Andar

Assisti O Quarto Andar (1999) de Josh Klausner na ClaroTV. A protagonista (Juliette Lewis) ganha a concessão para morar em um apartamento que vivia uma tia que faleceu. Ela namora o famoso homem do tempo da TV (William Hurt).

Ele não se conforma que ela queira morar sozinha em um apartamento antigo em vez de ir morar com ele. Ele é mais velho que ela, mas ela quer viver a experiência de morar sozinha. Assim que chega uma vizinha futriqueira (Shelley Duvall) vai falar com ela. Todos que moram no prédio parecem esquisitos, na verdade os do prédio da frente também.

A vizinha do quarto andar é uma idosa que implica o tempo todo com o barulho que a moça faz. Ok, a moça é bem sem noção, parece com os meus vizinhos. Nunca se conforma onde vai ficar o móvel e o arrasta seja que hora for. Ela é decoradora de interiores, estranho que não tenha pessoas que possam ajudar a ela finalizar a mudança. Mas a vizinha debaixo não aceita nenhuma mudança mesmo durante o dia. Ela nunca consegue falar com essa vizinha, mas vive recebendo bilhetes ameaçadores dela. A futriqueira comenta que a vizinha não gostava da tia dela e que deve estar descontando nela a raiva.
Fatos muito estranhos começam a acontecer com ela, é bem angustiante. O único que percebe que algo estranho está acontecendo com ela e o apartamento é o dedetizador que ela contrata. Ele vai demorar pra fazer o serviço, ela vai para o trabalho e quando ela volta ele mostra coisas estranhas do apartamento. Muito bem feitas as cenas de tensão. O filme faz a gente desconfiar de todo mundo, volte e meia eu achava que era uma pessoa. Uma das possibilidades eu logo adivinhei, mas duvidei depois. Interessante que o filme deixa no ar, nos segundos finais, a compreensão toda do mistério.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

A Boa Mentira

Assisti A Boa Mentira (2014) de Philippe Falardeau na HBO Go. Esse filme conta a história de crianças do Sudão que precisam fugir de ataques em sua aldeia. O roteiro é de Margaret Nagle. Reese Witherspoon praticamente não aparece no filme, demora muito para aparecer e tem poucas cenas. O elenco mesmo são os atores que interpretam inicialmente as crianças do Sudão e depois eles adultos. Imagino que o filme só tenha conseguido verba porque foi atrelada a imagem dessa atriz. O trailer inclusive é focado no personagem dela que pouco aparece.

Apesar do nome ser estranho, ele é fundamental na trama. Na escola o rapaz aprende sobre a Boa Mentira e entende que o irmão fez uma boa mentira quando se passou por ele para salvá-los. Então o irmão faz outra boa mentira para agradecer ao irmão ter salvo a sua vida. O filme é muito difícil de ver. Eles fogem da aldeia e caminham dias e dias, quilômetros e quilômetros, passando fome e todo o tipo de provações. É um grupo pequeno que diminui mais ainda na dura caminhada. Eles seguiam para a Etiópia e logo fiquei em pânico por tudo o que li desse país que há décadas é controlado por soldados, há muita miséria e fome. No caminho eles encontram um grupo enorme voltando da Etiópia e falando dos soldados. Eles seguem então com esse grupo rumo ao Quênia, mas se separam deles um tempo depois. Esse grupo dessa aldeia está sempre junto, mesmo no campo de refugiados eles estão sempre juntos. A união deles é emocionante.

No campo de refugiados eles ficam dez anos até entrar na lista pra poder vir para os Estados Unidos. A adaptação é muito difícil. Eles não conheciam energia elétrica, água corrente, banheiros, restaurantes, então eles tem dificuldade de conseguir e se manter nos empregos. A irmã é separada do grupo e vai para outro estado. Os homens seguem para Kansas. Eles são os últimos a virem na lista para os Estados Unidos. Acontece a violência de 11 de setembro e ninguém do campo de refugiados passa a vir para os Estados Unidos. Até mesmo trazer a irmã de outro estado para o Kansas passa a ser difícil porque as regras ficam muito rígidas. Os atores que fazem os sudaneses adultos estreiam no cinema e vieram do continente africano. Do Sudão são Ger Duane, Emmanuel Jal e Kuoth Wiel. Arnold Oceng é inglês e da Uganda.

Beijos,
Pedrita