sexta-feira, 16 de outubro de 2015

No Limite do Amanhã

Assisti No Limite do Amanhã (2014) de Doug Liman na HBO On Demand. Eu tinha começado a ver esse filme e larguei. Tinha me irritado com algumas questões. O personagem do Tom Cruise é arrogante, estava achando parecido com Guerra dos Mundos, achei que ia ser uma brincadeira de guerra e parei. Fui até ler os posts dos blogs Cinema Filmes e Seriados e Em Perspectiva que elogiam muito, mas continuei na desistência. Uma noite zapeando vi o Tom Cruise, fui ver que filme era e era esse e a a curiosidade foi despertada.

Vou falar detalhes do filme: Eu tinha parado em um ponto que não permitiria o que estava vendo naquele momento que zapeava. Não tinha como depois acontecer o que eu via depois do que eu tinha visto. Voltei então no HBO On Demand e descobri um filme incrível, inteligente, ainda com referência a Guerra dos Mundos, mas por outro caminho científico, a ficção científica desse filme é incrível. Eu comecei a achar que o protagonista tinha dormido, que ele tinha sonhado, mas que não era o que ia acontecer. Quando ele "dorme" a terceira vez é que comecei a entender que não era isso. Fantástico!

Nosso protagonista é da área de marketing. Alienígenas invadiram a terra e ele vai como militar às televisões para dizer que tudo está bem, que o equipamento que o exército criou vai derrotar, fala rindo, boçal. Como ele parece entender muito do equipamento o enviam para a linha de frente. Então ele começa a ver que a guerra não é nada engraçada. Sua parceira de luta é interpretada pela Emily Blunt. O físico que os ajuda por Noah Taylor. Alguns oficiais por Brendan Gleeson, Bill Paxton e Jonas Armstrong. Se começar a assistir e não gostar, insista mais um pouco, inclusive mais um pouco depois da luta, o filme faz uma reviravolta e fica surpreendente. É inclusive um treinamento incrível de memória. Apesar de parecer ser um filme de batalhas, é bem mais um filme de estratégia. Genial!

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O Hipnotizador

Assisti a série O Hipnotizador (2015) de Alex Gabassi e José Eduardo Belmonte na HBO. Que obra de arte! Foram oito episódios. Assisti também o especial por trás da série onde falam que foi baseada em uma história em quadrinhos de Pablo de Santis e Juan Saénz Valiente. Uma co-produção entre Brasil, Argentina e Uruguai. A primeira série falada em dois idiomas. Os personagens contracenam cada um no seu idioma. Rapidamente o estranhamento desaparece e descobrimos uma série original e maravilhosa. Eu adoro textos mágicos, e tudo é mágico nessa série, direção, elenco, iluminação de Pedro Luque, cenários, efeitos e figurinos de Andrea Simonetti. A começar pela cidade mágica, um misto de cenários dos filmes do Tim Burton, com vários zepellins ao céu. Nosso protagonista, o hipnotizador Arenas, interpretado brilhantemente pelo argentino Leonardo Sbaraglia, chega em um hotel. Ele consegue emprego no Teatro Rex. Fiquei fã desse ator, agora quero ver outros trabalhos dele. Nesse blog achei um filme que vi com ele, Plata Queimada.

Enquanto Arenas ajuda pessoas com seus tormentos, a sua história caminha. Alguns episódios ele ajuda algumas pessoas, mas depois a trama de Arenas ocupa magnificamente os episódios. Seu antagonista é igualmente um ator maravilhoso, o Chico Diaz. O assistente do Diaz é interpretado por Miguel Lunardi.

No hotel estão os maravilhosos Cézar Troncoso e Bianca Comparato. A personagem da Bianca é uma graça, figurinos lindos, ela sempre pensa em ajudar o Arenas que não consegue dormir. Tudo o que descobre arruma pra ele. Nos sonhos do Arenas aparece sempre a misteriosa interpretada pela linda Juliana Didone. O cientista é intepretado pelo Ruy Guerra. No hotel há um ajudante interpretado pelo argentino Chino Dárin, filho do famoso ator Ricardo Dárin.
Fantástico também a equipe do teatro. O dono interpretado brilhantemente pelo espanhol Zemanuel Piñero. Adorei a personagem da Zoraide, interpretada pela bela Ondina Clais, ela lia o futuro pela água e ajuda muito o Arenas. Adoro a atriz Marisol Ribeiro que interpretava a bela e desafinada Carolina. Linda também a Margarida, a uruguaia Stefanie Neukirch, que fazia um número com o atirador de facas. O traiçoeiro é interpretado por Rodrigo Garcia.

Tudo é muito mágico já que as lembranças de Arenas são confusas, metafóricas. O lado metafórico da série é incrível. Ambientado no passado, mas sem época definida, fala do começo de uma ditadura, algo tão próximo a infeliz realidade dos países que estão em co-produção.

Vários atores fazem participações: a argentina Marilú Marini, a portuguesa Maria de Medeiros, os brasileiros Gero Camilo e Daniel Infantini. A encantadora de cobras pela bela Mel Fronckowiak. A trilha sonora de Guilherme Gustavo Garbato também é incrível.


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Annie

Assisti Annie (2014) de Will Gluck na HBO. A Liliane do Paulamar me avisou desse filme, não sabia do que se tratava mas coloquei para gravar. Annie é baseado no livro em quadrinhos de Harold Gray. Há outras versões dessa história no cinema, para a televisão e no teatro. É a primeira vez que a Annie é negra. Gostei, é bonitinho! Tem aquele formato tradicional de filme americano, sem novidades, no final aquele corre corre de carro, como é um filme que fala da novidade tecnológica o corre corre tem helicóptero também e rastreamento pelo celular.

Uma graça a atriz que faz a Annie, a Quvenzhané Wallis, além de muito alegre, desenvolta, ela canta bem, caso não tenha sido dublada. Annie é um musical, brinca com o hábito musical de cantar nos lugares mais estapafúrdios, apesar de brincar com esse recurso, continua cantando em lugares ridículos. Annie é orfã e vive em uma casa provisória. Pessoas abrigam crianças e ganham semanalmente um valor para cuidar delas. 

A personagem de Cameron Diaz tem várias crianças sob a sua tutela, mas não é boazinha, é uma mulher amargurada. Cameron Diaz canta mal, tanto que utilizam o recurso de um coral para auxiliar a enganação. Os outros todos parecem cantar melhor, a não ser que foram dublados.

O personagem do Jamie Foxx é um rico empresário e candidato a prefeito. Ele salva a Annie de um atropelamento e descobre que aumenta muito sua popularidade, então ele fica com a tutela da Annie.  O apartamento é totalmente inseguro para uma criança, inclusive a varanda que é insegura para uma criança e para o cachorrinho. Ele é egoísta e claro, começa a amolecer. Gostei que ele fica no final com a sua secretária devotada interpretada pela Rose Byrne, Não sei se o beijo chocho final foi porque é um filme para crianças, ou porque era um beijo interracial, o beijo podia ser menos artificial. O que ajuda na campanha com o que há de mais nojento em campanhas é interpretado por Bobby Cannavale. Annie é muito longo, fica cansativo, repetitivo, uma redução ficaria menos arrastado.

As crianças são ótimas, cantam e dançam que é uma graça. Gostei das amigas da Annie serem bem diferentes e foram interpretadas por Zoe Margeret Colleti, Nicolette Pierini, Eden Duncan-Smith e Amanda Troya. Ainda no elenco: David Zayas, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Stephanie Kurtzuba e Peter Van Wagner.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Sarau Osvaldo Lacerda

Fui ao Sarau Osvaldo Lacerda. Adoro esse formato de programa. Um grupo seleto se reúne em uma residência para multiplicar a arte. Nesse caso foi um belíssimo recital de piano com obras lindíssimas de Osvaldo Lacerda. Foi uma noite memorável. Primeiro tocou o excelente pianista Paulo Gori. Gostei de todas mas a Valsa nº 1 é um primor, que obra linda.

Brasiliana nº 1 ( 1965 )
- Dobrado
 - Modinha
 - Mazurca
- Marcha de Rancho

Valsa nº 1 ( 1958 )

Suíte nº 1 ( 1961 ):
 - Dobrado
- Choro
- Toada
- Baião
Depois apresentou-se a grande pianista Eudóxia de Barros. Que maravilha! Belíssimo o Estudo nº 7, dificílimo e que execução. Uma graça as obras para crianças, cheias de dificuldades. Muito lindinha a com o polegar preso, imagino a dificuldade de realização, se é que imagino mesmo. Eudóxia de Barros contou que mexia nas obras de Osvaldo Lacerda e que descobriu essa Marcha dos Passarinhos que não conhecia, muito linda. Uma graça também a Galopando. Eudóxia de Barros finalizou o sarau com a interpretação do belíssimo Estudo nº 12 que ela ganhou do marido logo após o casamento.

- Saudades de Oruro ( valsa n* 6 ) 

- Didi ( valsa n*5 )

- Estudo n* 7

- Cromos n* 4:
- Mixolídio
- Dórico
 - Lídio
 - Pentafônica

- Sonata para cravo ou piano:
Allegro giusto
Andantino com moto
Allegro vivo   

- Galopando

- Pequena Canção

- Pequenas Lições ( 1* caderno ):
Seis por oito sincopado
Polegares presos
Mudança de compasso
Mãos Cruzadas

- Pequenas Lições ( 2* caderno ):
 Contratempo
Segundas
Canto no Polegar
Notas repetidas
                                                                                                                 
                                                                                                                     - Ponteio n* 8
                                                                    ( dedicado à Eudóxia de Barros, no dia de seu casamento  com o compositor     
                                                                                                           em 3 de Setembro de 1982 )

                                                                                                              - Marcha dos passarinhos

- Estudo n* 12  ( dedicado á  Eudóxia de Barros )

Beijos,
Pedrita

domingo, 11 de outubro de 2015

A Datilógrafa

Assisti A Datilógrafa (2012) de Régis Roinsard no Max. Eu olhava pelo controle remoto, fui ver os dados e vi que é francês e com o Romain Duris que eu adoro. Coloquei para gravar. É uma graça. A Datilógrafa é uma co-produção entre França e Bélgica e ambientada na década de 50. Uma moça é filha de um comerciante, ela ajuda o pai em uma mercearia até que uma máquina de escrever chega para ser vendida. Ela começa a treinar porque sonha em ser secretária. Ela vai se candidatar, com várias outras secretárias, mas ela é muito, mas muito atrapalhada. Ela impressiona o chefe com a rapidez de datilografar e ele a contrata.

Ele quer inscrevê-la nos concursos de datilógrafas. O filme todo é muito bonitinho. Fica um pouco cansativo as cenas das competições, uma frase final falando de Estados Unidos e França é ruim, mas no geral o filme é muito bom. A datilógrafa é interpretada pela Déborah François. O filme é praticamente os dois, mas há outras participações: Miou Miou, Bérénice Bejo, Shaun Benson, Eddy Mitchell e Nicolas Bedos.

As minhas amigas blogueiras que amam vintage vão enlouquecer com esse filme. 


Beijos,
Pedrita