sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mário Gusmão - O Anjo Negro da Bahia

Assisti ao documentário Mário Gusmão, O Anjo Negro da Bahia (2005) de Élson Rosário no SESC TV. É um produto da Cultura Marcas. Comecei a ver porque logo no início passou uma imagem da cidade de Cachoeira na Bahia. Como minha amiga Fátima mora lá, fotógrafa e artista plástica já postou várias imagens da cidade no blog dela, quis ver. Imperdoável, mas não conhecia Mário Gusmão. Fiquei feliz que esse documentário resgata um pouco da história desse ator. Ela ficou nacionalmente conhecido no filme do Glauber Rocha, O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro. Infelizmente não vi nenhum dos filmes que ele atuou. Quero muito ver O Anjo Negro. Os outros também.

Vários entrevistados contam um pouco da história desse ator que influenciou a criação do grupo Oludum. Além dos filmes atuou muito em teatro. No final de sua vida foi considerado velho e não conseguia trabalho. Viveu da ajuda de amigos, embora não gostasse de depender dos outros. Triste país que abandona sua cultura e aqueles que a realizaram.  Mário Gusmão, O Anjo Negro da Bahia é um documentário muito bem realizado, bela fotografia, com algumas imagens dos filmes que Mário Gusmão atuou e várias entrevistas. Lázaro Ramos é um deles e ele diz que quando ingressou no teatro procurou referências e não encontrava na televisão, até saber de Mário Gusmão. Jackson Costa também fala do carisma de Mário Gusmão. Um coreógrafo estrangeiro disse que ficou impressionado com Mário Gusmão e que eles acabaram indo para a África. Fiquei feliz de achar um documentário que resgata um pouco de nossa memória cultural.

No trecho do filme O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, Mário Gusmão é o que aparece de vermelho cavalgando.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Escritor Fantasma

Assisti O Escritor Fantasma (2010) de Roman Polanski no Telecine Premium. Descobri esse filme olhando no site a programação de hoje. Adoro esse diretor e esse filme é fantástico! Nada como ver um filme de um grande diretor. No começo já ficamos ligados. Sem crédito, começa com uma balsa atracando e daí nos ligamos no filme. É incrível as escolhas em pinceladas e entrecortadas, tudo é difícil de acompanhar, complexo. Há um grande suspense, mas o filme vai mais longe que o suspense.


Um Ex-Primeiro Ministro é acusado de ser responsável pela tortura nas guerras do Oriente Médio. Começa com a morte de um Ghost Writer e o personagem de Ewan McGregor é contratado para continuar a biografia desse ex-ministro. Pierce Brosnan interpreta o Ex-Ministro. Ele é casado com Ruth, interpretada pela bela  Olivia Williams. Há outros atores bem conhecidos como:  Tom Wilkinson e Elly Wallach. O Escritor Fantasma ganhou vários prêmios. Roman Polanski ganhou Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Berlim por esse filme. 

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Salt

Assisti Salt (2010) de Phillip Noyce na HBO. Eu vi que esse filme estava na programação, mas não conseguia assistir. Sabia que tinha críticas ruins, mas queria ver mesmo assim. Tem muitos furos, o roteiro não é original, é inclusive ultrapassado, russos e comunistas como vilões, colocando os Estados Unidos em perigo, mas funciona como entretenimento. Salt também vangloria americanos, faz uma boa propaganda do sistema. Incrível como Angelina Jolie não está bonita, está com uns cabelos horrorosos. Inicialmente ela aparece loira com um cabelo palha, mas quando segue para o preto não é o bonito que conhecemos dela.

Salt é bem complexo. Começa com nossa protagonista na Coreia presa pelos comunistas. É salva, descobrimos que ela agente da CIA. Salt surpreende o tempo todo, mesmo com a quantidade grande de furos. Outros do elenco são: Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Andre Braugher, Daniel Olbrychski, August Diehl, Daniel Pearce, Olek Krupa e Kevin O'Donnell. Engraçado que li que o personagem era para o Tom Cruise que saiu do projeto. Salt deixa claro que terá uma continuação, devo ver quando chegar na tv a cabo para distrair.


Beijos,
Pedrita

domingo, 18 de setembro de 2011

Voz e Violão - Tradição e Folclore - parte 2

Assisti ao recital Voz e Violão - Tradição e Folclore - parte 2 com a soprano Adélia Issa e o violonista Edelton Gloeden na Biblioteca Mário de Andrade. Nessa pesquisa de repertório trazia a continuação desse recital do mês passado. O duo começou com Cinco Canções de Trovadores. Adélia Issa contou que o texto remete a poesias muito antigas, mas que a música de Ferenc Farkas é recente. Achei curioso quando a soprano disse que o texto de cada uma tinha particularidades. Que o primeiro era claramente francês, mas que o último trazia palavras de vários países, espanhóis, francês e inclusive latim. Depois do compositor Mario Castenuovo-Tedesco apresentaram a Balada do Exílio sob texto de Guido Cavalcanti, datado de 1300. Adélia Issa comentou que eles incluíram nesse programa essa obra pelo texto de Guido Cavalcanti, mas que a música é típica de Castelnuovo-Tedesco, um compositor recente. De violão solo, Edelton Gloeden interpretou Sevillana de Joaquín Turina e Tocada em Ritmo de Samba de Radamés Gnatalli. No repertório eles ainda interpretaram de Robert Gerhard as Sete Canções Espanholas. Eu já tinha me emocionado com a triste La Muerte Y La Donzella. E muito triste a melodia da canção Un Galán Y Su Morena, a melodia parece dizer muito mais do que o texto. O duo encerrou com três canções brasileiras de Camargo Guarnieri, Quando Embalada, Vou-me Embora e Quebra o Côco, Menina com texto de Juvenal Galeno. Foi um belíssimo recital e gratuito, mês que vem tem outro com outro repertório de pesquisa.

Beijos,
Pedrita