sábado, 19 de setembro de 2020

A Sombra de uma Dúvida

Assisti A Sombra de uma Dúvida (1943) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. Esse é outro diretor que fico sempre na dúvida se já vi o filme. No começo achei até que já tinha visto, mas logo vi que não. Gostei demais!
Os textos da família são excelentes, e pensar que foram escritos em 1943.  O filme foi baseado no livro de Gordon McDonell. Um homem está fugindo, avisa então a família que vai visitá-los.  Ele é interpretado por Joseph Cotten. A sobrinha não aguenta a vida monótona da cidade provinciana, a família é provinciana. Ela é interpretada por Teresa Wright. A irmã ama ler, fofíssima e interpretada por Edna May Wonacott. A mãe é insuportável, o parente é seu irmão caçula, ela o mimou demasiadamente, o próprio marido se incomoda com os exageros da esposa que trata o irmão como rei. Na casa todos ajudam nas tarefas, menos o irmão caçula que chega. Os pais são interpretados por Patricia Collinge e Henry Travers.

Eu achei que o tio tivesse feito algo errado já que está com muito dinheiro, mas fiquei bem surpresa que a questão é muito, mas muito mais grave. A sobrinha que começa a desconfiar e passa a correr risco de vida. 

Um detetive aparece na cidade para investigar o viajante. Ele é interpretado por MacDonald Carey. O romance é muito forçado e pouco carismático.

Só depois que assisti que lembrei que o Hitchcock aparece no filme e fui procurar. Achei que ia demorar pra localizar, mas foi fácil. Divertido!


Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O Cemitério das Almas Perdidas

Assisti O Cemitério das Almas Perdidas (2020) de Rodrigo Aragão no Cine Belas Artes. Eu resolvi ver um Cinejornal do Canal Brasil que já tinha passado e me deparei com a matéria do CineFantasy em um Drive-In onde falava da estreia desse filme. Vocês sabem como amo esse gênero, fiquei instigadíssima em ver que até me rendi a minha resistência em assistir pelo computador e aluguei por um mês o direito de ver filmes no Cine Belas Artes. Queria muito ter visto no Drive-In. Recentemente fui ver os custos dos ingressos em Drive-In e levei um susto, são salgadíssimos! Mas anda dando certo porque vivem lotados.
 

Nossa, que filme! Renato Chocair interpreta Cipriano, o vilão da história. Que personagem, que interpretação. Tudo é impressionante! Ele é um jesuíta que mata um padre para roubar um livro macabro. Segue para o Brasil, massacra indígenas, pega uma para o seu prazer. O jesuíta interpretado por Caio Macedo ajuda a jovem a diminuir o seu sofrimento. O grupo macabro fica preso no Cemitério das Almas Perdidas.

O filme avança no tempo, um circo segue para uma cidade e gente, o circo é de terror!!! Eles fazem apresentações macabras!!! Absolutamente genial!!! Quero um na minha cidade! Todo o elenco é incrível! O circo é formado por Francisco Gaspar, Thelma Lopes, Carol Aragão e Elbert Merlin. Rejane Arruda interpreta a cigana jovem.
Clarissa Pinheiro é a beata que vai criar caso com o circo. Hilário demais o circo adaptar a mesma apresentação para o público religioso. O texto todo é mudado passam a falar de fé, Satanás. Genial!
Spoiler: queria muito que o mocinho tivesse ficado com a indígena, que casal lindo, que ótimos atores: Allana Lopes e Diego Garcias.

Tudo é muito impressionante, cenários, figurinos, maquiagem, efeitos especiais e fotografia (Alexandre Barcelos). O diretor é do Espírito Santo,as cenas foram filmadas em Guarapari. Tem um vídeo sobre os bastidores que ainda não vi. Não queria quebrar a magia do que assisti antes de escrever. Depois vou ver.




Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Estocolmo

Assisti Estocolmo (2018) de Robert Brudeau no TelecinePlay. Esse filme está em comédia, não é, é um dramalhão desconfortável. Dizem que é baseado em uma história real, em um artigo de Daniel Lang.

O personagem do Ethan Hawke invade um banco, faz 3 reféns, pede a liberação de um presidiário (Mark Strong), um carro para que fujam e dinheiro. O policial (Christopher Heyerdahl), que deveria fazer a negociação, só quer medir forças com o sequestrador colocando em risco o tempo todo os reféns. Ele acha que advinha o comportamento do sequestrador, quer vencer como em uma competição e faz inúmeras ações desastrosas que felizmente não tiveram desfechos piores. Angustiante! Que monstro! Noomi Rapace interpreta uma das reféns e se apaixona pelo sequestrador, o filme tenta falar em Síndrome de Estocolmo, mas o sequestrador a protege o tempo todo, seria estranho ela se apaixonar pelo policial, esse sim parecia querer matar os reféns o tempo todo. 
Beijos,
Pedrita

domingo, 13 de setembro de 2020

Carolina

Assisti ao documentário Carolina na GNT. É sobre a escritora Carolina Maria de Jesus, quero muito ler os livros dela, principalmente Quarto de Despejo.Eu não sabia que Carolina de Jesus tinha nascido em Sacramento. Eu tinha visto um documentário sobre a cidade que comentei aqui e tinha gostado muito. Foi uma cidade com várias feministas. Foi em Sacramento que uma patroa levou Carolina para a escola, ela estudou só dois anos, mas depois que pegou o gosto pela leitura, lia tudo o que aparecia na frente. Ela leu também Escrava Isaura que ganhou e ficou encantada. Tom Farias escreveu uma biografia sobre a escritora e ele fala dela no documentário. Ruth de Souza também conta quando conheceu Carolina de Jesus. Ruth ia interpretar a Carolina.

Depois ela seguiu para São Paulo e foi viver na favela do Canindé. Tinha uma única torneira para toda a comunidade. Lá ela vivia com seus filhos e catava papel para sobreviver. Eles passavam muita fome. Quarto de Despejo é sobre esse lugar e sobre as pessoas do lugar. Pelo documentário, Carolina parecia uma mulher forte e determinada. Com Quarto de Despejo ela ganhou muito dinheiro, comprou uma casa em Santana, mas não se adaptou ao bairro, comprou um sítio em Parelheiros e voltou a passar dificuldades. Do período que viveu em Santana escreveu Casa de Alvenaria. Por último Casa de Bitita. Além desses livros escreveu inúmeros textos e poemas para revistas, jornais. Tive muita dificuldade de encontrar informações sobre o documentário.
Vou colocar um vídeo do biógrafo.


Beijos, 
Pedrita