sexta-feira, 16 de julho de 2021

Milada

Assisti Milada (2017) de David Mrnka na Netflix. O filme conta a história da humanitária Milada Horáková. Demorei muito pra finalizar esse filme. A vida dessa advogada beira o insuportável.

Na época da Segunda Guerra Mundial, Milada ajuda pessoas a fugir do regime nazista. Por esse motivo ela vive muito tempo em campos de concentração. Milada era católica devota. Ela sobrevive e volta exultante a Tchecoslováquia. Milada é interpretada por Ayelet Zurer. Seu marido também ficou muito tempo em um campo de concentração. Interpretou o marido de Milada, Robert Gant.
O país começa a tornar-se comunista. Milada acha que seria importante se candidatar ao Parlamento pra lutar pela democracia. Vira uma figura importante não só no seu país. O comunismo começa a sumir e executar pessoas contrárias ao regime, e novamente Milada começa a ajudar pessoas a sair do país. Apesar dos inúmeros avisos que era melhor fugir do país, Milada decide continuar ajudando os perseguidos. É acusada de conspiração, presa, torturada e executada. Quando ela estava presa pedem a comutação da pena Einstein, Churchill e Roosevelt. O filme foi dedicado à todas as pessoas que nesse momento sofrem perseguições em países ditatoriais.

Seu marido consegue fugir e exilar-se. Ele não foge com sua filha que é muito vigiada, já que era uma peça chave para convencer a mãe a declarar-se culpada. Sua filha torna-se uma intensa ativista de direitos humanos e em defesa da memória de sua mãe. Ela leva muito tempo a conseguir exilar-se e ir aos Estados Unidos. A filha adulta é interpretada por Karina Rchichev. A irmã de Milada por Vica Kerekes.

Milada Horáková no julgamento.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 14 de julho de 2021

O Protótipo

Assisti O Protótipo de Gavin Rothery (2020) no TelecinePlay. Que filme incrível! Insuportavelmente impactada! 

Adoro o Theo James. O protagonista está em uma base em um lugar deslumbrante, muito curiosa pra saber como fizeram o entorno da base, se completaram com computação gráfica, imagens de vários locais, ou se é lindo assim mesmo. Ele está sendo pressionado virtualmente por quem o financia a mostrar seus experimentos. Ele só mostra o J1 que não fala, um robô que não tem braços e se locomove muito mal. E esconde seus dois outros robôs, fruto do desenvolvimento do J1. O J2 fala, anda e pensa. 

O J2 começa a sofrer quando o seu criador prepara a mulher androide. Enciumado começa a aprontar na base. Eu fiquei com o coração partido com a tristeza do J2. Depois de muito tempo ele consegue ver o protótipo da mulher e sofre, mas sofre muito. Ele pede pra ser melhorado também, e com as negativas do seu criador, e seu abandono pelo projeto novo, ele sofre tanto, mas tanto, que fiquei muito triste. O Protótipo é interpretado por Stacy Martin. O filme mostra o passado desse pesquisador, a história é de cortar o coração também. O filme todo é triste demais! Há outras pequenas participações: Rhona Mitre, Peter Ferdinando e Toby Jones.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de julho de 2021

Pedro Sob a Cama

Assisti Pedro Sob a Cama (2017) de Paulo Pons no Canal Brasil. Que filme lindo! Que roteiro delicado e profundo! Uma tragédia acontece em uma família, só vamos descobrindo com o tempo o que de fato aconteceu. 

O pai volta a morar na cidade pequena onde está seu filho e seu enteado. O filme foi realizado na cidade de Pedro Osório no interior do Rio Grande do Sul. Os dois garotos vivem com a tia que trabalha à noite em uma casa para idosos e o irmão mais velho faz faculdade. 
Com isso, Pedro toda dia sai de casa e vai a casa do pai antes que ele volte ao trabalho e deita sob a cama. No dia seguinte só sai debaixo da cama depois que o pai foi trabalhar. Uma graça como os dois irmãos são autossuficientes. Um outro dia Pedro leva um saco de dormir, cobertor e um travesseiro pequeno pra dormir embaixo da cama. Ele dobra tudo bonitinho, coloca a roupa suja na máquina, leva o que comer no café da manhã, um saco pra por o lixo pra jogar quando voltar pra casa. O irmão também cuida do Pedro, organiza tudo em casa, é muito bonita a harmonia dos três, tia e irmãos. Fernando Alves Pinto faz o pai, Gabriel Furtado o fofo Pedro, o irmão é interpretado por Konstantinos Sarris com um personagem muito difícil. A tia por Fernanda Thuran. Fazem participações Letícia Sabatella como uma visita do pai de Pedro e Betty Faria como a avó dos meninos.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 12 de julho de 2021

O Quarto Branco de Gabriela Aguerre

Terminei de ler O Quarto Branco (2019) de Gabriela Aguerre da Todavia. Eu comprei esse livro na última Feira da USP que foi virtual. Como a dinâmica era diferente, escolhi livros a 50% da Todavia. Gostei muito da edição e dessa capa de Regina Parra.

Obra da foto: Annabel Lee de James McNeill Whistler
Marcador de página: Pedaço da obra Mulher Enxugando o Braço Esquerdo de Edgar Degas

Obra (1994) de Maria Freire

A protagonista está com o pai doente e acaba de descobrir que não pode ter filhos. Diferente de suas amigas, ter filhos foi sempre uma certeza, a notícia que não poderia ter filhos faz ela viajar para o Uruguai. Ela vive no Brasil, mas nasceu no Uruguai, como a autora, e segue para a garçonnière da família. A mãe sempre insistiu que o apartamento do pecado fosse vendido, o local era herança de família, mas o pai nunca vendeu. 
Obra Estância com Lua de Jorge Damiani

A protagonista resolve ir atrás de uma história que achou em um diário, que teve uma irmã gêmea que morreu pouco depois de nascer. Com a ajuda de um tio que mora no Uruguai, ela vai resgatando o passado e tentando entender o presente. O Quarto Branco fala muito sobre luto, a protagonista vive várias formas de luto de uma hora pra outra. Que livro profundo, lindo! Que estilo de escrita bonito, pincelado! Amei!
 

Beijos,
Pedrita