sexta-feira, 26 de setembro de 2025

A Noite Sempre Chega

Assisti A Noite Sempre Chega (2025) de Benjamin Caron na Netflix. Vi em conta gotas, que filme chato. A protagonista acha que só ela que pode se dar bem, ela usa quem bem entende e quer ficar com tudo só pra ela. Sim, a história dela é muito triste e ela não sabe lidar com os conflitos, então só faz insanidades que me deram uma profunda preguiça. Tinha visto elogios, então achei que ia gostar, mas é um filme chato. Logo ficou nos trendings da Netflix, mas qualquer filme que estreia costuma ter esse feito, não diz muito estar entre os mais vistos quando estreia.

Vanessa Kirby está muito bem. Ela conseguiu convencer o proprietário de fazer um adiantamento pela casa e financiar o resto. A mãe, Jennifer Jason Lee, é uma irresponsável. Ela, sem falar com a filha, compra um carro com o dinheiro do adiantamento. Não há diálogo na família. A protagonista trabalha duro, mas é tudo sub emprego, ou bicos. Ela cuida do irmão de Zack Gottsagen.

Ela começa a cometer uma série de desatinos pra conseguir o dinheiro pela casa. Ela não quer que eles sejam despejados e precisem morar na rua. Ela tem uma única noite pra conseguir o dinheiro. Li que falam que é eletrizante, você não larga da tela, eu achei sonolento. Me deu preguiça.

E pior, ela é a maior egoísta, usa as pessoas pra alcançar os seus objetivos e as descarta com a mesma facilidade. E eu achei o filme cheio de furos. Um carro de luxo vermelho aberto, em um lugar ermo e cheio de moradores de rua, seria depenado rapidinho, ou a polícia apareceria, enfim. Sim, ela conta com o silêncio dos homens casados, dos criminosos, mas meio fácil demais que eles se calem. Achei o filme sofrível.
A mãe é uma cretina. Dá pra entender um pouco porque a jovem é assim destrambelhada. Nessa noite que nunca termina, acabamos entendendo os absurdos que ela passou e porque é desse jeito. O final melhora, demora muito pra chegar, mas melhora. A mãe perversa não conversou, não contou a filha o que já tinha há tempos decidido. É outra egoísta. E a filha faz o melhor que poderia ter feito há muito tempo, ir embora dessa casa. Uma terapia também ia ajudar.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Vera - 8ª Temporada

Assisti a 8ª Temporada (2018) de Vera no Film&Arts. Já estou com crise de abstinência, agora vou assistir a 9ª temporada, última que falta eu ver das disponíveis no canal. Vi que tem mais algumas, espero que uma hora eles coloquem pra ver. 
 

E não é que o legista que eu gosto voltou? Kingsley Ben-Adir está de volta.
No primeiro episódio um corpo é achado carbonizado dentro de um incinerador de um matadouro.
No segundo episódio um carro bate propositalmente no da frente que estava uma mulher que se acidenta e morre. Vera leva um tempo para ter certeza que não foi um acidente.

No terceiro episódio uma mulher aparece morta no quintal de sua bela casa. Ela tem uma vida pacata com marido e filhos. A filha adolescente está rebelde, mas nada fora do normal. Vera e equipe descobrem que a morta tinha um passado bastante conturbado.

No últimom um jovem aparece flutuando em um reservatório. Esse tem uma trama jovem muito triste.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Brick

Assisti Brick (2025) de Philip Kock na Netflix. Miguel Barbieri indicou esse filme alemão no instagram e eu corri pra ver. É genial! Sábado é dia de fantasminhas, mas nesse eu fiquei com os tijolinhos.

Um casal mora em um prédio e quando acorda todas as portas e janelas tem uma parede com um material cinza. Não há água, não há internet. Não há o que os faça quebrar, abrir. Ela é arquiteta e eles começam a descer andares pra tentar chegar no subsolo e tentar sair pelos túneis do metrô. Os dois são ótimos, ele é Mathias Schweighofer, ela é Ruby O. Fee.
Com a quebradeira andar por andar, eles vão encontrando outros moradores. Os personagens são ótimos. Amei o avô Axel Wener e a neta Sira Anna-Faal. Tem o casal vizinho ao lado, e ainda um homem estranho, Murathan Muslu e seu companheiro que está morto. O filme é muito bem estruturado, com ótimo suspense.
Beijos,
Pedrita

domingo, 21 de setembro de 2025

Grandes Cenas

Assisti Grandes Cenas da Casa de Cinema de Porto Alegre no Canal Curta! Descobri por um acaso esse programa que é apresentado pelo Matheus Nachtergaele. Curtinho, fala de uma grande cena de grandes filmes. Na internet descobri que está na terceira temporada. Vi episódios da primeira e da segunda. Após achar o primeiro zapeando, o que faço cada vez menos, usei aquele recurso de pedir para o sistema gravar todos, então eles vem aparecendo nas gravações.

O primeiro que vi foi Central do Brasil. O programa escolhe uma grande cena, integrantes do filme falam sobre a construção da cena. Essa da procissão é muito impactante mesmo. Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira atravessam uma procissão. A cena termina nas salas de ex-votos, onde a personagem desmaia e termina no colo da criança. Depois de contarem sobre a cena, mostrarem trechos, o episódio termina com a cena integral. Como amei esse formato. Quero ver se consigo ver outros. Só não vi dos filmes que ainda não assisti.
Acabei vendo Grandes Cenas dos filmes da minha vida. Em Como Nascem os Anjos falaram da cena que a personagem de Priscila Assum pede, apontando uma arma, pra moça mostrar os seios . Ela ainda uma menina queria ver os seios de uma linda mulher.

Outro filme da minha vida é A Ostra e o Vento. O diretor Walter Lima Jr. contou como foi realizada a cena do vento levando o lençol, Leandra Leal com apenas 13 anos correndo atrás, até a cena final quando o lençol cai nela na praia e ela menstrua sem ter ideia do que acontecia, já que vivia na ilha só com o pai. O diretor contou também sobre a seleção da atriz, como estava difícil encontrar uma jovem para o papel e que Leandra surgiu e ele percebeu que ela já estava pronta.


Mais um filme entre meus grandes filmes, Bicho de Sete Cabeças que foi um divisor de águas na minha vida, quando passei a ser da luta anti manicomial. Laís Bodanky fala da cena que o interno de Rodrigo Santoro vê uma oportunidade de fugir do manicômio, mas muito dopado por remédios, consegue ser capturado. É uma cena doída demais.

O último que vi foi Todas as Mulheres do Mundo. E foi uma aula de cinema, todos são, mas esse falou de como era, quando raramente se podia editar, os rolos de filme eram caríssimos. Após um dia exaustivo de gravação, eles não conseguiam finalizar a cena. Até que Paulo José colocou uma música na vitrola, Leila Diniz começou a dançar, eles filmaram, é uma bela e saudosa cena, com tanta naturalidade e beleza.
Beijos,
Pedrita